Quase idênticas (II)

A menina era filha dela. Era minha filha... “Nossa” filha. Eu não tive dúvidas. Eu senti quando pus meus olhos nela. Sabrina me escondeu a menina por... Quase seis anos. Como pôde?

- Está namorando o meu filho? – olhei para ela – Ele tem... Dezoito anos.

- Dezoito anos... – ela riu – Se importa com isso? Acha que ele é um “garotinho”?

Porra! Ela foi tão debochada quanto agressiva. E senti os olhos dela lacrimejarem e a voz sair trêmula, como os lábios.

Por mais que estivesse puto por ela estar com meu filho, tive vontade de pegá-la no colo e sair dali correndo, sem rumo, para nunca mais voltar.

Mas precisava ficar calmo. Estávamos juntos novamente num mesmo lugar, eu sabia quem ela era de fato agora e aquilo já se tornava um grande avanço.

 Acontecesse o que fosse dali para frente, eu sabia a minha “gar

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