O dia da festa chegou e ela estava apreensiva, pois o vestido que ela usava no sonho estava em cima da sua cama. Quando lembrava dele tinha arrepios na região da buceta. Ela não convidou Evans para a festa, mas poderia ser surpreendida. Ela sabia que poderia esperar qualquer coisa dele. A casa ficou cheia de muitos parentes que vieram de longe, tios, tias, primos e avós. Estava um alvoroço o lugar todos precisavam arrumar para a festa e tinham que começar a tomar banho cedo, porque na casa tinha somente um chuveiro. Mayara combinou com sua amiga Flávia que arrumaria na casa dela, afinal de contas ela era a aniversariante e precisava de um pouco de atenção especial. Na mansão dos Smith, habitualmente aos sábados, eles levantam cedo para o desjejum juntos sentados em volta da grande mesa. Após a Sra. Karla vai auxiliar as serviçais com o cardápio do dia e Sr. Christian sempre tem um livro à mão para ler. Celine gosta de curtir a grande piscina localizada no vasto terreno e Evans dest
Evans havia chegado na festa antes dela, não vestia terno, pois sabia que chamaria atenção, mas estava usando uma calça social preta, uma camisa preta e uma gravata vermelha. E ele achava que não chamaria atenção assim. Toda a mulherada estava de olho nele, mas Mayara estava tão encantada com tudo que nem percebeu a presença dele. Já fazia um tempo que ele a observava de longe. Ele acompanhou os dois para o lado de fora, para entender o que estava acontecendo. Talvez teria alguém que ele precisaria tirar do caminho do coração de Mayara, mas quando a viu sendo beijada a força logo se adiantou e sentiu-se no direito de interferir na investida do rapaz. Mayara: Você chegou? - ainda meio tonta nos braços de Evans. Evans: Sim. Vim para festejar com você, posso? Mayara sorriu e assentiu com a cabeça. Ele a segurou com uma das mãos e com a outra tocou seus cabelos colocando para o lado. Conseguindo assim ver os encantados olhos negros. Sem graça, ela logo se levantou e tentou sair daquel
Ele entrou com o carro na garagem e desceu do carro, sentiu suas pernas bambas. Parecia que seu corpo estava tremendo e não conseguia fazer parar. Abriu a porta do carro e deu a mão para Mayara para ajudá-la a sair do carro. Ele segurou sua cintura e deu um selinho nela. Ele não imaginava que aquela noite terminasse daquela forma, nem em seus pensamentos mais profundos. Alcançaram o elevador, ele apertou o nono andar e agarrou Mayara com um beijo ardente de paixão. Hummm... Gemidos de prazer. - Os dois gemiam a cada toque. Como ele queria aquela mulher. Ele colocou a mão na nuca dela para apoiá-la, porque com a outra mão ele alcançou os seios dela. O vestido era justo demais e ele não conseguiu colocar a mão dentro da roupa, mas mesmo assim acariciou-os. Ela desabotoou a camisa dele e revelou aquele lindo peitoral. Como ele era lindo de se vê. Uma pele branca e pulsante. Ela via o coração dele bater desritmado. A porta do elevador abriu e ele carregou Mayara para o quarto. Ela n
Com todos os rituais, habituais, na mansão Smith as 7 horas estavam todos à mesa para o desjejum. Karla: Será que o Evans vai descer mais tarde? Andressa: Sr. Evans não dormiu em casa.Andressa servia a casa da família Smith desde muito jovem, pois acompanhava sua mãe no trabalho e cresceu com Celine e algumas vezes se encontrava com Evans, que na maior parte da infância e adolescência esteve fora estudando.Sra. Karla deu um leve sorriso achando que talvez Evans pudesse ter se entendido com Mariana, coisa que não era sem tempo. Porque todos percebiam a distância dele com a noiva.Na cobertura, Evans buscou o corpo da linda mulher com que ele havia tido a melhor noite de toda a sua vida, mas não a encontrou. Ele abre os olhos assustado e percebe que está sozinho. Chegou a ter uma ponta de dúvida, será que realmente tudo aquilo aconteceu? Por que ela foi embora e não se despediu? Suspirou fundo com a cabeça cheia de interrogações. Não havendo explicações resolveu levantar e tomar um
No domingo, ainda bem cedo, Mayara acordou um pouco assustada, não estava acostumada com o local ou com a falta de barulho. Abriu os olhos e percebeu que não era o seu quarto. Não mesmo, a parede estava muito distante da cama. Então ela sentiu um peso na sua cintura. Olhou para trás e viu Evans dormindo com ar de satisfação e estava com a mão na sua cintura. Ela conseguiu sair das mãos dele, levantou-se e pegou seu vestido que estava jogado em uma poltrona cor vinho. Achou uma porta naquela parede sem fim e entrou, era o banheiro, que alívio. Ela se olhou no espelho e se deu um sorriso, ainda sentindo no corpo tudo que havia acontecido e foi para o chuveiro se lavar. Percebeu que o espaço do box era todo do tamanho do banheiro de sua casa. Enxugou-se na toalha que estava lá. Vestiu o vestido, pegou a pequena bolsa que guardava seu celular, chaves e dinheiro. Ela saiu de mansinho com os sapatos na mão. Sabia que para sair da casa precisava chegar no elevador que dava para um pequeno
Mariana chegou em casa cega, praguejando palavras de baixo calão. Passou pelo hall de entrada da mansão com um furacão e logo subiu as escadas indo para o seu quarto que fica no segundo andar. Sua mãe, Eleanor, percebeu a chegada da filha e foi atrás dela para saber o que estava acontecendo. Mariana: Acredita mãe que Evans me dispensou da obrigação de me casar com ele? Ninguém termina comigo! Eu fui dispensadaaaaa! - Ela gritava com lágrimas nos olhos. Eleanor: Mas o que aconteceu, minha filha? Vocês estão noivos há mais de dois anos. Será que você não cuidou bem dele? Vocês estavam praticamente casados. Uma pitada de intimidade não faria mal para a relação de vocês. Sempre achei vocês muito distantes. Eleanor sabia que sua filha tinha uma vida sexual ativa e que o noivo não participava disto. Ela acreditava que se Mariana fizesse sexo com Evans ele mudaria de ideia. Mariana estava com o rosto enfiado na cama chorando e ouvindo sua mãe. De repente ela engoliu o choro e deu um sorris
No nono andar do apartamento na área nobre da cidade, o celular toca. Evans atende e é o Sr. Frederico do outro lado com informações de Mayara. Sr. Frederico: Ela foi expulsa de casa pelo pai, por causa de umas fotos que o irmão havia tirado dela quando estava do lado de fora do salão de festas. Evans: Como expulsa? Onde ela está? Sr. Frederico: Na casa de Flávia, sua amiga. Evans: Você vai trazê-la para cá. Sr. Frederico: Sim, senhor. Evans desliga o telefone e pensa: "Certamente tenho culpa do que aconteceu. ". Envia uma mensagem para Mayara: "Sr. Frederico vai te buscar. Você vai ficar aqui". Mayara vê a mensagem e não entende. Ela não queria pensar no que aconteceu com ela e Evans na noite anterior e nem contou para sua amiga. Estava focada em como seria sua vida do momento em que saiu de casa para frente. Ainda estava muito chateada. Vinte minutos depois a campainha na casa de Flávia toca. Flávia estava no quintal conversando com seu noivo, Theo. Eles estavam sentados e
No caminho para a área nobre do centro da cidade, Mayara está furiosa com Evans. Ela tenta tirar o cinto de segurança, mas o bip de proteção é ensurdecedor. Ela coloca novamente o cinto. Evans não olha para o lado, somente respira fundo e segue viagem. Propositadamente ele foi com o Hummer, pois é um carro com um sistema de segurança maior. Sabia que teria resistência. Mayara: Você não tem direito de fazer isso comigo. Não sou nada sua. Nada mesmo. Quem você acha que é para me prender assim? Ele estaciona o carro na garagem, exclusiva, onde havia mais três carros estacionados e destrava as portas e Mayara sai correndo pelo estacionamento. Evans vai atrás dela e logo a recupera. Ela dá socos no peito dele e ele a acolhe com um abraço profundo. Ele não sabia o que ela estava passando, mas imaginava o tamanho da dor. Logo ela começou a chorar copiosamente. Ficaram no estacionamento por alguns minutos e Evans a conduziu para o elevador. Agora Mayara está mais calma e não chora mais. No