Não (II)

- Você?

- Não eu... Mas... Meu pai. – Olhei nos olhos dele, que limpou minhas lágrimas com o polegar.

Charles respirou fundo e vi os olhos dele marejarem e uma lágrima solitária rolar por sua face:

- Eu... Cheguei a pensar que fosse por você... Minha “garota riquinha”. E foi isso que fez eu suportar por quatro anos a prisão.

Beijei sua lágrima e o abracei com força, junto de nossa filha:

- Me perdoe, meu amor...

- Não! Você não é culpada, Sabrina. Pelo contrário... Foi seu rosto, na minha lembrança, que me fez aguentar tudo. Não somos culpados pelas coisas que os outros fazem e você sabe disso. Quando a conheci, eu sabia que envolver-me com você era um perigo. Mas eu não me importei. Arquei com as consequências.

- O Cálice Efervescente fechado... – Me ouvi dizendo, confusa

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