Dominic Lexington Chegar em casa significava estar sozinho na porra do meu mundo, depois de dormir com duas prostitutas ao mesmo tempo, mas agora, significava ser invadido pelo cheiro dela em todos os lugares. Essa merda não estava funcionando bem como eu tinha planejado, e agora eu estava frustrado, e com a merda de uma barra de ferro dentro das calças.Andei a passos largos em direção ao meu quarto, porque era o único lugar onde essa droga de cheiro doce ainda não tinha tomado conta, e me contorci ao entender que nem precisava, porque ele invadiu a minha cabeça de um jeito que nem precisava mais sentir para lembrar exatamente como era. Então, arranquei as roupas e andei até o banheiro, pensando que o banho gelado pudesse resolver essa droga, mas não adiantou merda nenhuma.Frustrado, tive uma conversa com meu membro duro como aço, tentando fazê-lo entender que precisava se controlar. Minha mão não resolvia esse problema há algum tempo, e eu tinha certeza que tentar outra mulher não
Baby OrtizEu não diria que fui me exercitar porque não consegui parar de revirar na cama. Muito menos diria que não parava de me revirar por que ele era o motivo. Porque meu corpo ardia quando ele chegava perto. Porque o tom da voz dele fazia algo entre as minhas pernas ficarem molhadas, ou que eu fechava sempre os olhos quando me lembrava do tom sexy que fazia meu estômago ter mil borboletas batendo suas asas, por que isso era coisa de filmes de romance, certo? Errado, o senhor grande cretino me fez sentir cada uma dessas malditas coisas, e eu já não me reconhecia mais.De que adiantou fazer tudo o que fiz, se agora eu seria de alguém, que parecia tão possessivo e apaixonado, mas que depois me mandaria direto para o inferno dentro de um ano. Era ridículo ter alguma esperança, e eu sabia. Eu sempre soube quando meu noivo me trocou por outra, e soube quando entendi que meu destino estava traçado para algo bem pior. Eu soube quando envergonhei alguém importante, e não havia mais volta.
Dominic Lexington Coloquei o cobertor sobre o corpo da garota. Não porque eu queria colocá-la para dormir, mas porque me custou o inferno não a agarrar ali, vulnerável, e me encarando com aqueles olhos meigos e doces que eu queria encher de tesão.Droga...Ela era a minha ruína, e eu deveria saber que isso aconteceria. Sempre foi assim com ela. Deveria ter me afastado dessa vez, mas eu fui incapaz de fazer isso agora.Baby estava confusa quando me encarou, e mesmo assim sorriu. Um sorriso lindo e inocente que fez meu coração sujo errar uma batida. Eu era frio e cruel, e ela era doce como eu não imaginei que seria, e essa era única razão para eu não ter enviado a minha sanidade a merda e feito amor com ela.Enfiei as mãos na calça e me levantei da cama. Os olhos dela estavam vislumbrando o meu corpo, e um sorriso presunçoso apareceu nos meus lábios, antes que eu ordenasse que ele aparecesse. Era a porra de uma reação involuntária, exatamente o tipo de merda que eu nunca tive antes. Eu
Dominic LexingtonHoras e mais horas fora da droga da minha casa. Eu me sentei na mesa do escritório e analisei dezenas de papéis, enquanto tentava manter a merda do celular com a tela virada para baixo, mas algo sempre voltava a chamar a minha atenção para ele.Decidi ceder ao meu desejo mais uma vez, mesmo depois de perceber que foi justamente ele a causa para essa droga toda estar acontecendo agora. Eu deveria estar numa casa, enchendo o útero da minha suposta mulher de filhos, e não obcecado por uma garota maluca.Dominic: O que está fazendo?Esperei uma resposta, mas ela não veio. Baby não tinha o costume de usar o celular que comprei, e eu duvido que saiba como fazê-lo, é claro. Eu devia ter imaginado essa merda.Disquei um número e esperei que chamasse, e enquanto aguardava, me sentindo completamente no escuro, decidi que encontraria uma maneira de ficar de olho nela, não importa o que custasse essa droga.— Senhor Lexington? – O segurança atendeu. Sua voz continha alguma preoc
Baby OrtizMinha avó estava sozinha em algum lugar, e eu não sabia mais o que fazer, ou no que pensar. É claro que ela sempre soube se cuidar, mas agora ela estava em outro país, e já tinha uma idade avançada. Era triste imaginar que eu a abandonei porque não conseguia sair dessa casa.Me olhei no espelho pela última vez, depois de fazer uma maquiagem leve, e colocar um vestido que quase não me deixava respirar. Não tinha importância, de qualquer forma. Eu só precisava disso, um segundo para respirar longe dessa gaiola dourada, e por isso não conseguia mais tirar um sorriso de felicidade do meu rosto.Coloquei as pernas para o alto, tentando amarrar as sandálias de tiras. Os saltos não estavam me deixando muito equilibrada enquanto fazia isso, então, obviamente, eu acabei escorregando da cama e caindo no chão. Eu ri de mim mesma e do meu grito patético. Estava prestes a me levantar quando a porta se abriu abruptamente.— Você está bem? – Ele estava impecável, com sua camisa azul clara
Dominic Lexington Ela não parava de mexer os ombros, o que significava que queria desesperadamente dançar. Eu não sou bom com essa merda. Nunca gostei de ficar me remexendo e me expondo, então não iria acontecer de jeito nenhum, mas ela... Ah, ela estava tornando tudo bem difícil, com aquele sorriso lindo e o olhar inocente para as pessoas que passavam para a pista.— Você pode ir dançar, se quiser... – Foi um esforço descomunal para que essa frase fosse liberta da minha boca. Eu realmente não queria que ela ficasse no meio de todos aqueles caras dançando, mas tinha que admitir que essa era a vontade dela, e eu tinha decidido que a deixaria feliz hoje, porque, de jeito nenhum, eu quero voltar a ver aquela merda de lágrima descendo por um rosto tão angelical.— Mesmo? – Os olhos dela se iluminaram, e ela se levantou, dando a volta na mesa. Todo o seu jeito parecia de uma menina destrambelhada, e ela já estava na metade do caminho, como se sentisse o súbito medo de que eu mudasse de id
CAPÍTULO 34Dominic Lexington Alguém que sente o toque de uma Baby, nunca mais vai querer qualquer outra mulher, e eu estava começando a, dolorosamente, entender isso.— Melhor ir. Estou ocupado!Ela franziu a sobrancelha, desviando seu corpo para bloquear a minha visão novamente. – Nunca esteve ocupado para mim. Fiz alguma coisa errada?Respirei fundo. – Eu não estou com paciência para conversar agora...As pupilas se dilataram. Nós dois sabíamos que ela estava muito brava, mas apenas ela se importava. – Estranho, você não parecia ter se importado com isso quando me levou para sua cama.— Engraçado... – Me aproximei dela, o meu semblante ainda transmitia toda a calma do mundo. – Não me lembro de te ter na minha cama. Deve ter sido uma merda...A mulher se retirou, com seu dar de ombro irritado, finalmente sentindo que eu não estava mais a fim dela. Então eu me virei novamente, em busca da única coisa que me interessava dentro daquele lugar. A maldita me atrapalhou, e eu esperava que
Dominic LexingtonA música no salão não passava de uma maldita distração. Eu cumprimentei dois homens mal-encarados quando entrei, e de alguma maneira, eles sorriram assim que puseram os olhos sobre mim. Talvez, o fato de estar entre os vinte homens mais ricos do mundo fosse o segredo. Parei diante de um palco, com uma extensão de passarela montada. Aquilo não era o tipo de coisa que eu costumava concordar, mas estava de saco cheio da monotonia que tenho passado desde que a minha noiva. Não, ex noiva... Enfim, eu não pretendo pensar naquela filha da mãe agora.Um homem anunciou que o leilão começaria em apenas cinco minutos, e todas as pessoas procuraram seus respectivos lugares a partir daquele momento. Não se enganem. Não havia mulheres nesse lugar, exceto, as que entrariam no palco, e elas, bom... elas seriam a mercadoria.Procurei por uma cadeira e me sentei na primeira fileira. A placa estava bem ao meu lado, e eu não tinha qualquer intenção de levantá-la esta noite. Meus pensame