Kate colocou o saco de lixo sobre as pernas e pousou as mãos sobre ele. A caminhonete cedeu com o peso de Jason. Ele deu uma olhada de lado para ela, torceu o nariz, acendeu um cigarro e ligou o carro.
Kate desviou o olhar das coxas grossas do patrão e se concentrou na estrada a sua frente. Chegou em Fênix há seis meses após pegar carona com um caminhoneiro.
O homem baixo, barbudo e barrigudo a deixou no bar de Jimmy, com a vagina e o ânus arrebentados e o estômago vazio. Jimmy ficou com ela.
Kate cuidava do bar, da casa integrada e dos caminhoneiros de passagem. Sem perspectivas de um futuro, ela aceitou sua nova rotina com resignação. Dentro do possível, tudo corria bem.
Então, começaram os boatos da chegada de um forasteiro, vindo da guerra que está dizimando o sul do país. Kate ouviu coisas estranhas sobre ele. Coisas do tipo assassino e canibal.
Escravidão e prostituição são comuns na região, mas o canibalismo, embora latente, é pouco visto ou comentado. A única certeza que Kate tem sobre o seu novo carrasco, é que ele é bonito como a encarnação do diabo e bebe com a fúria de um leão.
Bebidas fortes e baratas que derrubam muitos homens de barba, em Jason parecem não fazerem efeito. É como se ele já estivesse curtido em álcool.
Kate arriscou um olhar hesitante para o lado. O cabelo castanho e longo estava solto, descendo pelas costas largas e se misturando com a barba da mesma cor.
Jason tem pequenas cicatrizes em volta dos olhos azuis e uma falha na sobrancelha esquerda que o torna mais sexy e selvagem.
Ombros largos, braços longos e fortes, peito musculoso, abdômen reto, pernas grandes, coxas grossas e um volume descomunal. Kate olhou para as montanhas e passou a língua pelos lábios ressecados.
Se ele a pegar a força, ela está morta. Não tem como uma mulher enfrentar "aquilo" e sobreviver para contar a história.
Jason percebeu os olhares de Kate para ele. A viu pela primeira vez há alguns meses atrás trabalhando naquele pardieiro que Jimmy chama de bar.
A pele negra como a noite chega a ter reflexos azulados. Magra e pequena, Kate não tem cabelo. Sua cabeça é raspada como a dos soldados que serviram com ele na guerra. Os olhos negros são tristes e vazios.
É preciso coragem para enxergar a desesperança nos olhos de Kate. Os lábios carnudos estão sempre apertados entre os dentes como se ela esperasse ser machucada a qualquer momento.
Os vestidos velhos e surrados que usa, deve ter ganho de alguma alma caridosa. Jason suspirou e manteve os olhos azuis na estrada. Não tinha a intenção de permanecer em Fênix.
Estava a caminho de Santiago para comprar um pequeno rancho e se estabelecer por lá. Porém, foi atraído pelas vastas planícies e as montanhas geladas.
O clima frio, nublado e úmido, combina com ele. Dias cinzentos são tristes e melancólicos. São perfeitos para o estado de ânimo de Jason.
Seu porte físico e aparência primitiva e selvagem, faz com que as pessoas criem as mais variadas e absurdas teorias sobre ele. Jason gosta assim. Dessa forma, ninguém se mete com ele.
Jimmy não colocou empecilhos quanto a venda da negra. Agora Kate é sua propriedade. Pode fazer o que bem entender com ela.
Jason comprou a casa de Luke Ford por uma ninharia e gosta do lugar distante e isolado. Perdido em pensamentos confusos e sombrios, Jason não viu o javali que saiu por de trás das árvores e cruzou a estrada.
Ele só teve tempo de frear e jogar a caminhonete para o lado da pista. Sem perder tempo, Jason saiu do veículo, pegou o rifle na caçamba e saiu correndo no encalço do animal.
Kate, assustada e ofegante, colocou as duas mãos no porta luvas e se inclinou para trás até encostar no banco. O saco de lixo estava caído no assoalho da caminhonete.
A freada brusca e inesperada fez ela bater a testa no para brisa e o sangue escorreu. Kate fez uma careta de dor e levou a mão até a testa machucada.
Ela se apressou em revirar o saco de lixo com as suas coisas a procura de um pano para se limpar. Se sujasse o carro de Jason com o seu sangue, ele a mataria ali mesmo e deixaria seu corpo na estrada para os lobos. Ou talvez, ele a comeria.
O simples pensamento embrulhou o estômago vazio de Kate. Ela pegou uma blusa preta, dobrou e colocou na testa para estancar o ferimento.
Ali, parada no meio do nada, Kate encostou a cabeça no banco e fechou os olhos, sem deixar de pressionar o corte.
Ela não sabe quanto tempo se passou até que um baque forte e violento cedeu a parte de trás da caminhonete. Kate abriu os olhos e olhou para trás.
E ela desejou nunca ter feito isso. O javali abatido estava com as quatro patas para cima e Jason tinha muito sangue nas mãos, no casaco preto e na boca.
Ele engoliu alguma coisa, jogou o rifle na caçamba ao lado do animal morto e entrou no carro. Ele não se limpou.
Jason olhou para ela e disse secamente:
- Espero que saiba assar um javali.Não era uma pergunta. Então, Kate não sabia se deveria falar alguma coisa. Mas como Jason ainda a olhava com um olhar inquisidor, Kate abriu a boca.
- Eu nunca assei um javali.Jason sorriu com desdém. Os dentes sujos de sangue.
- Mas vai assar. E tem um cervo inteiro para você dessosar.Kate engoliu em seco. Agradeceu aos céus por não estar com nada dentro do estômago.
Jason ligou o carro. Kate se machucou durante o acidente e se virou sozinha. Sem reclamações. Ele tinha adquirido uma ótima mercadoria.
Kate tentou não olhar para as mãos sujas de sangue que seguravam o volante. O ar frio que entrava pelas janelas abertas também não exalava o odor forte e nauseante.O cheiro de morte estava impregnado em Jason, como se fosse parte dele.Ela tirou a blusa que tinha colocado na testa. O corte não mais sangrava. Kate suspirou.A medida que a caminhonete avançava para o alto das montanhas, todo resquício de civilização era deixado para trás.Ao anoitecer, finalmente chegaram na casa que um dia tinha sido de Luke Ford. Enquanto saía do carro com as pernas dormentes, Kate se perguntou se realmente Luke Ford tinha vendido a propriedade ou estava morto e enterrado em algum lugar.Ela olhou para o seu novo lar. A casa vermelha com detalhes brancos em meio a neve era linda, quente e aconchegante.Kate admirava a encantadora propriedade quando Jason parou bem na sua frente. Seus olhos tinh
Jason pensou em subir para tomar um banho quente e demorado, e assim clarear os pensamentos. Porém, quando colocou o primeiro pé no degrau da escada de madeira, ele mudou de ideia.Deu um tempo para Kate terminar de comer e voltou para a cozinha. Ela estava com muita fome. Seu estômago roncou a viagem inteira.De costas na pia, Kate lavava a louça. Jason encostou no portal, cruzou os braços musculosos e avaliou a sua aquisição.Ela não é tão pequena como ele pensava. O vestido verde militar feito de um algodão vagabundo realçava a curva do bumbum redondo e deixava a mostra parte das pernas grossas e torneadas.Jason não é um homem que se excita com facilidade. E as mulheres correm dele como o diabo corre da cruz. Sua aparência desleixada e animalesca não é bem um ponto a seu favor.Na sua cabeça, ele pensava: " Eu vou comer ela e pronto. "Kate sentiu que não estava sozinha. Ela
Jason estava atordoado. Ele não ejaculou ou gozou. Ele na verdade, jorrou gala pelo pau que continuava duro. Nem quando bate uma punheta violenta sai tanto sêmen de dentro dele.Jason respirou fundo e fechou os olhos para se recuperar do gozo farto e abundante.Ao abrir os olhos, Kate tentava se levantar. Ele a puxou pelo braço. Ela gemeu indo de encontro ao seu peito. Jason viu os lábios machucados e o seu esperma por todo o rosto negro de Kate.Ela engoliu o que conseguiu, o resto escorreu pelos cantos da boca ferida. Sem pensar direito, ele levou as duas mãos até a barra do vestido da negra.- Levanta os braços.Kate obedeceu e cruzou os braços sobre os seios nus, depois que Jason tirou o seu vestido e o atirou longe.Ele a examinou.- O que é isso?Kate começou a tremer. Jason passou o dedo indicador sobre a sua cicatriz extensa abaixo do umbigo. Olhando para baixo, Ka
Jason ficou olhando para a porta fechada do porão. Lá fora, o vento frio e implacável dobrava a copa das árvores salpicadas de neve. Seria uma das noites mais geladas de inverno.Jason arqueou a sobrancelha. Se não estiver usando agasalhos e cobertores quentes e pesados, nenhum ser humano sobrevive a temperaturas abaixo de zero.Se a negra morrer congelada, adeus investimento. Jason respirou fundo. Há uma diferença entre crueldade e estupidez. Uma grande diferença.Kate, parcialmente enrolada em alguns jornais velhos, tremia e batia queixo de frio. Ela não iria sobreviver. Estava começando a perder a consciência e parte do seu corpo gelado estava duro e dormente.Kate começou a ser arrastada para a mais completa e absoluta escuridão. Sua existência miserável se aproximava do fim. Uma lágrima solitária e silenciosa escorreu pelo rosto negro.Jason entrou no porão e acendeu a luz. Se tem uma cois
[+18] CONTEÚDO ADULTOGATILHOS: ABUSO SEXUAL, VIOLÊNCIA FÍSICA, TORTURA PSICOLÓGICAKate caiu sobre os cobertores ao desmaiar de dor. E a mesma dor que a levou, a trouxe de volta. Jason a rasgava violentamente. As estocadas fortes e profundas, seguidas da retirada quase completa do seu pau monstruoso, para depois outra enterrada violenta causavam uma dor dilacerante.Kate virou o rosto molhado pelas lágrimas de humilhação. Jason ajoelhado atrás dela a segurava pela cintura e a fodia como se nada estivesse acontecendo. Ele não gemia. Parecia estar com muita raiva.Jason olhava para o próprio pau branco entrando e saindo do cu negro. A mistura de cores o deixou alucinado. Sua virilha batia na bunda empinada e seu suor pingava sobre Kate, fazendo a pele negra brilhar. Ele aumentou a velocidade, metendo sem parar.Kate sentiu Jason deitar sobre
Kate esperou pacientemente Jason tomar o seu café e só depois ela teve permissão para comer. Assim que ele saiu deixando uma lista interminável de coisas para ela fazer, Kate pegou a louça suja para colocar na pia.Ela não estava com fome. A dor era maior que tudo. Ela mal estava parando em pé. O simples movimento de colocar um pé na frente do outro para dar alguns passos vacilantes fazia cada partícula do seu ser urrar de dor.Ela foi virada do avesso e estava aberta. Vazava sangue e esperma de dentro dela. Kate colocou um pano dentro da calcinha e já o sentia encharcado. Ela apoiou as duas mãos na pia e olhou pela janela.Kate parou de respirar. Jason saiu do celeiro arrastando a cabeça de um cervo pelo chifre. A cena bizarra intensificou o mal estar geral de Kate. Ela não podia continuar ali. Ela não podia cozinhar, limpar, lavar, esfregar e passar por outra sessão de estupro. Kate não resistiria.Em um ges
Jason encontrou Kate caída não muito longe de casa, mas para ele foi a caminhada mais longa da sua vida. Ele caiu de joelhos ao lado dela e começou a cavar a neve que se acumulou em volta do corpo negro, congelado e inconsciente.Com a fúria de um estouro de manada, Jason removia o gelo enquanto pequenos filetes de sangue escorria das suas mãos incansáveis. Havia deixado a luva no celeiro e agora, nem que ficasse com as mãos em carne viva, resgataria Kate e a levaria de volta para casa.Castigado pela fúria do vento que golpeava o seu rosto e pela densa neblina que cegava os seus olhos, Jason jogou Kate sobre os seus ombros largos e fortes e começou o doloroso caminho de volta.Ele também estava congelando. Seus pés afundavam na neve que chegava a altura dos seus joelhos. Cada passo exigia um esforço sobre humano de Jason. Mas ele estava confiante e determinado.Viu e enfrentou os horrores da guerra, foi trein
Kate se deixou afundar na cama macia, quente e confortável. O quarto de Jason é uma mistura de bagunça e sujeira. Tem roupas e objetos espalhados pelo chão, cômoda, mesinha de canto e um cinzeiro cheio de bitucas de cigarro repousava no criado mudo ao lado da cama. Latas vazias de cerveja pareciam fazer parte da decoração do quarto grande e espaçoso. Não é à toa que ele precisa de uma empregada. Por que ele foi atrás dela? Por que ele estava cuidando dela? Culpa? Dificilmente. Jason estava de pau duro enquanto passava pomada em suas partes íntimas. Sua vagina e ânus ficaram dormentes, mas ela sentiu a mão dele tocando o seu clitóris vermelho e inchado. Os olhos azuis brilharam ao vê-la fazendo xixi. Kate tinha dúvidas se o destino final da sua urina foi o vaso sanitário. Ela não ouviu o barulho da descarga e muito menos o líq