Dominic Lexington Eu me sentei rapidamente, arrastando o meu corpo grande até estar do lado dela. Me virei e toquei seu rosto delicado. Estava prestes a dizer algo, mas eu simplesmente não podia. Eu não deveria fazer essa merda com ela, porque eu sou a droga de um desgraçado que não sabe amar. E eu vou destruir uma inocente...— Você não vai morrer, bebê. – Quando disse o seu nome, sei que ela não pode compreender, mas foi intencional. Eu a queria, e eu a sentia enraizando em mim, e por isso, tinha que acabar com isso de uma vez. – Eu acabaria com qualquer fodido que tentasse machucar você.Baby estava confusa, é claro. – Você às vezes soa tão violento. Eu não entendo. Você é gentil... – Baby divagou. Os olhos dela brilhavam na minha direção. Porra, o que tinha de errado comigo? Ela acabara de se declarar, seria o momento ideal para atacar. Eu a beijaria, e logo ela estaria nua e suada nos meus braços.Continuei acariciando o rosto dela, até que seus olhos se fecharam, e o peso da su
Dominic LexingtonQuando abri a porta da sala, os primeiros raios de sol já começavam a iluminar os cômodos, algumas funcionárias estavam preparando o café da manhã, e eu não me importava em não ser percebido.Andei em direção à cozinha, me certificando de abrir a geladeira e verificar se conseguia encontrar algum gelo para colocar na mão fodida.— Bom dia, senhor Lexington. Precisa de alguma coisa.Estava prestes a dizer uma blasfêmia, mas respirei fundo e me acalmei. Ela não tinha culpa das minhas merdas. Me virei para a Ava, parada em frente a mim. Encarar os olhos daquela garota sempre significava que ela olharia os próprios pés, e foi exatamente como aconteceu.— Gelo. Preciso de gelo.Ela abriu a boca. O cheiro doce exalava de mim, e tenho certeza que os motivos não eram os certos.— Ah, claro. Levo para ela?Franzi a testa, e quando ela desviou seu campo de visão até o meu rosto, e depois abaixou a cabeça novamente, finalmente entendi o que ela queria insinuar. – Para a mão. Te
Baby Ortiz.Joguei uma almofada no chão e me ajoelhei sobre ela. Se Dominic queria que fosse desse jeito, tudo bem por mim.Olhei por baixo dos cílios, e ele parecia surpreso. Nervoso? Não sei explicar a maneira como ele estava me olhando agora, mas havia algum toque de irritação.— Quando aprendeu a fazer isso?Eu o encarei. – Aprendi quando ainda morava na casa dos meus pais. Meus soldados sempre...Dominic pareceu reativo. Eu podia ver como seus dentes trincavam, o que fazia um barulho um pouco assustador.Tudo bem, Baby, está tudo bem. Não tem problema... Ele só está um pouco temperamental hoje. Bipolar... Domini-polar, domi-polar. Enfim, eu estava divagando entre as duas personalidades loucas dele, e sequer notei que ainda estava parada, ajoelhada e prendendo a respiração.Dominic tentou se levantar. – Que merda você disse? – Ele tentou me afastar, bravo. Eu consegui sentir a tensão no abdômen trincado quando o empurrei de volta, e ele caiu sentado.— Fique aí. Eu vou fazer, você
Baby Ortiz — Eu acho que vou comprar uma então. Para quando tiver que fazer curativos em você. Podemos fingir que realmente sou uma... – Estava brincando, mas torcia para que ele aceitasse.Dominic se afastou. – Facilita, garota. – Ele rosnou. – Melhor ir dormir, antes que eu mude de ideia.— Sobre o quê?— Baby...— Ok... – Resmunguei. Mesmo assim, ainda estava curiosa sobre o que se passava na mente maluca daquele homem. Andei logo a frente dele. – Hei! — Resmunguei bem alto quando senti a palmada arder na minha bunda.O sorriso dele era bem charmoso agora. Sentei na cama, passando a mão no local ardido. — Você merece bem mais, Baby, mas se você fizer isso de novo, não vai ter só a bunda ardendo pela manhã.Meu rosto inteiro ficou vermelho. Joguei a coberta para o lado e me deitei, logo depois a puxei para cima do meu corpo, o que fez Dominic acompanhar cada movimento. Ele ainda estava parado, de pé, no meio do meu quarto.Eu engoli em seco, por que, por mais que não soubesse sobr
Dominic Lexington A doce e ingênua garota estava fodendo a minha cabeça completamente. Primeiro aquele lance sobre ela se ajoelhar, e depois o pensamento de que ela pudesse ter tocado em outros homens. Merda. Imaginar que ela já tinha feito qualquer tipo de sexo com outro me deixou louco, mesmo que isso não fosse verdade.Estava perdido em uma pilha de papéis atrasados que resolvi mandar trazerem para a minha casa. A verdade era que ficar até tarde no escritório para fugir dela estava surtindo o efeito contrário. E a falta de concentração no trabalho havia me custado alguns milhões recentemente. Eu deveria estar sempre vigilante sobre os meus negócios, mas não foi exatamente o que aconteceu, quando eu, de forma imbecil, tentava matar trabalho e voltar para casa logo, apenas para ver o que Baby estava fazendo. Precisava providenciar uma maneira de continuar com meus olhos sobre ela, apesar de estar distante.Ridículo...Parabéns, Dominic, ela te transformou em um palerma de merda.Larg
Dominic Lexington ‘Não importa o quanto ela vale a pena’, essa frase se repetiu na minha mente por quase uma hora. Era bem ridículo o fato de que me incomodava pensar que ela estava magoada por algo assim. Não aconteceu nada. Não dava. Baby estragou todas as outras mulheres para mim, e se antes havia algum receio de que, ao conseguir dormir com ela, acabasse perdendo o interesse, agora eu sabia que seria um poço sem fim no qual eu mergulharia de cabeça. Ela estava me deixando completamente louco, mas eu nem ao menos havia a tocado ainda. Era bem obsessivo e talvez um pouco patético, considerando quem eu sou.Todas as mulheres com quem já fiquei nunca importaram tanto. Só houve uma vez em que eu ansiasse por estar nos braços da mesma pessoa novamente, e isso acabou com tudo para mim. Era bem ridículo, e obrigado por isso Katty...Sons de risos chamaram a minha atenção. Eu tentei voltar a me concentrar nos papéis, mas Baby estava no jardim, logo atrás de mim. Snow corria atrás dela, e
Baby Ortiz Fechei os meus olhos quando o alívio da água atingiu o meu corpo. Arqueei a cabeça, e senti todo o suor indo embora, junto com o cheiro de grama. Amava o fato de que tinha água quente sempre que desejava.Depois, minha cabeça viajou para a pergunta: será que ela estava bem? Eu tinha que ir a encontro dela o mais rápido possível. Mas como? Não conseguia sair dessa casa? Dominic nunca tirava os olhos de mim. Eu precisava ser inteligente, principalmente porque não podia simplesmente deixá-lo. Aquele homem estava sem controle, e para falar a verdade, gostava dele demais para deixá-lo se ferrar sozinho.Enchi as minhas mãos com shampoo e o coloquei no meu cabelo. O cheiro de cereja impregnou o banheiro. Ele não era caro como os que vi no salão, mas deixava o meu cabelo lindo e grande, e eu o amava. Estava enxaguando quando ouvi alguém gritar o meu nome.Falando no diabo...Quer dizer, deus grego...— Baby? – A voz rouca me chamou novamente, dessa vez parecia mais alta. Mais brav
Dominic Lexington Eu estava ensopado, Baby estava completamente molhada, e não era exatamente a água do chuveiro a fazer isso. Pensar que ela sentia a mesma intensidade de atração que eu sinto por ela me encheu de orgulho. Minha boca a estava devorando com certa agressividade, e ela aceitava tudo que eu tinha a dar. Pressionei suas costas contra o azulejo cinza-escuro do banheiro, e a encarei por um segundo, enquanto seus lábios estavam mais vermelhos, mais inchados. O seu rosto confuso era a coisa mais linda que eu já tinha visto na vida. O peito da Baby ofegava, e os olhos alternavam entre a minha boca e os meus olhos. Sentia o corpo dela tremer, e sabia que estava com medo.Ok, nos dois sabíamos que não se podia voltar atrás com um homem feito. Não depois de chegar a esse ponto. — Linda pra caralho. – Resmunguei, pensando em um milhão de xingamentos que, na verdade, foram apenas um escape para eu não falar as milhares de merdas eróticas que queria fazer com ela naquele momento.V