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Capítulo 04: Catarina comemora, Leonardo se decepciona.

Catarina é a primeira a terminar, logo ela se levanta e vai tomar um banho e se trocar, quando volta, Aurora está desligando o computador. 

“Como está agora depois de um banho?” Aurora pergunta. 

“Revigorada”. Diz Catarina, “vá também, assim teremos tempo de descansar antes de sair.” 

“Ok, espere que eu não demoro, e já te passo como foi nosso dia,” disse levantando e seguindo para o banheiro. 

Catarina, enquanto espera Aurora, liga para sua mãe. 

“Olá, minha rainha!” Disse rindo. 

“Filha, que bom que ligou, estamos ansiosas aqui, como foi com os críticos?” Perguntou D. Alice. 

“Mãe, só saberemos, quando eles enviarem a avaliação, e demora uns dias, vamos ter que esperar um pouco. É melhor não pensar muito no assunto.” Fala transmitindo uma confiança, que não está sentindo. 

“Mas demora?” Alice pergunta. 

“Realmente não sei, mas conversamos quando eu chegar em casa, estou esperando Aurora e depois vamos para casa, liguei só para avisar que logo estaremos aí.” Fala querendo encerrar as perguntas. 

“Tudo bem filha, avisa Aurora que Lena preparou o lanche preferido dela,” disse rindo. 

“Hummm, só para a Aurora?” Disse fazendo charme. 

“Sabe que não, mas Lena cada dia, procura agradar uma de vocês,” Alice falou achando graça de Catarina. 

“Tudo bem, mãe, logo chegaremos em casa, beijos.” 

“Beijos filha, e dirija com cuidado,” disse desligando o telefone.

Aurora que está saindo do banho pergunta: 

“Que foi que está rindo?” Pergunta curiosa. 

“Lena pediu para avisar que preparou seu lanche preferido.” 

“Amo essas duas,” Aurora falou, “sabe que todas são uma família para mim,” disse com um toque de melancolia na voz. 

“Amiga, sabe que faz parte de nossa família a anos, por isso tire essa tristeza da voz, e enquanto seguimos para casa vai me contando como foi o nosso dia, a casa estava lotada, graças a Deus, e espero que continue assim.” Fala tentando parecer animada. 

“Quanto a isso, não se preocupe, independente da opinião dos críticos, sabe que nosso movimento é muito, bom.” Falou pegando o braço de Catarina para saírem. 

Após verificarem que trancaram tudo, elas param na calçada e olham o restaurante, 

“Nossa! Amo este lugar!” Falou Catarina. Observando tudo com um brilho no olhar.

“Eu também, amiga. Tenho muito orgulho de fazer parte dele e de sua história.” Fala com carinho. 

“É, mas não quis ser minha sócia,” disse Catarina. 

“Sabe que este é seu sonho, sou feliz sendo sua parceira, mas sociedade não faz parte de mim”. Disse rindo e se desculpando. “Prefiro, assim, ser seu braço direito e ajudar você nas suas conquistas.

“Queria entender isso, Aurora,” Catarina fala, “devo tudo a vocês, que sempre estiveram do meu lado. É justo ter você como sócia no restaurante.

“Amiga, relaxa, acredite, estou feliz em ser sua gerente, não preciso ser sua sócia. Agora vamos, pois sua mãe e Lena já devem estar esperando.” Fala a levando em direção à saída.

Enquanto as duas caminhavam para o carro, eram admiradas pelas pessoas que passavam. Catarina e Aurora tem a mesma altura, mas a beleza das duas são diferentes, Catarina tem longos cabelos ruivos e ondulados, os olhos são de uma cor cinza, em tom claro, seus lábios são sensuais, naturalmente vermelho, ela tem uma pele de pêssego, Aurora tem os olhos verdes e seu cabelo é um contraste de Catarina, pois são castanhos escuros e ela mantém ele na altura dos ombros, seu rosto é marcante pelo brilho de vigor, está sempre sorrindo, Aurora tem uma natureza muito alegre, as duas tem um corpo invejável e perfeito. Logo Catarina segue para sua casa.

Leonardo e Rafael, após chegarem, seguem direto para o hospital, o motorista já estava esperando por eles. Quando Leonardo chega ao departamento de atendimento, ele se encontra com o secretário do pai. 

“Alguma notícia que ainda eu não saiba?” Perguntou ríspido. 

“Não, senhor”. Respondeu, “ainda não veio nenhum médico dar informação.” 

“Mas procurou saber na recepção?” Disse Leonardo irritado. 

“Calma Léo”! Falou Rafael, “não adianta ficar nervoso, vamos até a recepção saber notícias.” Fala mostrando, por onde devem ir.

O secretário do Sr. Plínio fica assustado com a forma de agir de Leonardo, "Ainda bem que estou me aposentando, pois trabalhar com este jovem não vai ser fácil. Pensou ele. 

Leonardo já tinha se afastado indo procurar notícias, logo ele volta com a fisionomia amarrada, seu amigo está sempre a seu lado. 

Impaciente, Leonardo começa a andar de um lado para o outro. 

“Leo,” diz Rafael, “sei que está impaciente, mas ficar andando assim não vai ajudar. Senta e tenta se acalmar até alguém vir com a notícia sobre seu pai.”

“Caramba, Rafa, como pode um hospital não ter informação para dar? Já faz horas que eles estão lá dentro, viajamos por 12:00 horas, chego e ainda nada de notícias?” Diz irritado.

“Pelo tempo, creio que não deve demorar alguém aparecer, sabe que a prioridade é cuidar do paciente,” disse Rafael. 

Decepcionado, Leonardo se senta. Receoso, o secretário se aproxima e fala, 

“Sr Leonardo, não lhe perguntei qual providência deseja que eu faça.”

Leonardo olha frio para ele, o homem se encolhe e suspira para continuar.

“Onde quer se acomodar? Na casa de seu pai?” Falou com a voz baixa.

Leonardo passou a mão pelo cabelo e respondeu com rispidez. 

“Não vou ficar lá, arrume dois quartos em um dos hotéis mais próximos, amanhã vejo com calma o que vou fazer.”

“Sim, Senhor!” Fala o homem, que se afasta o mais rápido, para longe dele e pega o telefone para arrumar os quartos. 

“Leo, se me permite dizer, o homem não tem culpa, não desconte sua frustração nele, está assustando as pessoas, amigo.” 

“Desculpe Rafa, realmente, estou frustrado e decepcionado, mas me conhece, é algo que quando percebo já agi.” 

“Eu sei amigo, mas tente se controlar um pouco.” Fala confortando seu amigo, colocando a mão em seu ombro. 

“Vou tentar, Rafael,” disse com uma voz cansada. 

Quando olha adiante, ele vê um médico caminhando para a sala onde estão. 

“Algum parente de Senhor Plínio Vilela?” Leonardo se levanta sentindo um arrepio e diz. 

“Eu, sou Leonardo, filho dele.” Leonardo se sentiu estranho ao se apresentar assim.........

Foi uma sensação desconfortável, anos se passaram para ele usar essa frase, seu olhar negro penetra os olhos do médico a sua frente. Sua vontade e dar a volta e sair daquele lugar, mas seus pés estão presos por uma armadilha invisível.

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