CAPÍTULO 59

Não havia chances pra arrependimentos, não dava pra voltar atrás na palavra.

— Ana...Eu...

— Eles morreram mesmo?

Ela perguntou com a voz embargada, e o Valente tentou amenizar a situação.

— A gente não tem certeza Ana, eles poderiam estar apenas desmaiados.

— Meu Deus, eu sou uma assassina.

Ela começou a entrar em desespero, a se tremer e a perder o fôlego, e eu segurei o rosto dela a obrigando a olhar pra mim.

— Presta atenção em mim Ana...Ana, olha pra mim, só pra mim.

Ela me encarou com os olhos transbordando de lágrimas, e eu a acalmei.

— Você se defendeu, entendeu? Era você ou eles, você não é uma assassina e isso não faz de você uma pessoa igual a mim, você lutou pela a sua vida, é nisso que você tem que pensar todas as vezes que a culpa tentar consumir você. Entendeu?...Ana, você entendeu?

— E se o Daylon me incriminar? E se ele fazer de mim uma procurada? Afinal ele tem poder pra isso.

Antes que eu pudesse compreender o que ela estava falando, o Valente interferiu na conversa
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo