CAPÍTULO 76 Desirée

Foram oito horas de viagem. Eu já estava exausta e com medo. Era minha primeira vez em um jato, e o pensamento de que ele poderia cair não saía da minha mente. Não consegui dormir durante o voo. Afinal, se fosse para morrer, queria estar acordada.

Ao desembarcarmos, senti a mão de Otávio segurando firmemente a minha. Do lado de fora, havia cerca de oito carros pretos alinhados. Muito extravagantes para o meu gosto. De um deles saiu Giovanni. Sua postura altiva e olhar penetrante eram como o de uma águia prestes a atacar. Ele exalava uma aura de autoridade que rivalizava com a de Otávio, mas havia algo diferente nele. Giovanni parecia mais calculista, mais impiedoso.

— Não saia de perto de mim e, se eu tiver que te deixar sozinha, não saia do quarto. — A voz de Otávio era firme, mas soava quase como um aviso.

Segurei sua mão com mais força, meu coração acelerado enquanto minha mente gritava a pergunta que eu temia fazer: por que viemos sozinhos? Por que não trouxe ninguém conosco?

— É
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