Capítulo 94

Trancada no banheiro, eu tremia descontroladamente. Alguns segundos depois, Afrodite bateu à porta. Eu sabia que era ela, porque Clemente sempre ia embora mais cedo e me deixava responsável por fechar o estabelecimento. Eu me sentia desconfortável nessa posição, sozinha em Nova Iorque, às três da madrugada, com as portas abertas. Qualquer marginal poderia entrar e me fazer um grande mal.

Enquanto ela chamava pelo meu nome, eu permaneci em silêncio. Engoli o choro e todo o medo que eu sentia e abri lentamente a porta. Afrodite me encarou, estreitando os olhos. Eu suspirei, mostrando meu rosto mais cansado.

— Kara? – desviei o olhar do dela e observei aflita todo o ambiente – está procurando quem?

Eu olhei de volta para ela e sei que o meu rosto denunciou o quanto eu estava assustada.

— Podemos fechar o bar e ir embora? – disse, atropelando as palavras, enquanto me esgueirava e pegava minha bolsa embaixo do balcão.

Afrodite passou os olhos sobre o local, percebendo que eu não hav
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