Senti saudades do meu amigo Do-Yoon e seus maravilhosos pratos. Lianna certamente estava muito feliz ao lado dele.
O jantar foi tranquilo e Colin e Charles foram polidos um com o outro. Na verdade, eu não esperava menos deles. Ambos eram homens maravilhosos, cada um do seu jeito. E eu não podia fingir que nunca gostei de Colin, porque estaria mentindo. Ele foi importante na minha vida e fazia parte dela. Foi o primeiro homem que beijei e com o qual perdi minha virgindade. E ficaria marcado para mim eternamente.
Apesar de ter dormido com Mariane na noite antes do casamento, ele sempre me tratou bem e respeitosamente. Fazia minhas vontades, era gentil e eu adorava a mãe dele.
O que me incomodava é que Colin era respeitoso demais. Tinha transtorno obsessivo compulsivo por limpeza, o que a meu ver parecia ter superado um pouco. Só transava numa cama, limpa, confortável e que se sentisse seguro quanto a eu não engravid
Um mês depois que iniciei na J.R Recording, contratei uma empresa terceirizada para uma auditoria na gravadora.No dia seguinte, assim que cheguei à minha sala, nem sequer havia tirado minha bolsa e a porta abriu-se de forma violenta, batendo na parede com um estrondo e Mariane entrou, sem pedir licença:- O que você está pensando? – Vociferou na minha direção.- Eu... Não sei do que você está falando. – Guardei minha bolsa no armário próximo da janela, tentando ficar calma.- Como assim você contratou uma empresa de fora para auditoria? Por acaso duvida das contas que apresentei até agora?- Sim, duvido. – Falei com tranquilidade, sentando-me na minha cadeira confortável e ligando o computador.- Vou falar para o nosso pai. Ele não vai aceitar isso. Eu tenho certeza.- Ele me deixou responsável pela par
- Nós... Nos falamos vez ou outra por telefone.- E você gosta de conversar com ele?- Eu... Gosto. Mas tentei muito fugir deste jantar. Só aceitei porque ele insistiu muito. E garantiu que iremos num restaurante Coreano que tem na capital. Como estou com muita saudade da minha culinária, acabei aceitando.Eu ri:- Fez muito bem. A vida está te dando um presente... Receba, amiga.- Como estou? – Ela girou, o vestido preto meio folgado, o decote comportado.- Está... Parecendo uma mulher que só quer comer comida coreana.Começamos a rir. Eu sabia que Yuna não gostava de se exibir, especialmente o corpo. E sinceramente, Colin não se importaria. Ele curtia muito mais conversar do que “trepar”. Para ele sexo era consequência. Para mim era causa. Por este motivo eu meio que sempre ficava um pouco frustrada depois das nossas transas. Ele seguia semp
- Eu penso que... Não quero os presentes. Eu pedi para o Papai Noel o meu papai e ele trouxe. Não preciso de mais nada... Não ouviram a minha mamãe? Ela disse “não”. E “não” é “não”. - Mas diga a ela que você quer ver o vovô e a vovó... Por favor. – Ele quase implorou.- Eu não quero mais ver vocês – ela foi firme – Nunca mais.- Não pode dizer “nunca”. Você só tem cinco anos. – Ele balançou a cabeça, confuso.- Jordan, deu! Ela já lhe deu a resposta que você queria. Agora vamos embora. – Calissa tentou puxá-lo.Ele me encarou e depois olhou para Melody, os olhos um pouco menos raivosos. Acenou para ela e virou as costas, indo com Calissa para o carro.Fechei a porta e fui até Melody, abraçando-a, n&atild
Esqueci tudo que havia acontecido horas antes. Charles me curava de qualquer dor, por pior que fosse. Simplesmente porque eu sabia que não existia nada pior do que ficar longe dele.“El cantante” abriu os grandes lábios, lambendo vagarosamente cada centímetro da extensão da minha boceta, atentando-se ao clitóris, sabendo o prazer que aquele ponto me causava.Tive que conter-me para não gozar naquele momento, em minutos que ele havia começado a me tocar. Abri os olhos e a visão dos cabelos negros e lisos se movendo entre minhas pernas era simplesmente sem explicação.Gemi alto, chegando ao meu ápice, não conseguindo esperar mais. Ele não parou, aparando com a língua cada gota de prazer que meu corpo produzia em contato com o dele.- Minha melodia preferida... – Falou, num fio de voz, a língua ainda trabalhando entre minhas pernas.
Contei a Charles o que havia acontecido. Ele ouviu tudo atentamente. Quando acabei, permaneceu em silêncio, parecendo tentar assimilar o que eu havia dito. - Charles... O que tem a dizer sobre o que lhe contei? - Eu não quero esta gente perto da nossa filha, Sabrina. - Eu sei... Por isso mesmo os impedi de tocarem nela. Eles não a merecem. - Melody... Disse mesmo que não queria vê-los? – vi os olhos dele marejarem – Esta menina é simplesmente fantástica. Linda, inteligente, carinhosa... Deus, será que mereço tanto? - Sim, meu amor. Você merece. E não só ela... Merece Gui também. E eu sei que ele vai aceitá-lo, mais cedo ou mais tarde. Não há como fechar os olhos para a verdade a vida inteira. - Ele vai ficar com quase todo meu dinheiro... Talvez eu não o veja por um bom tempo. Era isso que Kelly queria. - Será que era isso que “ele” queria? - Infelizmente Gui quer o que Kelly desejar que ele queira. - Meu pai não acredita que Mariane pode estar roubando-o. - Mas... Por que M
Charles pegou o notebook dentro da gaveta e ligou-o.- Colin disse para... – Tentei explicar.Ele abriu o Google e as notícias estavam espalhadas como ventania em dia de tempestade...- “Charlie B. esteve preso por quatro anos acusado de estupro e roubo”... – Minha voz saiu fraca enquanto lia.- A vagabunda da Mariane me destruiu... – Ele deu um soco na mesa ao lado da cama, estrondando a madeira.Dei um salto, assustada, meu corpo automaticamente estremecendo de raiva.- Me... Desculpe... – Olhou para a mão, que avermelhou imediatamente.- Você disse que não poderíamos jogar as cartas primeiro... – levantei – Isso é injusto. Estão nos destruindo aos poucos... Não vai sobrar nada de nós, Charles.- Não temos as porras das cartas, Sabrina. Qualquer passo que damos, eles nos têm na mão – Ele levantou, andando de um lado para o outro.- Ela destruiu não só sua carreira, mas também a sua vida... A nossa vida. – Gritei.- Porra... Como vamos sobreviver?- Precisa ir a público, dizer que é
Yuna apareceu no corredor, recém acordada, ainda de pijama:- Tudo bem? – Nos olhou.- Não! – Falei imediatamente.Ela fitou Melody:- Que tal você vir tomar café da manhã comigo, no quarto?- Não... Eu vou passear com mamãe e papai.- Papai e mamãe não vão poder levá-la junto, meu amor. Mas prometemos que amanhã faremos um passeio bem legal.- Ah, mas eu quero ir junto.- Por favor... Amanhã.Olhei para o relógio:- Charles, já passa das dez. Precisamos ir.- Vamos – Ele confirmou, dando um beijo na bochecha da filha.- Cuida dela, Yuna... Por favor. – Pedi.- Pode deixar.- Como foi o encontro?- Bem... Eu... Meio que ouvi os seus conselhos.Sorri, feliz:- Isso quer dizer que...Ouvimos uma forte batida na porta. Nos olhamos imedi
- Qual o problema dela com você?- O problema dela é que eu consegui ganhar dinheiro. É só isso que ela quer. Kelly é uma mulher que não se preocupa com nada a não ser ela mesma. Não criou sequer o próprio filho e ainda foi capaz de me destruir perante ele.- Eu... Não sei o que dizer.- Que sou um azarado? Um idiota, burro, por ter colocado a casa no meu nome? Porque é isso que sou, Sabrina.- Não... Você é só um cara que tenta ver o lado bom das pessoas, mesmo elas não tendo.- O dinheiro é uma coisa muito louca... – ele riu de forma triste – Eu não falo com minha mãe há anos... Na verdade, desde que saí com Guilherme ainda bebê da casa dela, procurando um lugar para nós dois. Acredita que ela me ligou na semana passada?- Isso... É bom ou ruim?- Seria bom s