45. Continuação

Mel, fica!

Aproximei me com cuidado dividindo me em manter a postura em guarda com o bastão e mirar a lanterna. Para golpear a criatura eu precisaria abdicar da luz e somente o pensamento da escuridão era sufocante. Calculei rápido a velocidade com a qual ele se aproximava e ergui o bastão no último segundo, desferindo um golpe no escuro com toda minha força.

Assim que me recuperei do baque, mirei a lanterna a tempo de ver que somente aquele golpe havia sido suficiente para deixá-lo imóvel no chão. Senti que meus braços começavam a doer, um pouco impressionada com a força que apliquei.

Senti minha cabeça sendo puxada para trás por uma força descomunal que nem se quer me permitirá tempo de me recompor. Uma dor aguda perfurou minha cabeça e somente por já ter sentido algo parecido antes entendi que algo puxava uma das minha

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