CAPÍTULO 42 Rodolfo

Com uma força quase desumana, eu acertei o saco de pancada, fazendo-o balançar no ar com um impacto violento. Cada golpe, cada movimento estava carregado com a frustração e a raiva que eu não conseguia expressar de outra forma.Ele retornou com uma força brutal, mas eu estava preparado. Desferi um chute certeiro, e o saco explodiu, rasgando-se em pedaços.

Inferno.

O saco, agora em pedaços, jazia no chão, um reflexo físico da minha fúria interior. O estilhaçar do material não era o suficiente para aliviar o peso que eu carregava. A sensação de impotência me consumia, pois eu queria que o alvo da minha frustração fosse diferente. O saco de pancada era um substituto insatisfatório para a verdadeira fonte da minha irá, e a luta para lidar com a realidade me deixava ainda mais esgotado.

— Pelo visto, as coisas ficaram intensas. — Olho por cima do ombro enquanto Alexander entra no galpão, vestindo seu habitual terno de negócios. — Quem foi o sortudo que resolveu te chatear?

— Eu mesmo.
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