Com o segredo do sangue de Dylan exposto, a atmosfera ao seu redor se tornou ainda mais tensa. As palavras arrogantes e o comportamento hostil não passaram despercebidos, especialmente por aqueles que viam em Dylan uma fonte de poder.
Naquela noite, enquanto Dylan caminhava solitário pela rua deserta, foi emboscado por figuras encapuzadas. O ataque foi rápido e silencioso. Sentiu um pano úmido ser pressionado contra seu rosto, um cheiro forte invadindo suas narinas antes que sua visão escurecesse.Quando acordou, estava em um lugar escuro e frio, preso a uma cama de metal. Sentiu os pulsos e tornozelos amarrados firmemente, impossibilitando qualquer movimento. Olhou ao redor, tentando entender onde estava, mas tudo que via eram paredes metálicas e equipamentos cirúrgicos espalhados."Mas onde diabos estou?" murmurou Dylan, tentando se soltar.Ao seu lado, uma máquina complexa estava conectada a uma agulhApós ser resgatado e levado ao hospital, Dylan passou por uma bateria de exames. Lúcifer, reconhecendo a gravidade da situação, chamou Evelyn para garantir que Dylan recebesse o melhor atendimento possível. Evelyn, embora chateada pelo término recente com Luke, atendeu profissionalmente.— Dylan está bem, fisicamente — explicou Evelyn, com uma tristeza velada na voz. — Ele perdeu muito sangue, mas seu corpo está se recuperando rapidamente.Lorelai, embora grata pela ajuda de Evelyn, sabia que era hora de seguir em frente. — Obrigada por tudo, Evelyn. Agradeço de coração, mas acredito que esse seja nosso último contato.Evelyn assentiu, entendendo o sentimento. — Eu desejo o melhor para vocês. Cuide bem dele, Lorelai.Com Dylan estabilizado, ele foi liberado para ir para casa. Damian ficou ao seu lado durante todo o processo de recuperação, proporcionando apoio constante. No segundo dia após sair do cativeiro, Dylan recebeu uma visita especial de E
O ensino médio de Dylan passou de forma tranquila e alegre, sempre fazendo amigos e participando de eventos incríveis. No último ano, ele teve a oportunidade de jogar na final do campeonato de lacrosse, um momento que marcaria sua trajetória escolar. No dia da final, o campo estava vibrante com as cores da escola. O sol brilhava intensamente, iluminando cada canto do gramado bem cuidado. O jogo estava acirrado, com ambos os times lutando ferozmente pela vitória. Dylan, com sua habilidade e determinação, conduziu o time com maestria. Nos momentos finais, ele executou uma jogada impecável, driblando dois adversários antes de lançar a bola com precisão para o gol, selando a vitória do time. Os gritos de comemoração ecoaram pelo campo. Seus colegas o ergueram nos ombros, a emoção e a euforia eram palpáveis. A festa começou logo após o jogo, e todos foram convidados. O sentimento de nostalgia inundava Emma, Alex e Dylan, pois aquela seria a última festa dele
O Natal chegou, trazendo consigo a promessa de união e alegria. Lorelai havia decidido fazer uma grande comemoração, convidando todas as pessoas que participaram de sua jornada de crescimento. A casa estava magnificamente decorada, com luzes cintilantes, guirlandas verdes e vermelhas, e uma enorme árvore de Natal no canto da sala, repleta de enfeites e presentes. O jantar foi um banquete, com pratos tradicionais e sofisticados preparados com esmero. A mesa estava repleta de peru assado, pernil, diversas guarnições e sobremesas deliciosas. A casa estava cheia de risadas e conversas animadas, enquanto todos compartilhavam histórias e aproveitavam a companhia uns dos outros. Após o jantar, chegou a hora da troca de presentes. Dylan recebeu um presente especial de sua avó: um carro. Ele ficou sem palavras, emocionado com o gesto generoso. — Obrigado, vó! — disse Dylan, abraçando-a com força. — Isso significa muito para mim.<
A lua cheia brilhava intensamente no céu, iluminando a pequena cabana isolada na floresta. Dentro do pequeno cômodo escuro a garota respirava com dificuldade, tentando controlar o tremor em suas mãos. Seus olhos, dois lagos azuis, estavam fixos na porta, que ameaçava abrir a qualquer momento.Do lado de fora, ela podia ouvir os passos pesados e desequilibrados de seu pai bêbado. O som dos vidros quebrando e dos gritos dele reverberavam pela casa, fazendo-a encolher-se ainda mais. Cada noite era uma batalha para sobreviver, mas naquela noite, algo estava diferente. O silêncio súbito a assustou mais do que os gritos.De repente, um uivo distante ecoou pela floresta, penetrando o silêncio da noite. Lorelai se levantou lentamente, indo até a janela para olhar lá fora. A escuridão parecia mais ameaçadora do que nunca, e a sensação de estar sendo observada a fez recuar. O uivo se repetiu, mais próximo desta vez, e ela sentiu um frio na espinha.Sem aviso, a porta da casa foi arrombada com u
Lorelai estava sentada na beira da cama do hospital, sentindo-se muito melhor fisicamente, embora sua mente ainda estivesse um turbilhão de emoções. Ela olhava pela janela, observando o movimento das árvores ao vento, tentando fazer sentido do que lhe havia acontecido. Sua cabeça ainda latejava de vez em quando, mas os médicos garantiram que isso iria passar.O som de batidas suaves na porta a trouxe de volta à realidade. Dois policiais entraram, acompanhados de Helena, que parecia preocupada, mas deu a Lorelai um sorriso reconfortante.— Senhorita Lorelai? — começou um dos policiais, um homem de meia-idade com um olhar sério. — Nós temos algumas informações sobre o que aconteceu com você e seu pai.Lorelai assentiu, sentindo o coração acelerar. O policial continuou, escolhendo as palavras com cuidado.— Parece que seu pai foi atacado e morto por uma fera. Encontramos marcas e evidências que indicam um grande animal, possivelmente um lobo.As palavras pairaram no ar, pesadas. Lorelai
A vida na casa de Helena e sua família começou a se estabilizar para Lorelai. Ela se recuperava gradualmente dos ferimentos, e a presença amorosa de sua nova família adotiva trouxe conforto e segurança para sua mente atribulada. Uma nova rotina se estabeleceu, e Lorelai encontrou uma fonte de trabalho no bar e mercearia da família.Ela começou a trabalhar ao lado de Miguel, o filho mais velho de Helena. Miguel era um jovem gentil e prestativo, e logo se tornou um companheiro de trabalho confiável para Lorelai. Juntos, eles serviam os clientes e organizavam os produtos nas prateleiras, criando uma dinâmica amigável e eficiente.Uma tarde ensolarada, enquanto estavam trabalhando no bar, Lorelai viu seu reflexo no espelho atrás do balcão. As cicatrizes em seu rosto, resultado das garras do lobo, estavam visíveis, mas já começavam a cicatrizar. Ela tocou suavemente as marcas, ainda sem se recordar do terror daquela noite fatídica na floresta. Logo, os amigos de Miguel chegaram. Eles eram
O início do fim de semana chegou e Lorelai estava ansiosa por um momento de relaxamento. Helena sugeriu que ela passasse algum tempo com Beatriz, a filha adolescente, e Lorelai prontamente concordou. Após passearem pela cidade, comprando para Lorelai algumas novas roupas, elas passaram no mercado e compraram itens deliciosos, pois decidiram fazer um piquenique no campo próximo à casa, aproveitando o clima ensolarado e a brisa fresca.Enquanto saboreavam os sanduíches e conversavam sobre assuntos triviais, Lorelai viu uma oportunidade de abordar o assunto de Josh. Ela perguntou casualmente sobre ele, esperando obter alguma informação útil.— Então, Beatriz, você conhece bem o Josh, certo? — Lorelai perguntou, tentando não parecer muito interessada. Beatriz assentiu com um sorriso.— Sim, ele é um cara legal. Um pouco reservado às vezes, mas sempre prestativo! Sempre nos ajuda com o que é necessário e nunca pediu nada em troca.Aquela não era a resposta que Lorelai esperava ouvir. — Vo
A semana começou com a rotina pacata de Lorelai na mercearia. Ela cumprimentava os clientes com um sorriso, arrumava os produtos nas prateleiras e ajudava Miguel no caixa. Tudo parecia normal, mas algo estava mudando dentro dela.Enquanto trabalhava, Lorelai começou a sentir um mal-estar estranho se apoderando dela. Uma sensação de desconforto pairava em sua mente, e ela percebeu mudanças sutis em seus sentidos. Os sons ao seu redor pareciam mais nítidos, mais vívidos, como se suas orelhas estivessem captando cada ruído com uma intensidade incomum.Além disso, ela sentia uma fome insaciável, uma ânsia por comida que não podia ser saciada. No entanto, sempre que tentava comer algo, sentia um enjoo terrível, como se seu corpo rejeitasse qualquer alimento normal.Lorelai lutava para entender o que estava acontecendo com ela. Era como se algo dentro dela estivesse despertando, algo primal e instintivo que ela não podia controlar.A sensação de mal-estar atingiu o ápice quando Lorelai se v