CAPÍTULO 58 Halina

Observo o jardim coberto pela escuridão da varanda do meu quarto. A mansão da minha mãe permanece exatamente como ela a deixou, até os móveis do meu quarto são os mesmos, intocados pelo tempo, como se ela estivesse aqui cuidando de tudo. O silêncio ao meu redor é absoluto, e a noite parece mais densa do que o normal, com uma sombria promessa de tormento.

Quando cheguei em casa, mal consegui conter a dor que transbordava dentro de mim. Tive outra crise intensa de choro, dessas que te deixam sem fôlego, enquanto Paola foi resolver uns assuntos com Zael. A ausência dela me deu uma espécie de alívio, mas ao mesmo tempo me deixou ainda mais vulnerável.

Ainda bem que meu primo ainda está em Nova York. Saber que ele está por perto me dá uma sensação de proteção ilusória. Ao menos, com ele aqui, Rodolfo tem menos alguém para manipular. Mas, no fundo, sei que não importa onde Zael esteja, ninguém pode realmente me proteger de Rodolfo. Não de tudo que ele representa.

Afinal, Rodolfo não é uma p
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