Heloísa hesitou, reconhecendo que aquela voz lhe parecia familiar, mas não conseguia lembrar onde a havia ouvido.

Afastando suas dúvidas por um momento, Heloísa disse educadamente:

— Olá, eu sou a irmã do Martim. Gostaria de me encontrar com vocês para discutir melhor a respeito da briga entre as crianças.

A voz feminina do outro lado hesitou por alguns segundos, mas ainda assim soou muito suave:

— Desculpe, não temos muito o que discutir sobre isso.

Heloísa rapidamente respondeu:

— Eu entendo como vocês se sentem. O que o Martim fez foi errado. Só espero ter a oportunidade de me desculpar pessoalmente.

A mulher pareceu hesitar um pouco, enquanto Heloísa se mostrava bastante humilde.

— Nós só queremos nos encontrar. Não tomarei muito do seu tempo. Estou disposta a me ajustar ao horário que vocês preferirem.

Parece que a mulher começou a se convencer:

— Está bem, então. Vamos nos encontrar hoje à tarde, às três horas, no Bar Nakamizu, mas só terei meia hora.

Heloísa confirmou rapidament