CAPÍTULO 67 Rodolfo

Saio do galpão e dirijo direto para o antigo galpão da máfia, que fica atrás da velha casa onde cresci. Ao chegar, passo pela casa da árvore e continuo por mais um minuto até alcançar o galpão abandonado. Desço do carro, observando o lugar com atenção. Foi aqui que vi Halina pela primeira vez. Rio sem humor ao lembrar daquela menininha segurando seu coelho de pelúcia. Hoje, ela se transformou em uma mulher incrível, com o poder de me destruir psicologicamente.

Caminho até o interior do galpão, seguindo em direção a um canto repleto de prateleiras enferrujadas pelo tempo. Na primeira prateleira, encontro uma velha caixa. Ao abri-la, retiro uma sacola onde está o maldito coelho de pelúcia. O tempo o deixou encardido, feio, mas ele ainda está aqui, como se estivesse esperando pacientemente para reencontrar sua dona. O toque do tecido desbotado me traz de volta a lembranças de um passado distante, onde tudo parecia mais simples, mas hoje carrega um peso que mal consigo suportar.

Seguro o
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