Eu percebi que precisava de algo que eu já deveria ter aprendido que alguém de Finiti não poderia nunca deixar de buscar: informações. A pessoa que parecia certa para isso era K1.
Reuni todos na sala do conselho, os pais de Henri, os Mestres do Ar, Dash e Ilana. Esse era o grupo de confiança que eu acreditei que precisava participar dessa conversa.Chamei K1 que veio prontamente.- Pois não, majestade - disse ela, cordialmente.- Primeiro quero te agradecer pela ajuda, foi fundamental. - Foi por onde achei que deveria começar.- Por nada, essa é minha missão - ela respondeu, humildemente.- Mas, agora, não gostaria mais de estar por fora dos acontecimentos e para isso achei que seu conhecimento vai ser fundamental. Preciso saber de tudo. Não posso agir de forma inocente em relação a realidade. Antes de mais nada, na sua opinião, o que mais vocêPrecisávamos pensar, mas não adiantava de nada nos mantermos parados.Decidi que deveríamos conhecer o reino, as pessoas, como era o planeta. Segundo, K1, ou melhor, Shachi, desde que o Planeta Vermilion tornou-se o Reino Vermilion, fazendo parte do planeta criado pela Deusa Shiva, teletransportando por completo, toda sua estrutura, o que se via de maior diferença era o céu. Originalmente, a luz causava espetáculos incríveis, o que, apesar de uma tentativa de ser reproduzido, não chegava nem perto. Pequenos detalhes como esse eram muito bem percebidos pela população, que era muito artística e criativa. Eles tinham uma lógica parecida com a do povo de Finiti. Uma forma de reposição de energia era gerada pelo funcionamento cerebral que tinha como gatilho a criatividade artística.- Boa tarde, majestade. - K3 se ajoelhava diante de mim.- K3, já falamos sobre isso, não tem necessidade de ajoelhar-se - eu expliquei novamente. - Majestade, a K1 conversou conosco e explic
Os dias foram se passando e aos poucos, além de conhecer bem melhor o povo, fui me acostumando com aquela vida. Visitei Finiti, que havia ficado anexo ao Reino Vermilion e também os lobos. As comunidades haviam se integrado muito bem e eu os aconselhei a passarem mais tempo em Vermilion. Na verdade, muitos já haviam feito isso. Alguns lobos inclusive já haviam até conhecido companheiras, lá. Não foi algo chocante, os habitantes de Vermilion eram absolutamente evoluídos intelectualmente e abertos a outros povos. Fui, então, conhecer os exércitos. E foi aí que tive minha surpresa. Eles tinham locais como as Zonas Livres. Os prédios também eram flutuantes e eles poderiam treinar lá dentro sem que destruíssem nada ou interferissem na vida de ninguém.Antes de mim, Nazer e Nazerith já haviam visitado o lugar uma vez, conheceram o Exército B. Eles eram m
Confesso que tinha tido pouco tempo na companhia de Drácula e, apesar de não ter tido a oportunidade de uma comprovação, o fato de existirem lobisomens deixava bastante real a possibilidade de existirem Vampiros. Confesso que minha memória vagamente reconhecia alguma situação de "Planeta Dracs" muito distante, sem contexto. Henri, evidentemente como sempre, já me dizia que desconfianças não são para ficar guardadas.- Você falou Dracs, por acaso conhecem Drácula? - perguntei.- Drácula? - Não podia saber se o tempo que esse nome passou pela cabeça de Paole foi pensando se mentiria ou se foi por uma lembrança saudosa. - Sim, ele foi nosso Rei, lutou com todas as suas forças por nós, mas não conseguiu nos salvar no fim.- Me tire uma dúvida, por favor, vocês são vampiros? - Essa segunda pergunta, sim, deixou-o tra
Eu vi Tocqueville e ele olhou como se pedisse desculpas.- Como é seu nome? - perguntei.- Brinshen - ele respondeu temeroso.- Certo, Brinshen, qual é o problema?- O problema é que nós não sabíamos, mas alguns lobos criaram no subsolo uma... Como posso dizer? Uma comunidade de gatas. Quando estávamos por partir, muitos casais ficaram com receio de pedir algo diferente do acordo que o Alfa fez com Freya e clandestinamente lobos trouxeram gatas. Na verdade eram mesmo muitas. Quando eu descobri eu não consegui sequer imaginar como eles conseguiram camuflar tão bem tantas. Mas os vampiros capturados conseguiram quebrar algumas estruturas frágeis lá debaixo e acabaram no mesmo ambiente que elas. Nós ainda não sabemos o que aconteceu, pois as saídas delas foram fechadas por dentro. E.. - Ele hesitou. - Tem mais? - Fiquei surpreso. - Os lobos, a pedido delas,
- Como foi com os vampiros? Missão tranquila, né? - Elaryan estava nos aguardando sentada em à nossa mesa de jantar, junto com meus pais e Ilana. - Eu estava contando para sua esposa que, inevitavelmente, essa vampira Lavigne, que você acabou de conhecer, vai entrar de cabeça na vida de vocês e que será muito bom, para ela não ter medo disso. Aliás, uma das pessoas mais interessantes que já conheci, quer dizer que ainda irei conhecer. Mas vamos ao assunto principal, nem se preocupe que já contei tudo que aconteceu para eles.Estamos de mudança! Olha que notícia boa, não é mesmo? E vou precisar de sua ajuda!Dash estava realmente próximo de Elaryan e achou que seria uma boa hora de colocar uma ideia que ele teve em prática. Ele tinha me contado, mas eu não achei que haveria alguma oportunidade. Tentaria copiar os poderes dela. Ele tinha praticado, com autorização de todos, claro, e já estava muito bom nisso. Ele deu mais um pequeno passo imperceptível e agora era só
Assim que saímos, três seres apareceram à nossa frente.- Eu disse que algo estranho tinha acontecido. - Um deles falava para o outro. - Algo estranho é o modo de dizer, não é? - Isso aqui é uma civilização inteira que simplesmente surgiu. Não se trata de morte em massa... Todas as estruturas vieram junto... - Podíamos ouvir a conversa deles, mesmo enquanto nos sobrevoavam. Pareciam nem se importar conosco, ali embaixo.- Ei! - Chamei a atenção deles. - Que vocês acham de descerem aqui, ou a gente pode subir também e trocarmos informações sobre o que aconteceu?- Ele está falando com a gente? - Aparentemente iam começar um jogo de soberba. - Sim, ele está! - E pelo que entendi ele acha que pode nos contar algo que não podemos descobrir, dando informações em troca para ele. É isso mesmo?
- Henri! - Tocqueville gritou e eu reconheci de longe. - Temos um problema muito sério. Como o Sr. Paole aconselhou antes de ir, observarmos e monitoramos para saber se as gatas se transformariam em vampiras, nós acompanhamos de perto e isso realmente não aconteceu. Ao que tudo indica os vampiros guardiões do Sangue realmente não transformam ninguém. - O que aconteceu, então, Toc? - me antecipei, ansioso por saber logo. - Os lobos que chegaram a se relacionar com as gatas depois delas terem sido mordidas ficaram doentes. Ficaram acamados, não conseguiam se levantar, mas eles despertaram descontrolados e começaram a atacar. Todos que mordiam se transformavam na mesma criatura. São lobisomens totalmente insanos e sedentos por sangue. Eu evacuei o que consegui da cidade para Finiti e criamos uma barreira, mas não sei por quanto tempo ela vai durar. - Vamos para lá - Ordenei a todos. - Mas é os "anjos"? - Nazerith me perguntou. - Se eles quiserem ajudar serão bem-vin
Ela conversou com alguém ao lado dela que me parecia uma figura conhecida, mas não conseguia reconhecer. - Prefiro chamar uma pessoa primeiro aqui para avaliar essa história melhor, se me permitir - ela parecia tentar ganhar tempo, barganhar de alguma forma. - E quem seria essa pessoa? - tive que perguntar. - Seu nome é Athos e eu precisaria enviar um sinal para que ele viesse para cá por teletransporte. - Ela explicou e eu não podia acreditar que isso seria possível, até que enfim uma boa notícia. - Athos? Vocês conhecem Athos? E esse ao seu lado é Lúcifer? - Agora que ela me trouxe Athos na memória é que pude reconhecê-lo. - Henri é você? - Lúcifer gritou, me identificando de volta.- Sim, sou eu! Somos dois em um, Magno e eu, acho que você não chegou a saber disso, não é? - Me aproximei mais, mas p