Capítulo 0175
Aline permaneceu ajoelhada em frente ao altar durante toda a noite, em um estado quase trance.

Julieta a acompanhava, também ajoelhada.

Ela estava exausta, mas resistia ao sono.

Temia que, se adormecesse, sua mãe a deixaria para se juntar à avó em um lugar melhor.

...

Lá embaixo, dentro de um carro preto Maybach.

Mateus sentado no carro, remexeu no porta-luvas e tirou um celular antigo.

Era um modelo de casal.

O dele era preto o de Aline, branco.

Até os números de telefone dos dois celulares eram sequenciais.

Esse número havia sido desativado por três anos.

Depois que ele saiu da prisão, por algum impulso, recarregou o telefone e manteve o número.

Ele nem sabia por que fazia isso.

A razão dizia que era inútil, uma baixeza, um delírio que não deveria existir.

Mas os sentimentos são selvagens, selvagens o suficiente para fazer perder o controle.

E Aline, como um pedaço de agarwood, inicialmente não parece intoxicante, até mesmo fazendo-o acreditar que tudo estava sob controle, que podia
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