O dia da eleição presidencial chegou com uma atmosfera de expectativa em todo o país. Lorelai estava no Palácio Presidencial, observando os preparativos para a cerimônia de posse do novo presidente. A sala principal estava decorada com bandeiras e flores, e os seguranças estavam posicionados em suas posturas formais. O novo presidente, um homem de meia-idade chamado Richard Donovan, estava se preparando nos bastidores. Ele tinha uma presença carismática e um discurso esperançoso que conquistou o coração da nação. Quando o momento chegou, Lorelai entregou a faixa presidencial a Richard com um sorriso sincero, sentindo um grande alívio e felicidade. — É uma honra passar essa responsabilidade para você, Richard. Tenho certeza de que você fará um excelente trabalho. — disse Lorelai, sua voz carregada de emoção. Richard agradeceu, e os aplausos ecoaram pela sala. Com a cerimônia concluída,
Depois de uma noite repleta de beijos e risadas, Emma adormeceu nos braços de Alex, sentindo-se segura e amada. A tranquilidade daquela noite contrastava fortemente com os eventos caóticos da festa. Na manhã seguinte, os dois acordaram meio atordoados, o brilho suave do sol penetrando pelas frestas das cortinas. Emma se espreguiçou, ainda aconchegada nos braços de Alex. — Bom dia — murmurou ela, um sorriso tímido nos lábios. Alex retribuiu o sorriso. — Bom dia, Emma. Dormiu bem? — Muito bem. — respondeu ela. A calmaria foi interrompida pelo som de batidas fortes na porta. Alex e Emma trocaram olhares curiosos antes de Alex se levantar para atender. Ele abriu a porta e se deparou com Dylan, que estava visivelmente abatido, os olhos vermelhos e a roupa amarrotada. O cheiro das poções ainda pairava no ar ao seu redor. — Dylan? — Alex exclamou, surpreso. — O que acont
Com o segredo do sangue de Dylan exposto, a atmosfera ao seu redor se tornou ainda mais tensa. As palavras arrogantes e o comportamento hostil não passaram despercebidos, especialmente por aqueles que viam em Dylan uma fonte de poder. Naquela noite, enquanto Dylan caminhava solitário pela rua deserta, foi emboscado por figuras encapuzadas. O ataque foi rápido e silencioso. Sentiu um pano úmido ser pressionado contra seu rosto, um cheiro forte invadindo suas narinas antes que sua visão escurecesse. Quando acordou, estava em um lugar escuro e frio, preso a uma cama de metal. Sentiu os pulsos e tornozelos amarrados firmemente, impossibilitando qualquer movimento. Olhou ao redor, tentando entender onde estava, mas tudo que via eram paredes metálicas e equipamentos cirúrgicos espalhados. "Mas onde diabos estou?" murmurou Dylan, tentando se soltar. Ao seu lado, uma máquina complexa estava conectada a uma agulh
Após ser resgatado e levado ao hospital, Dylan passou por uma bateria de exames. Lúcifer, reconhecendo a gravidade da situação, chamou Evelyn para garantir que Dylan recebesse o melhor atendimento possível. Evelyn, embora chateada pelo término recente com Luke, atendeu profissionalmente.— Dylan está bem, fisicamente — explicou Evelyn, com uma tristeza velada na voz. — Ele perdeu muito sangue, mas seu corpo está se recuperando rapidamente.Lorelai, embora grata pela ajuda de Evelyn, sabia que era hora de seguir em frente. — Obrigada por tudo, Evelyn. Agradeço de coração, mas acredito que esse seja nosso último contato.Evelyn assentiu, entendendo o sentimento. — Eu desejo o melhor para vocês. Cuide bem dele, Lorelai.Com Dylan estabilizado, ele foi liberado para ir para casa. Damian ficou ao seu lado durante todo o processo de recuperação, proporcionando apoio constante. No segundo dia após sair do cativeiro, Dylan recebeu uma visita especial de E
O ensino médio de Dylan passou de forma tranquila e alegre, sempre fazendo amigos e participando de eventos incríveis. No último ano, ele teve a oportunidade de jogar na final do campeonato de lacrosse, um momento que marcaria sua trajetória escolar. No dia da final, o campo estava vibrante com as cores da escola. O sol brilhava intensamente, iluminando cada canto do gramado bem cuidado. O jogo estava acirrado, com ambos os times lutando ferozmente pela vitória. Dylan, com sua habilidade e determinação, conduziu o time com maestria. Nos momentos finais, ele executou uma jogada impecável, driblando dois adversários antes de lançar a bola com precisão para o gol, selando a vitória do time. Os gritos de comemoração ecoaram pelo campo. Seus colegas o ergueram nos ombros, a emoção e a euforia eram palpáveis. A festa começou logo após o jogo, e todos foram convidados. O sentimento de nostalgia inundava Emma, Alex e Dylan, pois aquela seria a última festa dele
O Natal chegou, trazendo consigo a promessa de união e alegria. Lorelai havia decidido fazer uma grande comemoração, convidando todas as pessoas que participaram de sua jornada de crescimento. A casa estava magnificamente decorada, com luzes cintilantes, guirlandas verdes e vermelhas, e uma enorme árvore de Natal no canto da sala, repleta de enfeites e presentes. O jantar foi um banquete, com pratos tradicionais e sofisticados preparados com esmero. A mesa estava repleta de peru assado, pernil, diversas guarnições e sobremesas deliciosas. A casa estava cheia de risadas e conversas animadas, enquanto todos compartilhavam histórias e aproveitavam a companhia uns dos outros. Após o jantar, chegou a hora da troca de presentes. Dylan recebeu um presente especial de sua avó: um carro. Ele ficou sem palavras, emocionado com o gesto generoso. — Obrigado, vó! — disse Dylan, abraçando-a com força. — Isso significa muito para mim.<
A lua cheia brilhava intensamente no céu, iluminando a pequena cabana isolada na floresta. Dentro do pequeno cômodo escuro a garota respirava com dificuldade, tentando controlar o tremor em suas mãos. Seus olhos, dois lagos azuis, estavam fixos na porta, que ameaçava abrir a qualquer momento.Do lado de fora, ela podia ouvir os passos pesados e desequilibrados de seu pai bêbado. O som dos vidros quebrando e dos gritos dele reverberavam pela casa, fazendo-a encolher-se ainda mais. Cada noite era uma batalha para sobreviver, mas naquela noite, algo estava diferente. O silêncio súbito a assustou mais do que os gritos.De repente, um uivo distante ecoou pela floresta, penetrando o silêncio da noite. Lorelai se levantou lentamente, indo até a janela para olhar lá fora. A escuridão parecia mais ameaçadora do que nunca, e a sensação de estar sendo observada a fez recuar. O uivo se repetiu, mais próximo desta vez, e ela sentiu um frio na espinha.Sem aviso, a porta da casa foi arrombada com u
Lorelai estava sentada na beira da cama do hospital, sentindo-se muito melhor fisicamente, embora sua mente ainda estivesse um turbilhão de emoções. Ela olhava pela janela, observando o movimento das árvores ao vento, tentando fazer sentido do que lhe havia acontecido. Sua cabeça ainda latejava de vez em quando, mas os médicos garantiram que isso iria passar.O som de batidas suaves na porta a trouxe de volta à realidade. Dois policiais entraram, acompanhados de Helena, que parecia preocupada, mas deu a Lorelai um sorriso reconfortante.— Senhorita Lorelai? — começou um dos policiais, um homem de meia-idade com um olhar sério. — Nós temos algumas informações sobre o que aconteceu com você e seu pai.Lorelai assentiu, sentindo o coração acelerar. O policial continuou, escolhendo as palavras com cuidado.— Parece que seu pai foi atacado e morto por uma fera. Encontramos marcas e evidências que indicam um grande animal, possivelmente um lobo.As palavras pairaram no ar, pesadas. Lorelai