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Dominic LexingtonEstava mais que evidente. Baby não fazia a menor ideia do que estava fazendo com a minha cabeça. Ela deixava tudo organizado, como um castelo de cartas, e então derrubava a merda toda de uma vez.Eu a encarei. Seu rosto delicado, e de traços tão inocentes. Eu podia corromper cada um deles só para ver como ela ficaria sentindo prazer quando eu estivesse dentro dela. Mas Baby simplesmente parecia não notar nada disso.Ela tombou a cabeça para o lado, ainda esperando a minha resposta. Mas ela não gostaria de saber de jeito nenhum... Não, ela correria de mim. Baby andou um pouco mais para perto, o que fazia com que seu cabelo me atingisse em cheio. Aquele cheiro gostoso impregnou as minhas narinas. Eu peguei um bom punhado de cabelo e o levei ao nariz, aspirando aquele cheiro doce que atormentava a minha mente corrupta.Baby soltou uma risada engraçada. – Alguém já disse que você é um pouco estranho?— Nunca!Ela me encarou, semicerrando os olhos claros e intensos. Eles b
Dominic LexingtonComecei assistindo todo esse filme olhando para ela, sentada ao meu lado, enquanto abraçava o cachorro que estava aninhado entre as pernas.Onde eu queria estar...Droga.Baby ria como uma menina ao meu lado. Suas emoções estavam a flor da pele com cada cena do filme “Como eu era antes de você“, porque é claro que ela escolheria a porra de um romance. Todo mundo sabia como essa merda ia acabar mal, mas ela não quis que eu dissesse antes, e agora eu estava ansioso pela reação que ela teria. E eu sabia, nunca era algo bom.Enquanto o filme se aprofundava, comecei a perceber as semelhanças entre elas. Duas impulsivas, loucas e espontâneas. Baby também era engraçada e linda, e eu entendi o que tinha ao meu lado, e que, por pouco, não perdi.O Snow se cansou em algum momento, e depois de latir, ele resolveu que seria uma boa ideia levantar do sofá. Claramente, um cão de guarda adestrado por uma garota que nem fazia ideia do que o animal que ela apelidou carinhosamente de B
Dominic LexingtonDuas horas depois do filme, eu decidi que seria melhor tomar um banho e ir dormir. Estar com raiva de uma garota imatura que nem parecia entender o efeito que tinha sobre mim parecia algo bem ridículo. Depois de sair do meu banheiro, respirei fundo, aliviado pela decisão de deixar que ela tivesse o próprio quarto, mas considerando o quanto ela era sentimental, eu não queria sequer imaginar a possibilidade dela descobrir o que eu já fizera naquele cômodo.Meu celular vibrou em cima da mesa, e o nome de uma mulher surgiu na tela. Era sempre fácil conseguir uma boa foda quando eu tinha vontade, mas esse era exatamente a porra do meu problema. Eu não queria qualquer uma. Eu não queria sequer ter que escolher. Eu simplesmente queria a mulher no quarto em frente.Essa mulher estava fodendo a minha cabeça de um jeito que nunca pensei ser possível. Quando larguei toda a minha vida e conheci a minha ex noiva, as coisas eram diferentes. Intensas. Talvez, nós dois tivemos uma c
Dominic Lexington Eu me sentei rapidamente, arrastando o meu corpo grande até estar do lado dela. Me virei e toquei seu rosto delicado. Estava prestes a dizer algo, mas eu simplesmente não podia. Eu não deveria fazer essa merda com ela, porque eu sou a droga de um desgraçado que não sabe amar. E eu vou destruir uma inocente...— Você não vai morrer, bebê. – Quando disse o seu nome, sei que ela não pode compreender, mas foi intencional. Eu a queria, e eu a sentia enraizando em mim, e por isso, tinha que acabar com isso de uma vez. – Eu acabaria com qualquer fodido que tentasse machucar você.Baby estava confusa, é claro. – Você às vezes soa tão violento. Eu não entendo. Você é gentil... – Baby divagou. Os olhos dela brilhavam na minha direção. Porra, o que tinha de errado comigo? Ela acabara de se declarar, seria o momento ideal para atacar. Eu a beijaria, e logo ela estaria nua e suada nos meus braços.Continuei acariciando o rosto dela, até que seus olhos se fecharam, e o peso da su
Dominic LexingtonQuando abri a porta da sala, os primeiros raios de sol já começavam a iluminar os cômodos, algumas funcionárias estavam preparando o café da manhã, e eu não me importava em não ser percebido.Andei em direção à cozinha, me certificando de abrir a geladeira e verificar se conseguia encontrar algum gelo para colocar na mão fodida.— Bom dia, senhor Lexington. Precisa de alguma coisa.Estava prestes a dizer uma blasfêmia, mas respirei fundo e me acalmei. Ela não tinha culpa das minhas merdas. Me virei para a Ava, parada em frente a mim. Encarar os olhos daquela garota sempre significava que ela olharia os próprios pés, e foi exatamente como aconteceu.— Gelo. Preciso de gelo.Ela abriu a boca. O cheiro doce exalava de mim, e tenho certeza que os motivos não eram os certos.— Ah, claro. Levo para ela?Franzi a testa, e quando ela desviou seu campo de visão até o meu rosto, e depois abaixou a cabeça novamente, finalmente entendi o que ela queria insinuar. – Para a mão. Te
Baby Ortiz.Joguei uma almofada no chão e me ajoelhei sobre ela. Se Dominic queria que fosse desse jeito, tudo bem por mim.Olhei por baixo dos cílios, e ele parecia surpreso. Nervoso? Não sei explicar a maneira como ele estava me olhando agora, mas havia algum toque de irritação.— Quando aprendeu a fazer isso?Eu o encarei. – Aprendi quando ainda morava na casa dos meus pais. Meus soldados sempre...Dominic pareceu reativo. Eu podia ver como seus dentes trincavam, o que fazia um barulho um pouco assustador.Tudo bem, Baby, está tudo bem. Não tem problema... Ele só está um pouco temperamental hoje. Bipolar... Domini-polar, domi-polar. Enfim, eu estava divagando entre as duas personalidades loucas dele, e sequer notei que ainda estava parada, ajoelhada e prendendo a respiração.Dominic tentou se levantar. – Que merda você disse? – Ele tentou me afastar, bravo. Eu consegui sentir a tensão no abdômen trincado quando o empurrei de volta, e ele caiu sentado.— Fique aí. Eu vou fazer, você
Baby Ortiz — Eu acho que vou comprar uma então. Para quando tiver que fazer curativos em você. Podemos fingir que realmente sou uma... – Estava brincando, mas torcia para que ele aceitasse.Dominic se afastou. – Facilita, garota. – Ele rosnou. – Melhor ir dormir, antes que eu mude de ideia.— Sobre o quê?— Baby...— Ok... – Resmunguei. Mesmo assim, ainda estava curiosa sobre o que se passava na mente maluca daquele homem. Andei logo a frente dele. – Hei! — Resmunguei bem alto quando senti a palmada arder na minha bunda.O sorriso dele era bem charmoso agora. Sentei na cama, passando a mão no local ardido. — Você merece bem mais, Baby, mas se você fizer isso de novo, não vai ter só a bunda ardendo pela manhã.Meu rosto inteiro ficou vermelho. Joguei a coberta para o lado e me deitei, logo depois a puxei para cima do meu corpo, o que fez Dominic acompanhar cada movimento. Ele ainda estava parado, de pé, no meio do meu quarto.Eu engoli em seco, por que, por mais que não soubesse sobr
Dominic Lexington A doce e ingênua garota estava fodendo a minha cabeça completamente. Primeiro aquele lance sobre ela se ajoelhar, e depois o pensamento de que ela pudesse ter tocado em outros homens. Merda. Imaginar que ela já tinha feito qualquer tipo de sexo com outro me deixou louco, mesmo que isso não fosse verdade.Estava perdido em uma pilha de papéis atrasados que resolvi mandar trazerem para a minha casa. A verdade era que ficar até tarde no escritório para fugir dela estava surtindo o efeito contrário. E a falta de concentração no trabalho havia me custado alguns milhões recentemente. Eu deveria estar sempre vigilante sobre os meus negócios, mas não foi exatamente o que aconteceu, quando eu, de forma imbecil, tentava matar trabalho e voltar para casa logo, apenas para ver o que Baby estava fazendo. Precisava providenciar uma maneira de continuar com meus olhos sobre ela, apesar de estar distante.Ridículo...Parabéns, Dominic, ela te transformou em um palerma de merda.Larg