CAPÍTULO 42 Rodolfo

Mantenho a velocidade do carro reduzida, isto dará tempo para que Helena descanse um pouco, já que ela quer passar o restante da noite no hospital.

São exatamente 2:30 da manhã. Sei que ela não conseguirá dormir depois de tudo que ocorreu.

Olho para ela. Ela se encontra de olhos fechados, seus dedos ainda agarrados ao paletó, mas sei que ela não está dormindo porque sua respiração está agitada.

Sou despertado pelo barulho do celular e atendo ao segundo toque.

— Rodolfo Gambino.

— Senhor, chegamos no local marcado.

Antes tarde do que nunca, penso.

— Reboquem este carro para o galpão. — Vejo Helena abrir os olhos e me encarar.

— Tem um homem aparentemente desacordado dentro.

— É lógico que tem. — Suspiro frustrado por ter que explicar o básico. — Apenas peguem a porra do carro e retirem-no da estrada. Quero este veículo no galpão e ninguém tem a permissão de encostar nele até eu chegar.

— Sim, chefe.

Desligo. Eu não tenho o mínimo de paciência com alguns homens que trabalham conosco.

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