Molly Nunca imaginei que fosse me divertir tanto com uma viagem, mas após uma semana em família por Florença, cidade na qual o pai biológico de Lizbeth havia nascido, eu notei o quanto tinha sido boba por pensar assim.Eu, Luke e Lizbeth nos divertimos horrores, conhecendo vários pontos turísticos da cidade, aprendendo mais sobre a cultura do lugar e comendo mais do que seria necessário para aguentarmos todos os passeios.Naquele momento, estávamos terminando de alugar um carro para que pudéssemos dar início a nossa segunda e última semana de nossa lua de mel. No caso, eu e Luke estávamos seguindo para a costa oeste dos Estados Unidos, já que nossa filha resolveu voltar direto para Londres e ficar os dias seguintes com Ashley, dizendo que precisávamos de um tempo só nosso.E mesmo com nossos protestos e pedidos incessantes de que ela nos acompanhasse, Lizbeth bateu o pé e disse que esse era seu presente de casamento para nós dois. “Vocês já estão fazendo tanto por mim, me deixem dar
Um ano depois... Eu me olhei no reflexo do espelho mais uma vez, respirando fundo para o que estava por vir. Mais uma noite de apresentação do espetáculo atual da companhia, a última da temporada, e eu sentia novamente a mistura de dever comprido misturado com tristeza pelo fim. Meu ano havia sido tão incrível, que eu ainda estava tentando entender que realmente essa era minha vida agora. As coisas estavam cada vez melhores, tanto em minha vida pessoal quanto no profissional. O verão desse ano marcava o primeiro aniversário de casamento meu e de Luke, que continuava me fazendo a mulher mais feliz do mundo desde que entrou em minha vida há quase três anos. Nunca pensei que ia sentir isso um dia, isso de me apaixonar por alguém mais e mais a cada dia, mas Luke conseguia causar essa magia em mim e eu jamais reclamaria disso. Até adorava me sentir assim, como uma adolescente apaixonada. Lizbeth estava cada vez mais alta e não nos dava nenhum trabalho, era sempre muito focada em seus e
LizbethOlhei em direção ao relógio mais uma vez, nervosa demais para me levantar e ir pegar meu celular na bolsa pendurada do outro lado do quarto.Durante as últimas duas horas, eu estive sentada na mesma posição, esperando por novidades de Molly e o bebê. O susto que tomamos quando Molly disse estar sentindo contrações foi imenso, principalmente porque não estávamos em casa quando as dores começaram e também porque não estava na hora.Não era para o parto acontecer agora, mas, pelo jeito, meu futuro irmão ou irmã — não sabia ainda, os dois decidiram só descobrir quando a criança nascesse — estava sem muita paciência para esperar mais uma semana. E eu jamais reclamaria isso, estava mais do que ansiosa para conhecer seu rostinho. Se bobear, eu estava mais ansiosa do que eles, afinal, quando eu poderia imaginar que teria uma família novamente?Acho que nunca havia ficado tão ansiosa por notícias quanto estava naquele momento, afinal, estava sozinha naquele quarto, já que Ashley e Zach
Molly Acertando meu penteado, passei os olhos por todos os pratos na mesa: peru com recheio de castanha portuguesa, batatas assadas, costelas de porco, stuffing, gravy e molho de cranberry, além de pratos vegetarianos para minha filha mais velha e bebidas para todos os gostos. Sorri em satisfação, sabendo que a quantidade de comida, feitas em casa por mim, Lizbeth, Luke, Ashley e Zach, com toda a certeza seria suficiente para alimentar nossas famílias e amigos. Esse seria nosso primeiro natal na nova casa. Estávamos morando ali há pouco mais de cinco meses. Luke, eu e nossas filhas estávamos muito bem em nosso apartamento, havia pouco mais de cinco anos. Porém quanto mais a carreira dele e de Zach crescia, menor ficava a privacidade de nossa família. Pensando no bem-estar das nossas filhas, decidimos comprar uma espaçosa e muito bem vigiada casa, em Notting Hill. Apesar de ainda não estarmos acostumados com a nova casa – principalmente com fato dela ficar um pouco mais afastada d
Luke Eu estava cansado da semana pesada que havia tido, com todas as viagens para cidades vizinhas, para divulgação do álbum novo, mas jamais reclamaria dessa rotina e tinha certeza que Zach também não. Eram cinco anos de uma carreira consolidada e que cada vez mais me dava a certeza de que jamais seria capaz de fazer outra coisa, além disso. Já passava das uma da manhã, quando finalmente conseguimos terminar de colocar nossa filha mais nova para dormir. Desde que nascerá, Delilah era resistente ao sono, eram raros os dias em que ela dormia em um horário considerado normal para uma criança da sua idade. Quando eu estava em casa, sempre a colocava para dormir, independente do horário em que ela resolvesse adormecer. Eu amava demais minhas filhas, para deixar de fazer parte de qualquer momento de suas vidas que fosse. Meu pai fizera o mesmo por mim e sabia que, onde quer que ele estivesse, estava orgulhoso de ver que eu seguia seus passos para tentar me tornar nem que fosse um terço
Fim de livro é sempre um momento complicado para mim! Por mais que eu ame finalizar uma história, fico com uma dorzinha no coração de saudades adiantadas! Gostaria de agradecer a cada pessoa linda que tirou um tempinho do seu dia para conhecer a história de Molly e Luke. Vocês não sabem quão feliz me deixam, e espero que tenham gostado! Um gigantesco agradecimento a minha querida amiga, leitora apaixonada, fundadora do ship #Lully e uma das minhas autoras favoritas, Ariadne Pinheiro. A senhorita conseguiu me deixar sempre animada para continuar a história com seu entusiasmo, principalmente quando eu não sabia se conseguiria continuá-la. Muito obrigada, de verdade! Espero que nos encontremos em outros livros! XO, Ana Luiza
Ana Luíza Marriel nasceu em 1995 e é uma autora nascida e criada em Minas Gerais.Descobriu sua paixão por livros aos treze anos, depois de pegar um livro emprestado com uma amiga. Outra grande paixão é a música. Ela só consegue escrever se sua playlist estiver rolando ao fundo e se for algo do 30 Seconds To Mars, Lana Del Rey ou Beyoncé. Com esse clima, a escrita flui maravilhosamente.Aos quinze, descobriu que tinha facilidade com as palavras quando produziu seu primeiro texto, mas parou de escrever e passou os três anos seguintes sem produzir novas histórias. Até que, em janeiro de 2014, já aos dezoito anos, voltou ao mundo da escrita e não saiu mais.Redes SociaisTerminou de ler e quer entrar em contato comigo, para conversar sobre o livro? Você me encontra nas seguintes redes:Instagram: @autora_analuizamarrielTikTok: autora_analuizamarrielWattpad: @AnaLuMarriel
A London Eye, também conhecida como Millennium Wheel, Roda do Milênio, é uma roda-gigante de observação, totalmente feita em vidro e que oferece vistas panorâmicas impressionantes, tanto da cidade como do campo. Ela é um dos símbolos de Londres, sempre aparecendo em listas dos lugares que você precisa conhecer quando vai à cidade. Mas se você prestar bastante atenção, ela também é um refúgio. Um refúgio para aqueles que sofrem e precisam de uma distração, para os artistas que precisam de inspiração. E também para aqueles que não imaginam o que procuram exatamente, mas acabam encontrando algo. Um amigo, uma nova música. E um amor.