- Eu penso que... Não quero os presentes. Eu pedi para o Papai Noel o meu papai e ele trouxe. Não preciso de mais nada... Não ouviram a minha mamãe? Ela disse “não”. E “não” é “não”.
- Mas diga a ela que você quer ver o vovô e a vovó... Por favor. – Ele quase implorou.
- Eu não quero mais ver vocês – ela foi firme – Nunca mais.
- Não pode dizer “nunca”. Você só tem cinco anos. – Ele balançou a cabeça, confuso.
- Jordan, deu! Ela já lhe deu a resposta que você queria. Agora vamos embora. – Calissa tentou puxá-lo.
Ele me encarou e depois olhou para Melody, os olhos um pouco menos raivosos. Acenou para ela e virou as costas, indo com Calissa para o carro.
Fechei a porta e fui até Melody, abraçando-a, n&atild
Esqueci tudo que havia acontecido horas antes. Charles me curava de qualquer dor, por pior que fosse. Simplesmente porque eu sabia que não existia nada pior do que ficar longe dele.“El cantante” abriu os grandes lábios, lambendo vagarosamente cada centímetro da extensão da minha boceta, atentando-se ao clitóris, sabendo o prazer que aquele ponto me causava.Tive que conter-me para não gozar naquele momento, em minutos que ele havia começado a me tocar. Abri os olhos e a visão dos cabelos negros e lisos se movendo entre minhas pernas era simplesmente sem explicação.Gemi alto, chegando ao meu ápice, não conseguindo esperar mais. Ele não parou, aparando com a língua cada gota de prazer que meu corpo produzia em contato com o dele.- Minha melodia preferida... – Falou, num fio de voz, a língua ainda trabalhando entre minhas pernas.
Contei a Charles o que havia acontecido. Ele ouviu tudo atentamente. Quando acabei, permaneceu em silêncio, parecendo tentar assimilar o que eu havia dito. - Charles... O que tem a dizer sobre o que lhe contei? - Eu não quero esta gente perto da nossa filha, Sabrina. - Eu sei... Por isso mesmo os impedi de tocarem nela. Eles não a merecem. - Melody... Disse mesmo que não queria vê-los? – vi os olhos dele marejarem – Esta menina é simplesmente fantástica. Linda, inteligente, carinhosa... Deus, será que mereço tanto? - Sim, meu amor. Você merece. E não só ela... Merece Gui também. E eu sei que ele vai aceitá-lo, mais cedo ou mais tarde. Não há como fechar os olhos para a verdade a vida inteira. - Ele vai ficar com quase todo meu dinheiro... Talvez eu não o veja por um bom tempo. Era isso que Kelly queria. - Será que era isso que “ele” queria? - Infelizmente Gui quer o que Kelly desejar que ele queira. - Meu pai não acredita que Mariane pode estar roubando-o. - Mas... Por que M
Charles pegou o notebook dentro da gaveta e ligou-o.- Colin disse para... – Tentei explicar.Ele abriu o Google e as notícias estavam espalhadas como ventania em dia de tempestade...- “Charlie B. esteve preso por quatro anos acusado de estupro e roubo”... – Minha voz saiu fraca enquanto lia.- A vagabunda da Mariane me destruiu... – Ele deu um soco na mesa ao lado da cama, estrondando a madeira.Dei um salto, assustada, meu corpo automaticamente estremecendo de raiva.- Me... Desculpe... – Olhou para a mão, que avermelhou imediatamente.- Você disse que não poderíamos jogar as cartas primeiro... – levantei – Isso é injusto. Estão nos destruindo aos poucos... Não vai sobrar nada de nós, Charles.- Não temos as porras das cartas, Sabrina. Qualquer passo que damos, eles nos têm na mão – Ele levantou, andando de um lado para o outro.- Ela destruiu não só sua carreira, mas também a sua vida... A nossa vida. – Gritei.- Porra... Como vamos sobreviver?- Precisa ir a público, dizer que é
Yuna apareceu no corredor, recém acordada, ainda de pijama:- Tudo bem? – Nos olhou.- Não! – Falei imediatamente.Ela fitou Melody:- Que tal você vir tomar café da manhã comigo, no quarto?- Não... Eu vou passear com mamãe e papai.- Papai e mamãe não vão poder levá-la junto, meu amor. Mas prometemos que amanhã faremos um passeio bem legal.- Ah, mas eu quero ir junto.- Por favor... Amanhã.Olhei para o relógio:- Charles, já passa das dez. Precisamos ir.- Vamos – Ele confirmou, dando um beijo na bochecha da filha.- Cuida dela, Yuna... Por favor. – Pedi.- Pode deixar.- Como foi o encontro?- Bem... Eu... Meio que ouvi os seus conselhos.Sorri, feliz:- Isso quer dizer que...Ouvimos uma forte batida na porta. Nos olhamos imedi
- Qual o problema dela com você?- O problema dela é que eu consegui ganhar dinheiro. É só isso que ela quer. Kelly é uma mulher que não se preocupa com nada a não ser ela mesma. Não criou sequer o próprio filho e ainda foi capaz de me destruir perante ele.- Eu... Não sei o que dizer.- Que sou um azarado? Um idiota, burro, por ter colocado a casa no meu nome? Porque é isso que sou, Sabrina.- Não... Você é só um cara que tenta ver o lado bom das pessoas, mesmo elas não tendo.- O dinheiro é uma coisa muito louca... – ele riu de forma triste – Eu não falo com minha mãe há anos... Na verdade, desde que saí com Guilherme ainda bebê da casa dela, procurando um lugar para nós dois. Acredita que ela me ligou na semana passada?- Isso... É bom ou ruim?- Seria bom s
- Você pode assistir tudo de uma sala com TV, se quiser. – Uma funcionária simpática me ofereceu.- Eu gostaria muito.Acompanhei-a até uma pequena sala, com três sofás grandes e uma TV. Sentei-me e na minha frente havia uma parede de vidro, de onde eu via o local onde era filmado o telejornal.Ela me entregou o controle e disse:- Eu acredito na inocência dele.- Ele é inocente. – Afirmei.- Tentamos muitas vezes convencê-lo a dar uma entrevista para o canal, mas ele nunca aceitou. O fato de não querer se expor foi o que mais fez as pessoas irem atrás dele. Sempre me pareceu que Charlie B. só queria cantar sua música e nada mais.- Era exatamente o que ele queria - sorri – Mas as pessoas são muito ambiciosas. E por vezes querem mais do que o outro pode dar. E por este motivo detonam carreiras, e consequentemente vidas...- Acha que não sei? Este mundo de famosos é muito triste por trás da câmeras... Principalmente com os artistas que estão começando.- Ouça a verdade de Charlie B. El
Por Deus, Yuna, você nunca assistiu televisão. Que não seja neste momento que decidiu fazer isso, pois não quero que minha filha testemunhe o que vamos contar ao mundo. Não aos cinco anos de idade!Rosy ficou um pouco surpresa com minha presença, mas logo alguém trouxe uma cadeira e sentei-me ao lado de “el cantante”, atrás da bancada branca, brilhante e impecável, olhando para câmera que exibia o programa em horário nobre, com transmissão para todo o país.- A moça em questão sou eu... Sabrina Rockfeller. – Falei firmemente, pegando a mão dele, que estava fria e ao mesmo tempo suada.- Seja bem-vinda, Sabrina Rockfeller. Rockfeller... Tem algo a ver com a J.R Recording?- Sim... Sou filha de Jordan Rockfeller, da J.R Recording.Ela ficou impressionada:- Pois bem, Sabrina – deu um sorriso – Foi ao bar pronta para casar? Desistiu do casamento planejado anteriormente por causa de Charlie B.?- Gostaria de deixar bem claro que eu não traí meu noivo, embora tenha me apaixonado por Charle
- Tábata Deoli... É um pelo e tanto... Quem sabe toque seu coração. – Disse Rosy, visivelmente comovida e certa da inocência de Charles. Eu via nos olhos dela que acreditava nele.- Meu pai pagou para furtarem os pertences de Charles, certamente já pensando em prejudicá-lo futuramente, com intuito de nos separar. Foi ele também que contratou pessoas para roubarem meu carro e celular naquela noite... Quem confessou foram os próprios ladrões, que encontrei há alguns dias atrás, na cidade onde moro. Sei que parece tudo muito louco e impossível... Mas foi exatamente assim. Acabei partindo do país com ajuda do meu ex noivo, indo parar em Noriah Sul, onde fui acolhida pela família da governanta dos Rockfeller. Tive minha filha, fiquei longe de Charles, da minha mãe... De todos que eu amava. Mas também aprendi a amar as novas pessoas que surgiram na minha vida