Nada na vida tem fim, enquanto tiver um sopro de vida, tem esperança, que cada um encontre seu ciclo e seu caminho. Obrigado a todos que acompanharam este trajeto. Até breve.
Sentado em uma jatinho particular, Leonardo se encontra pensativo, ele está voltando para casa após morar muitos anos fora. Ele tenta imaginar como seu pai está, se encosta na poltrona e deixa seus pensamentos voltarem à noite anterior. Estando em um clube com seu único e melhor amigo, Rafael Goulart, seu celular toca e ele vai até um local afastado, para atender, era o secretário de seu pai, lhe informando que após uma reunião. Seu pai passou mal, sendo internado às pressas e estava em coma. “Quando foi isso?” Perguntou Leonardo."Mais cedo, senhor, mas só pude ligar agora, pois estava providenciando a internação dele, gostaria de pedir para voltar, pois sua presença é necessária neste momento”. Disse o homem. “Pode providenciar a minha volta hoje mesmo, só preciso passar no hotel e pegar minha bagagem”. Disse desligando o telefone. Ele fica parado por uns minutos e depois retorna procurando Rafael, assim que chega perto lhe dá um sinal e vai com ele até um canto para falar com o am
Catarina estaciona seu carro e desce rapidamente, olhando o relógio, fica indignada. Ela gosta de abrir o restaurante, Justo naquele dia, seu celular não despertou "Por que foi acontecer logo hoje?" pensa ela. Assim que entra correndo na cozinha encontra Aurora quem diz. “Calma, não precisa correr, eu cheguei um pouco adiantada e já comecei a verificar tudo que precisa”. Disse com um sorriso. “Devia ter me chamado! Logo hoje, meu celular não despertou.” “Seu relógio biológico te acordaria, por isso deixei que descansasse um pouco mais.” Aurora é a melhor amiga de Catarina, estudou economia, sendo seu braço direito no restaurante, ela quem cuida da parte burocrática e também gerencia o restaurante, a amizade delas vem da adolescência, pois estudaram no mesmo colégio. Sem a ajuda de Aurora, Catarina não teria tempo de dedicar ao que mais ama, a cozinha. Ela ama elaborar pratos, e cuidar da cozinha. É no fogão que Catarina mais gosta de ficar, cuidar de cada prato que prepara para
Quando Catarina decidiu montar o restaurante, ela queria uma modernidade, ainda não vista na cidade. Ainda estudando, arrumou um emprego para juntar dinheiro, a ajuda de sua mãe foi muito importante para ela, Catarina não tinha tempo de se divertir como a maioria de suas colegas, sua dedicação ao estudo e o trabalho não dava tempo de divertir. Quando terminou a faculdade, aos 18 anos, teve a sorte de conhecer no trabalho um casal que tinha um bom terreno perto dos melhores hotéis da cidade, eles queriam vender o local, para ir morar com os filhos, já que moravam em Portugal. Por conhecê-la, ofereceram uma proposta irrecusável por gostarem muito dela, eles sabiam de toda sua perseverança e de seus sonhos, assim ela pode conseguir um local perfeito para construir, sua mãe também investiu para a construção. Ela fez um restaurante com a cozinha centralizada, sendo que meia parede servia para ser entregue os pratos, a outra parte a cima era de vidro, dando oportunidade aos clientes,
Catarina é a primeira a terminar, logo ela se levanta e vai tomar um banho e se trocar, quando volta, Aurora está desligando o computador. “Como está agora depois de um banho?” Aurora pergunta. “Revigorada”. Diz Catarina, “vá também, assim teremos tempo de descansar antes de sair.” “Ok, espere que eu não demoro, e já te passo como foi nosso dia,” disse levantando e seguindo para o banheiro. Catarina, enquanto espera Aurora, liga para sua mãe. “Olá, minha rainha!” Disse rindo. “Filha, que bom que ligou, estamos ansiosas aqui, como foi com os críticos?” Perguntou D. Alice. “Mãe, só saberemos, quando eles enviarem a avaliação, e demora uns dias, vamos ter que esperar um pouco. É melhor não pensar muito no assunto.” Fala transmitindo uma confiança, que não está sentindo. “Mas demora?” Alice pergunta. “Realmente não sei, mas conversamos quando eu chegar em casa, estou esperando Aurora e depois vamos para casa, liguei só para avisar que logo estaremos aí.” Fala querendo en
“Pode me acompanhar até o consultório?” Leonardo olha para Rafael e o secretário e diz. “Venham também, posso precisar de vocês.” O médico os leva a um consultório que fica no final do corredor. “Entrem por favor!” Sentando em sua mesa, ele é direto com Leonardo. “Sentem-se, seu pai teve um derrame, foi muita sorte ter sido socorrido rápido.” “Como assim?” Leonardo pergunta surpreso. “Nestes casos, quando mais rápido é socorrido, mais podemos fazer pelo paciente,” explicou o médico. “Fizemos tudo que foi possível para salvar a vida do paciente, agora teremos que esperar para saber se terá algum tipo de sequelas. “Mas que tipo de sequela, pode acontecer?” Pergunta Leonardo apreensivo. “Infelizmente não sabemos senhor, teremos que aguardar ele acordar, para uma avaliação completa, no momento ele se encontra em coma induzido, pois precisamos de tempo para a recuperação dele, ao passar por uma cirurgia na cabeça, o coma induzido, ajuda a deixar o paciente a se recuperar melhor
Rafael é o primeiro a descer, ele busca informação sobre onde fica o restaurante. Consequentemente, informação sobre o lugar. O recepcionista o atende prontamente.Após obter as informações, fica observando o lugar, eles estão em um dos hotéis, do pai de Leonardo. De repente ouve uma risada suave como uma nota musical, ele olha na direção de onde veio e seus olhos se fixam em uma linda moça, em um grupo de quatro mulheres, ele não consegue desviar o olhar, Rafael, observa ela inteira, analisando tudo, até o que ela veste. Uma blusa verde, deixando seus ombros descobertos, marcando seu corpo como uma segunda pele, a calça branca colada no quadril, moldando o corpo perfeito. Ele, olha tão fixo que ela percebe que está sendo observada. Quando procura pelo lugar, o olhar dos dois se encontram, Rafael se perde naquele olhar verde e brilhante, Aurora fica sem graça e sendo a primeira a desviar o rosto e segue em direção às outras, Rafael sai do transe, quando Leonardo toca seu ombro lhe c
“Desculpe a intromissão!” Fala chamando atenção de todas. Aurora neste momento fica vermelha, igual a um pimentão. “Permita que me apresente, sou Rafael, o rapaz, que a senhorita se chocou, é meu amigo, peço desculpas pelo jeito dele, mas hoje, literalmente, não foi um bom recomeço. Chegamos hoje e não foi fácil o dia. Peço desculpas, mais uma vez.” Rafael é claro nas suas palavras. Catarina logo se recompõe. “Prazer, Rafael, tudo bem, eu fui desastrada, levantei apressada”. Percebendo o olhar de Aurora, Catarina faz as apresentações. “Esta é minha mãe, Alice, essa, é Madalena, mas chamamos de Lena, pois é nosso anjinho, que cuida de nós!” E olhando para a amiga diz. “Esta é minha amiga e irmã Aurora!” Rafael cumprimenta todas, mas segura as mãos de Aurora mais um pouco, todas percebem que está criando um clima entre os dois. Alice sorri para Madalena. “Quer se juntar a nós um pouco?” Pergunta Alice sorrindo. Madalena, olha para ela e entende o que ela está fazendo. “S
Enquanto Catarina dirigia para casa, todas estavam curiosas com Aurora. “Amiga, conte para gente, o que achou do Rafael?” Aurora fica vermelha e responde. “É, parece ser, um rapaz legal. Uma pessoa agradável.” “Aurora!” Disse Alice, “todas percebemos uma química entre vocês, não precisa se conter ao conversar com a gente.” Disse com suavidade, “deve esquecer seu passado e dar oportunidade, se dê uma chance. Ele é um rapaz charmoso e bonito e o mais importante, parece que gostou de você.”“Percebi tia.” Disse com sinceridade, “mas conhecem minha história, não quero me machucar de novo.” Disse com uma tristeza na voz. Madalena, que está sentada do lado de Aurora, pega sua mão e diz.“Filha, olha para suas mãos, está vendo?” “O que Lena?” Pergunta Aurora sem entender. Fazendo um carinho ela fala. “Sua mão não tem um dedo parecido com o outro, eles não são iguais. Então não julgue alguém por achar que se parece com outro.” Todas ficam caladas diante do que Madalena fala, Aurora olha