CAPÍTULO 30 Alexander

Acordo com a vibração suave do celular, acendo a luz do abajur e, ao olhar para a tela, vejo que já há duas chamadas não atendidas de Rodolfo. Me amaldiçoo por ter deixado o celular no silencioso.

— Já que atendeu, é sinal que não está morto, mas me alegro em saber que provavelmente a noite foi boa — diz Rodolfo do outro lado da linha, e ao fundo ouço a risada de Otávio.

Olho para Helena, que dorme agarrada ao travesseiro, ocupando quase 70% do espaço da cama. Seus lindos cabelos negros estão espalhados pelo lençol. Ela dormindo em minha cama é uma visão maravilhosa.

— Alexander? — Rodolfo resmunga. — Droga, vai mesmo me deixar falando sozinho?

— Que horas são para vocês estarem me ligando? — Meu quarto está todo escuro, exceto pela luz do abajur, então não tenho noção do tempo lá fora.

— São nove horas da manhã. — Me sento na cama em um pulo, o que faz Helena se mexer. Droga, quase acordei minha mulher. — Você tem uma reunião às dez, outra antes das uma da tarde, e depois temos um as
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