LizbethOlhei em direção ao relógio mais uma vez, nervosa demais para me levantar e ir pegar meu celular na bolsa pendurada do outro lado do quarto.Durante as últimas duas horas, eu estive sentada na mesma posição, esperando por novidades de Molly e o bebê. O susto que tomamos quando Molly disse estar sentindo contrações foi imenso, principalmente porque não estávamos em casa quando as dores começaram e também porque não estava na hora.Não era para o parto acontecer agora, mas, pelo jeito, meu futuro irmão ou irmã — não sabia ainda, os dois decidiram só descobrir quando a criança nascesse — estava sem muita paciência para esperar mais uma semana. E eu jamais reclamaria isso, estava mais do que ansiosa para conhecer seu rostinho. Se bobear, eu estava mais ansiosa do que eles, afinal, quando eu poderia imaginar que teria uma família novamente?Acho que nunca havia ficado tão ansiosa por notícias quanto estava naquele momento, afinal, estava sozinha naquele quarto, já que Ashley e Zach
Molly Acertando meu penteado, passei os olhos por todos os pratos na mesa: peru com recheio de castanha portuguesa, batatas assadas, costelas de porco, stuffing, gravy e molho de cranberry, além de pratos vegetarianos para minha filha mais velha e bebidas para todos os gostos. Sorri em satisfação, sabendo que a quantidade de comida, feitas em casa por mim, Lizbeth, Luke, Ashley e Zach, com toda a certeza seria suficiente para alimentar nossas famílias e amigos. Esse seria nosso primeiro natal na nova casa. Estávamos morando ali há pouco mais de cinco meses. Luke, eu e nossas filhas estávamos muito bem em nosso apartamento, havia pouco mais de cinco anos. Porém quanto mais a carreira dele e de Zach crescia, menor ficava a privacidade de nossa família. Pensando no bem-estar das nossas filhas, decidimos comprar uma espaçosa e muito bem vigiada casa, em Notting Hill. Apesar de ainda não estarmos acostumados com a nova casa – principalmente com fato dela ficar um pouco mais afastada d
Luke Eu estava cansado da semana pesada que havia tido, com todas as viagens para cidades vizinhas, para divulgação do álbum novo, mas jamais reclamaria dessa rotina e tinha certeza que Zach também não. Eram cinco anos de uma carreira consolidada e que cada vez mais me dava a certeza de que jamais seria capaz de fazer outra coisa, além disso. Já passava das uma da manhã, quando finalmente conseguimos terminar de colocar nossa filha mais nova para dormir. Desde que nascerá, Delilah era resistente ao sono, eram raros os dias em que ela dormia em um horário considerado normal para uma criança da sua idade. Quando eu estava em casa, sempre a colocava para dormir, independente do horário em que ela resolvesse adormecer. Eu amava demais minhas filhas, para deixar de fazer parte de qualquer momento de suas vidas que fosse. Meu pai fizera o mesmo por mim e sabia que, onde quer que ele estivesse, estava orgulhoso de ver que eu seguia seus passos para tentar me tornar nem que fosse um terço
Fim de livro é sempre um momento complicado para mim! Por mais que eu ame finalizar uma história, fico com uma dorzinha no coração de saudades adiantadas! Gostaria de agradecer a cada pessoa linda que tirou um tempinho do seu dia para conhecer a história de Molly e Luke. Vocês não sabem quão feliz me deixam, e espero que tenham gostado! Um gigantesco agradecimento a minha querida amiga, leitora apaixonada, fundadora do ship #Lully e uma das minhas autoras favoritas, Ariadne Pinheiro. A senhorita conseguiu me deixar sempre animada para continuar a história com seu entusiasmo, principalmente quando eu não sabia se conseguiria continuá-la. Muito obrigada, de verdade! Espero que nos encontremos em outros livros! XO, Ana Luiza
Ana Luíza Marriel nasceu em 1995 e é uma autora nascida e criada em Minas Gerais.Descobriu sua paixão por livros aos treze anos, depois de pegar um livro emprestado com uma amiga. Outra grande paixão é a música. Ela só consegue escrever se sua playlist estiver rolando ao fundo e se for algo do 30 Seconds To Mars, Lana Del Rey ou Beyoncé. Com esse clima, a escrita flui maravilhosamente.Aos quinze, descobriu que tinha facilidade com as palavras quando produziu seu primeiro texto, mas parou de escrever e passou os três anos seguintes sem produzir novas histórias. Até que, em janeiro de 2014, já aos dezoito anos, voltou ao mundo da escrita e não saiu mais.Redes SociaisTerminou de ler e quer entrar em contato comigo, para conversar sobre o livro? Você me encontra nas seguintes redes:Instagram: @autora_analuizamarrielTikTok: autora_analuizamarrielWattpad: @AnaLuMarriel
A London Eye, também conhecida como Millennium Wheel, Roda do Milênio, é uma roda-gigante de observação, totalmente feita em vidro e que oferece vistas panorâmicas impressionantes, tanto da cidade como do campo. Ela é um dos símbolos de Londres, sempre aparecendo em listas dos lugares que você precisa conhecer quando vai à cidade. Mas se você prestar bastante atenção, ela também é um refúgio. Um refúgio para aqueles que sofrem e precisam de uma distração, para os artistas que precisam de inspiração. E também para aqueles que não imaginam o que procuram exatamente, mas acabam encontrando algo. Um amigo, uma nova música. E um amor.
Molly Quando meus pais me perguntaram se deixar os Estados Unidos e consequentemente todo o conforto de nossa casa para vir a Londres, longe de toda a minha família e amigos, era realmente o que eu queria, eu não pensei nem duas vezes antes de dizer que sim. Mas agora que já estava morando na cidade dos meus sonhos há quase dois meses, eu via que a coisa era um pouco mais difícil do que parecia quando sonhava em me mudar para cá. Apesar de muito educados, os londrinos nem sempre eram muito amigáveis e estavam sempre em uma correria com a qual eu ainda estava tentando me acostumar. Sem contar que de todas as colegas de quarto que eu poderia ter, tinha de dividir o quarto justamente com a que aparentemente não gostava de ninguém. Desde que cheguei ali, no fim de maio, Isla nunca havia me olhado com uma cara boa ou me dito algo legal. Parecia estar irritada com o fato de que sua colega de quarto não era exatamente quem ela desejava que fosse, mas eu estava começando a me acostumar com
Luke Reli a letra pela terceira vez e acabei por apagar metade do que havia escrito — pela segunda vez em dez minutos. Nada parecia certo naquilo, e eu já estava cansado de reescrever aquela música, ainda sem um tema certo. Não era fácil ter de preparar uma música nova sem a ajuda de Zach, meu melhor amigo e a pessoa com quem eu tocava nas noites londrinas. Principalmente quando a única hora que eu tinha disponível para isso era durante meu horário de descanso no meu trabalho, um café badalado no centro da cidade. Aquele não era o trabalho com o qual eu sonhava, mas era o que eu precisava para me manter. O trabalho que, mesmo não me sustentando, eu realmente amava fazer era quando finalmente saía dali e, junto com meu amigo, ia tocar nas estações do metro. — Luke, seu horário de almoço ainda não acabou? — Lila, uma das minhas colegas de trabalho, perguntou, se aproximando. — Ainda não. — Sorri, tentando voltar a prestar a atenção no meu processo de criação. Apesar de fazermos v