48. Continuação

Apesar de parecerem novos e revigorados, e da brincadeira exagerada de Guga, fingindo sofrer um ataque do coração ao ver meu cabelo novo, toda aquela sensação de tranquilidade era um pouco carregada. Nosso grupo estava a salvo, mais incompleto. E estaria assim para sempre.

O clima ficou ainda mais pesado quando chegamos a nova/antiga casa de Tony, onde fomos gentilmente convidados pra uma janta feita por Carla e servida na casa de veraneio do casal. Simon, mesmo tranquilo, tinha marcas aparentes de arranhões cobrindo seus braços, e Alex nem ao menos tinha vontade de abrir a boca. Se para nós já havia sido um baque, só conseguia imaginar o que as pessoas que conviveram com o intercambista por um mês poderiam sentir.

Mas aquele clima também era conhecido por mim, assim como o que acontecia a seguir: lentamente, c

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