Os minutos passaram lentamente enquanto eu caminhava pelas ruas de Lisboa, tentando dissipar a tensão que parecia me seguir como uma sombra. O ar fresco da noite ajudava a clarear minha mente, mas a sensação de que algo estava prestes a acontecer não me abandonava. Finalmente, decidi voltar ao hotel. A essa altura, eu já estava convencido de que tudo lá estaria resolvido, ou pelo menos sob controle.Assim que entrei no saguão, percebi que o clima estava diferente. Os funcionários do hotel evitavam meu olhar, e os poucos hóspedes presentes pareciam inquietos. Era claro que algo havia acontecido, mas eu não estava disposto a dar importância. Sabia que desconfiavam de mim, de quem eu era, e isso era algo com o qual eu estava acostumado. A vida que eu levava não permitia que eu passasse despercebido por muito tempo.Ao entrar no meu quarto, encontrei tudo em ordem, exatamente como eu havia deixado. A tranquilidade do ambiente contrastava com o turbilhão de pensamentos que ocupava minha me
Os dias passaram, e em todos eles ficamos atentos a cada movimento ao nosso redor. Claro, a bela Kara sempre esteve presente. Definitivamente, tenho certeza de que ela não sabe que a conheço, e faço questão de manter assim. Mas é óbvio que sempre ficamos de olho em cada um de seus movimentos.Hoje acordei com um pouco de claridade entrando no meu quarto e iluminando minha cama. Ainda estou com o corpo cansado das maratonas e das reuniões com os associados, mas opto por levantar, mesmo com o corpo pedindo por mais cinco minutinhos na cama...Me espreguiço ainda na cama e, em seguida, levanto e vou até a janela, que está com a cortina entreaberta. Fico olhando a paisagem por um momento e, assim que crio coragem, vou tomar um banho rápido. Sei que não vai demorar para meus irmãos chegarem, mas hoje o nosso dia será apenas de diversão.Combinei com meus irmãos de sair ao entardecer para um restaurante perto da Colina. Segundo nos informaram, o lugar é fantástico. E depois de tantas associ
"Quem diria que, depois de meses a fio trabalhando duro e mal tendo tempo para relaxar, eu não imaginaria que, em uma noite maravilhosa, encontraria uma mulher de tal porte. Porque, caramba, essa mulher é deslumbrante.Minha noite ainda está apenas no começo, e de cara já me surpreendi com a visão que eu menos poderia imaginar. Como ela chegou aqui tão rápido? A mulher do hotel está bem na minha frente: uma camisa branca amarrada na cintura, uma saia plissada curtíssima que deixava pouco à imaginação, salto alto e cabelos soltos. Sem falar na boca com um tom de vermelho delicioso, no perfume convidativo e no sorriso matador.Durante parte da noite, me mantive na área VIP, bebendo e conversando com meus irmãos, cada um deles acompanhado de uma mulher. A garçonete deslumbrante sempre me servia da melhor maneira possível, sentada no meu colo e, sempre que possível, esfregando sua bunda enorme no meu pau, me deixando louco de vontade de me enfiar dentro dela o mais rápido possível. Ela er
Ainda deitado, com os olhos fechados, satisfeito com o sexo que acabei de ter, a respiração ainda ofegante, sinto as mãos da mulher percorrendo meu corpo. Aos poucos, meu membro dá sinais de vida, e, ainda de olhos fechados, sinto a boca dela começar a me chupar com vontade. Dessa vez, não foi como antes, devagar e com carinho, mas com desejo, engolindo cada centímetro do meu pau. Ela sabe como ninguém dar prazer, passando a língua devagar e massageando ao mesmo tempo. Em seguida, para me fazer abrir os olhos em meio a um gemido rouco, vejo a devassa me olhando com um sorriso malicioso e volta a me chupar, acariciando minhas bolas. Meu corpo já está entregue ao prazer.Forço o corpo a levantar um pouco e fico sentado, encostado à cabeceira da cama. Chamo a mulher com um dos dedos, e, sem pensar duas vezes, ela vem ao meu encontro, engatinhando na cama. Puxo-a pela cintura, trazendo-a para mais perto, e ela senta-se em meu corpo, com as pernas uma de cada lado, se encaixando com perfei
Kara GreccoEstávamos, Henrique e eu, travando uma guerra por nossa sobrevivência contra alguém bastante poderoso e que se camufla muito bem. Em meio às tentativas frustradas de me matarem, eu ainda tinha um alvo para executar. Mesmo depois de dias observando Andrew Montanaro de longe, não encontrei nenhuma brecha que me permitisse fazer o meu trabalho. Por isso, conversando com Henrique, ele me sugeriu que, em vez de matar, eu me aliasse a Andrew. Dessa forma, eu estaria livre de executar o alvo e, ao mesmo tempo, estaria sob a proteção da Máfia Khazar. Claro que não concordei de imediato, mas, depois de pensar mais um pouco sobre o assunto, percebi que essa seria a melhor maneira de me livrar de um grande problema. Ao me unir a Andrew Montanaro, estaria, sim, em segurança.Depois de uma boa conversa com Henrique, ele concordou em me acompanhar até o hotel. Precisava saber quais seriam os próximos passos de Andrew, já que ele estaria retornando em breve para a Itália, e eu tinha plan
Estou no meu quarto, envolto em um silêncio pesado, à espera das informações que podem mudar tudo. A luz fraca do abajur cria sombras dançantes nas paredes, enquanto o tic-tac do relógio parece ecoar como um contador regressivo para o inevitável. Finalmente, a porta se abre, e ele entra, acompanhado do outro. Muralha, meu braço direito, avança com passos firmes e me entrega um papel. Mal preciso ler para saber do que se trata. O homem que acompanhou Kara Grecco até sua casa confirma o que eu já suspeitava: ambos os assassinos estão juntos e estão tentando se aproximar de mim. Não é para me matar, com certeza. Eles precisam da minha ajuda, da ajuda da Khazar...Dou um sorriso frio, quase imperceptível, com a confirmação daquilo que já sabia. Dispenso os outros com um gesto de mão, e a sala esvazia-se, deixando apenas o eco dos passos. Está na hora de dar mais um passo no jogo de Kara. Vamos ver até onde a ousadia dela vai...Deitado na minha cama, o cansaço finalmente me vence. O peso
Kara GreccoNa minha última tentativa para chamar a atenção de Andrew Montanaro, arrisquei convidá-lo para jantar. Sei que foi arriscado fazer esse convite, mas, segundo Henrique, eu preciso arriscar até o último instante, especialmente porque Andrew Montanaro está prestes a voltar para a Itália definitivamente a qualquer momento, e eu continuo com a corda no pescoço. Estiquei o convite a todos os seguranças, talvez deixando claro que não faço ideia de quem ele seja. Ao menos, é isso que quero que ele pense...Henrique se arrumou e saiu. Segundo ele, eu devo ficar despreocupada, pois ele conseguirá armar o que planejamos. Eu só preciso me preocupar com os meus convidados. Depois de hoje, se eu não conseguir fisgar o coração do mafioso, ou opto por matá-lo ou morro sem tentar.Afinal Andrew Montanaro não era apenas mais um mafioso. Ele era o filho do Don, o herdeiro de um império construído com sangue e lealdade. Seu pai, Giorgi Montanaro, era uma lenda no submundo, e Andrew carregava
No meu quarto ainda, depois de alguns minutos, escuto os tiros recomeçarem, e dessa vez ainda mais intensos. Claramente, a noite que era para ser perfeita se tornou um pequeno inferno. O som dos tiros se intensificou, rajadas eram disparadas, e mesmo em meio ao caos, me pergunto quem ousaria invadir uma casa de assassinos de aluguel, ainda mais estes recebendo visitas de mafiosos... A adrenalina corre nas minhas veias, mas junto com ela, uma sensação de desespero silencioso. Tudo o que eu construí, tudo o que eu protegi, está agora sob ameaça. E eu não posso falhar. Não dessa vez. Cada tiro que ecoa parece um lembrete de que não há espaço para erros. A vida que eu escolhi me trouxe até aqui, e agora só me resta lutar até o fim.Vou até a janela de vidro e fico a observar, quando vejo um rosto bastante conhecido. Não imaginei que esse filho da puta teria coragem de invadir o meu espaço depois de ter armado para matar a minha mãe... Dessa vez, acertarei as minhas contas pessoalmente com