Capítulo 44

Donna Reid

Me aproximei de uma das casas e a porta estava aberta. A mulher agora chorava baixinho, e a voz de homem tentava acalmá-la. Adentrei e vi duas crianças sentadas, não deviam ter mais do que quatro e cinco anos. Mais ao fundo, vi a mulher deitada e o homem ao seu lado, segurando sua mão.

— Com licença... — falei incerta, em espanhol.

O homem se virou e arregalou os olhos.

— Quem é a señorita? — disse numa mistura de inglês com espanhol, porém, carregado pelo sotaque.

— Eu não vou lhes fazer mal... — senti a presença de Charlie atrás de mim e vi o homem pegar uma arma e apontar para nós assim que o viu também. Charlie fez o mesmo.

Fiquei desesperada com aquela cena, ainda mais na presença das crianças.

— Charlie, pelo amor de Deus, abaixe essa arma, tem crianças aqui... — toquei seu braço, ele não cedeu um milímetro, nem desviou o olhar. Vendo que ele não iria me atender, re

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