- Ok, eu coloco minhas roupas novamente, mas para isso eu preciso de um pouco de privacidade senhor.
Ele me olha e sorri sarcasticamente.- Você disse que quer privacidade? - indaga ironicamente rindo - Sério?Mesmo percebendo o tom irônico dele, eu tento ser educada.- Sim, senhor Price, eu preciso de um pouco de privacidade para me trocar, por favor.Ele senta- se na cadeira bem a vontade.- Desculpa Grace, mas isso você não terá. - diz num tom firme.- E porque não, senhor? - olho atentamente.- Porque, para uma mulher que aparentava pelo menos um pouquinho de decência na entrevista, e já hoje, teve a ousadia, a cara de pau, de vir trabalhar sem calcinha e ainda subir em uma escada só para que seu chefe visse a sua b***** toda depiladinha, não tem nenhum direito de pedir por privacidade. Você não concorda?Ele até está certo em algumas partes, mas eu tenho motivo suficiente para rebater.- Eh, em uma parte o senhor até tem toda razão, fiz errado em não usar calcinha e ainda subir naquela escada para provoca- lo, mas foi o senhor que me levou a fazer isso.Ele abre a gaveta da mesa do escritório, tira um charuto e um cortador de charutos.- Viu como é bem fácil tirar uma confissão de alguém?!Engulo em seco ao perceber que acabei de confessar que só fiz isso para provoca- lo.- O senhor queria que eu fizesse o que, depois de praticamente me obrigar a usar esse minúsculo uniforme. - rebato.Ele acende o charuto, começa a fumar e se levanta, vindo em minha direção.- Mas você tinha outra opção, senhorita Grace, não era obrigada a usa- ló.Seu jeito provocante e irônico de falar me deixa super irritada, mas por conta de precisar muito do serviço, eu me esforço para relevar.- Ah, sim, a opção de não usar nada, não é senhor Price?Ele sorri debochado e não diz nada.Respiro fundo e seguro um palavrão.- O senhor vai me dar um pouco de privacidade ou eu vou ter que sair lá fora, assim? - indago.- Eu vou dar o pouco de privacidade que você quer, Grace. - diz calmamente.- Que bom senhor, muito obrigada. - agradeço num tom de sarcasmo.Eu acho que ele irá sair do escritório, mas não, ele apenas vai até sua cadeira, senta-se e se vira de costas para mim.- O que o senhor está fazendo? - indago sem entender.- Ué, estou dando-lhe um pouco de privacidade que você me pediu.- Eu achei que o senhor iria sair do escritório, e não que iria ficar aqui.- Hum.. que pena, você achou errado. - diz num tom de deboche - Agora anda, porque meu tempo está curto para tudo que preciso fazer hoje.Fecho meus olhos, minhas mãos em punhos e mordo o lábio inferior fortemente.Tentando conter a raiva que estou sentindo..." O homem filho de uma boa mãe.Até em pensamentos tento não chinga- ló, mesmo sabendo que ele merece..." Não sei como a noiva dele o suporta.Começo a tirar o uniforme, mas sem tirar os olhos dele..." Se com uma estranha como eu, ele é assim, imagina com ela.Através dos meus olhos vejo meu nariz se contraindo por conta da imensa raiva que estou sentindo.Assim que termino de tira- ló, ficando apenas de sutiã, vou até o sofá do escritório, que fica perto da janela, pegar a minha roupa.- Nossa, como você é má. - diz num tom de malicia - Você bem que podia ter tirado o sutiã também.Ao ouvir sua voz e percebendo que ele se virou para me olhar, pego minhas roupas rapidamente, tampo as partes principais da frente e me viro para ele.- O senhor disse que me daria um pouco de privacidade, lembra?- Eh, eu disse. - confirma - Mas eu não prometi. - sorri travesso.Balanço a cabeça negativamente.- O senhor quer mesmo me fazer desistir desse emprego, não é mesmo? - indago sentindo- me desapontada.Ele se levanta e caminha em minha direção lentamente.- Não, muito pelo contrário, Grace. - solta fumaça do charuto para cima - Eu quero ver o quanto você é capaz de suportar por esse trabalho.Eu não digo nada, apenas o observo e o escuto.- Quero ter certeza que está aqui unicamente pelo trabalho e não por outra coisa. - diz olhando- me seriamente.- Tipo? - indago.- Interesse! - diz sem hesitar - Fingir cair em meus encantos, minhas investidas, minhas provocações, e depois, me processar por assédio para poder tirar uma alta grana de mim..." Então é isso. - o olho fixamente - Já o processaram por assédio, só por causa da fortuna que ele tem. - mordo o canto do lábio - Bem, vou mostrar a ele, que ele está muito errado sobre o que pensa ao meu respeito.Jogo as roupas no chão, fazendo o parar, totalmente paralisado com a minha atitude inesperada.O encaro sem piscar por alguns segundos, antes de começar a me vestir novamente.- Estou aqui somente pelo trabalho, senhor Price. - digo firmemente - O único dinheiro do senhor que me interessa, é o do meu pagamento por ele, unicamente ele.Vejo o pomo-de-Adão dele, subir e descer rapidamente.Vejo em seus olhos o quanto ele está constrangido.Termino de me vestir enquanto ele somente olha, parado e calado.- Agora com licença senhor Price, vou fazer o que estou sendo paga para fazer.Me viro e saiu do escritório, mas uma vez sem olhar para trás..." Mas um ponto positivo para mim. - sorriu sentindo- me mais uma vez vitoriosa.Faço tudo que preciso fazer, sem parar para almoçar, pois o que houve no escritório deixou-me totalmente sem apetite.Às 16:00 vou para casa, e novamente ela está uma zona.- Até quando eu conseguirei suportar isso?Mas uma vez limpo tudo e vou tomar um banho antes de preparar o jantar.- Amor cheguei. - b**e na porta do banheiro - Abre, quero tomar banho com você..." Só se for em seus sonhos, benzinho.- Desculpe, mas já acabei Anthony. - desligo o chuveiro mesmo com espuma no corpo..." Estou cansada demais para ter que suportar ele se esfregando em mim.- Ok.Me enxugo, visto o meu pijama e desço para preparar o jantar.Ele, é claro que está jogado no sofá, assistindo filme na TV enquanto bebê sua cerveja.- Eu vou preparar o jantar, Anthony. - aviso - Meia hora e já estará na mesa.- Tá, tá bom. - diz sem olhar para mim.Enquanto preparo o jantar, ouço meu telefone tocar no carregador, em cima do balcão.-' Oi, Emma!... Oi, sumida!.'- Que isso, só trabalhando demais.... É, eu sei. - compreende - Eu também.'- Na boate agora?... Sim.'- Me ligando do trabalho, Emma? - digo num tom brincalhão - O que houve?... Uma das meninas ficou doente e o meu chefe me pediu para conseguir uma substituta pelo menos pro fim de semana, porque é o dia mais movimentado da boate. - explica - Então.. eu pensei em você.Eu até quero dizer que não, afinal eu nunca me imaginei trabalhando em uma boate, mas uma graninha extra é sempre bom.'- Ok, Emma, diz ao seu patrão que eu topo.... Sério mesmo, Grace? - pergunta incrédula.'- Sim, sério. - confirmo.... Ok, vou dizer agora mesmo para ele.'- Beleza.... Até sábado então, Grace?!'- Até.Desligo e volto para o preparo do jantar.- Quem era no telefone, Grace? - pergunta num tom seco.Me viro e vejo o Anthony encostado no balcão.- A Emma!- E o que ela queria agora?Por mim eu não diria pois sei que haverá discussão entre nós, mas alguém pode me ver entrando lá e inventar coisas maldosas a meu respeito para ele.- Ela perguntou se tem como eu trabalhar como substituta no fim de semana lá na boate "Flor da noite". - explico - É que uma das meninas que trabalha lá, ficou doente e não vai poder ir.- E você disse o que a ela? - olha- me seriamente.- Eu disse que eu vou. - respondo sem hesitar.- Não, você não vai. - diz num tom de ameaça - Só vagabundas trabalham num lugar como aquele.Ouvindo isso, resolvo rebater, afinal ele só está dizendo isso porque já foi lá, tentou ficar com minha melhor amiga, mas ela o rejeitou na hora, e para piorar ainda me contou no dia seguinte, na frente dele.Deixando- o sem saída, a ponto dele ter que assumir que era verdade, e causando uma briga feia entre nós dois.Tão feia, que fiquei meses sem deixa- ló encostar em mim.- Não, você está completamente enganado, Anthony. - me aproximo dele - As mulheres que trabalham lá, não são vagabundas, elas são guerreiras, inteligentes e espertas, pois apesar de terem que suportar homens nojentos e asquerosos, que deixam suas mulheres e filhos em casa com a "desculpa" de que precisam fugir um pouquinho de sua vidinha monótona, estressante e chata, elas ainda tiram uma grana preta dos otários. - sorriu sarcasticamente - Então, não querendo te corrigir, mas já corrigindo: *Quem trabalha em uma boate, não é uma mulher v********, muito pelo contrário, ela é uma mulher trabalhadora como qualquer outra. Vagabundos mesmo, são os homens que vão até lá procura- las*.Eu mal termino de falar e já estou caindo ao chão, com um tapa dado com muita força em meu rosto.Um tapa que ecoa por toda a cozinha.- Você está me chamando de vagabundo, Grace? - grita furioso.Meu rosto arde tanto que eu não respondo, apenas levo minha mão até a minha face enquanto meus olhos se enchem de lágrimas..." Até quando você irá suportar isso, Grace? - as lágrimas escorrem - Até quando?Vendo o meu silêncio e percebendo que passou dos limites comigo, ele dá um murro na porta da geladeira, fazendo- me se assustar.- Viu o que você me faz fazer com você. - diz irritado - Você sabe que eu não gosto de levantar a mão para você.Ainda continuo no chão, com os olhos fechados e calada, enquanto as lágrimas ainda caem..." Você é a única que pode por um fim nisso, Grace. - suspiro fundo - Só você. - digo a mim mesmo em pensamento.Parecendo arrependimento do que fez, ele se agacha, segura em meus braços, me levanta e me abraça.- Me perdoe, meu amor. - me abraça fortemente - Eu juro que isso não irá mais se repetir.Já sabendo que seus juramentos sempre são em vão, eu não dou a mínima, apenas espero ele me soltar.O que não demora quase nada.- Agora que já está tudo bem entre nós, faz o meu prato e depois liga para a sua amiguinha e diz que você não vai poder ir. Diz para procurarem outra pessoa.- Mas que desculpa darei a ela, Anthony? - indago.- Sei lá, inventa alguma coisa. - diz tipo que se lixando para o que eu vou dizer a ela - Você é muito boa com mentiras.Ele pega outra cerveja na geladeira e vai se sentar na mesa.Eu, então, faço o prato dele, levo até ele, pego o celular e subo para o quarto.- Eu não vou fazer o que ele me pediu. - balanço a cabeça negativamente - Ele gostando ou não, eu vou trabalhar na boate no fim de semana. Afinal quem irá pagar as contas sou eu e não ele.Coloco o celular no criado mudo, me deito e em questão de minutos eu adormeço.Já é sábado e acordo com meu celular tocando insistentemente.— Nossa, quem me ligaria tão cedo? - ainda sonolenta, pego o celular no criado mudo '– Alô!'– Bom dia, senhorita Grace! Me sento rapidamente na cama ao ouvir a voz grossa do senhor Price, do outro lado da linha.'– Oh, bom dia senhor Price. - o cumprimento de volta – Como conseguiu o meu número? - indago curiosa.'– Em sua ficha de emprego! - afirma – De qual outra forma eu conseguiria?'– Ah, sim, claro, eu havia me esquecido deste detalhe. - corrijo - me – Ahm.. mas qual o motivo da ligação a essa hora? - pergunto olhando para a hora em meu celular.Ainda são apenas 06:20 da manhã.'– Eu preciso que você vá até a mansão e separe uma roupa adequada para uma boate..." Uau.. eu jamais imaginaria um cara como o senhor Price, em uma boate. - sinto- me surpresa — Ainda mais sabendo que ele está comprometido.'– Ok, senhor Price, mas seria para o dia ou para a noite?'– Com certeza é para a noite, você não acha, senhorita Gra
Entramos no camarim e nos deparamos com o chefe da Emma, já a nossa espera.— Boa noite, Emma.— Boa noite, senhor Brandon.Ele nos olha, fitando- nos de cima a baixo.— Essa belíssima mulher ao seu lado deve ser a Grace? - indaga olhando - me maliciosamente. Deixando- me um pouco desconfortável.— Sim senhor, é ela mesma. - confirma.Ele se aproxima de mim com o braço esticado e a mão aberta.— Prazer, Grace. Sou o senhor Brandon.Me olha comendo com os olhos.— Prazer, senhor Brandon. - cumprimento- o rapidamente.— Está preparada para dançar hoje e amanhã, para os meus clientes, até às 04:00 da manhã?— Bem, prepara.. preparada, eu não estou, já que nunca fiz isso antes, mas me comprometo a dar o meu melhor, senhor. - digo otimista.— Tá ótimo, já é um progresso.Ele sorri para mim e em seguida se vira para a Emma, que já está se arrumando para começar a trabalhar.— Emma?— Sim, senhor Brandon. - vira- se para olha- ló.— Quero que você ajude- a se arrumar. - ordena — Quero que a
Visto me rapidamente, pego minha bolsa e saiu do camarim, indo em direção a saída do fundo por onde entramos.— Grace, onde você vai? - indaga vindo atrás de mim.Para e me viro.— Eu preciso sair daqui, Emma, me desculpe. - digo cabisbaixa.Ela se aproxima de mim e segura levemente em meu rosto, levantando - o para olhar- me nós olhos.— Tudo bem, eu não vou ficar chateada com você amiga, afinal o que houve a pouco na área vip, não foi sua culpa. - olha- me com compreensão — Como você ia imaginar que seu chefe estaria aqui nessa boate, e justamente em sua primeira noite de estreia como dançarina oficial da boate *Flor da noite*.Eu não sei se ouvi direito o que ela acaba de me dizer, então decido perguntar e tirar a minha dúvida.— Dançarina oficial da boate, como assim, Emma? - indago — Eu só irei dançar aqui, hoje e amanhã, nem um dia mais. Você sabe que esse lugar aqui não é para mim.Ela mordi o lábio e suspira fundo.— O que você está me escondendo, Emma? - a olho atentamente —
trrrim.. trrrim.. trrrim..Ouço o toque insistentemente de um celular, mas ainda por estar com muito sono, tento ignorar.trrrim.. trrrim.. trrrim..A insistência é tanta que relutantemente abro meus olhos para pegá-lo e ver quem é, mas ao perceber que não estou no meu quarto, fico totalmente atônita..." Não, não pode ser onde eu estou imaginando que é?!Sentindo uma tensão surgir me viro lentamente para o lado oposto..." Não, isso não está acontecendo?!Levanto-me rapidamente ao ver que estou deitada na cama do senhor Price, e com ele ao meu lado..." O que?! - olho para o meu corpo que esta apenas com a calcinha e tapo a minha boca para não gritar — Porque que eu estou praticamente nua?Aproximo- me da cama, seguro na ponta do lençol e levanto bem lentamente..." Mas é claro que ele está totalmente pelado, ele está sempre assim. - abaixo novamente o lençol e suspiro fundo — Mas será que nós..??trrrim.. trrrim.. trrrim..Ouço o celular tocar novamente..." Mas que p**** meu! - xin
Minutos após sair da mansão do Senhor Price, Rick o motorista me pede o endereço e eu passo para ele.- Eu pensei que hoje fosse o seu dia de folga Rick. - Na realidade era para ser, mas eu pedi para o Senhor Price, trocar por um dia da semana. - explica-me - Eu tenho algumas coisas para resolver no centro da cidade.- Ah, sim, entendi.- Seria muita intromissão de minha parte se eu lhe perguntasse do porque você dormiu na casa do Senhor Price? - olha- me curioso.- Desculpe a forma de eu lhe responder, mas sim, seria. - respondo direto.- Ok, desculpe-me pela intromissão.- Desculpado.Com isso, ele passa o resto do caminho em silêncio.Ao parar em frente a minha casa, vejo a Emma sentada no balanço de madeira da área da frente.- Muito obrigada Rick, por me trazer em casa.- De nada, Grace.Olho para a Emma enquanto o Rick se vai, e ela parece confusa por ter me visto saindo do carro.- Emma, o que faz aqui tão cedo? - pergunto indo em sua direção.- Horas, eu vim ver como você est
Me aproximo calmamente dela.— Emma.. Emma.. - balanço o seu ombro lentamente — Emma, acorda.— Nossa, que horas são? - olha- me sonolenta.— Digamos que você tem duas horas para tomar um banho e se arrumar para irmos para a boate.— Beleza! - levanta- se do sofá.— Enquanto você sobe, toma um banho e se troca, eu vou preparar um lanche rápido para a gente não sair de barriga vazia, ok?— Fechado.Ela, então, vai em direção a escada e eu vou para a cozinha.Depois de comermos, pegamos o metrô e vamos para a boate outra vez.Desta vez tenho sorte, pois me colocam como garçonete. Acho que por conta da confusão que houve na noite anterior.— E aí, será que você consegue dar conta, Grace? - pergunta num tom brincalhão.— Com toda certeza. - respondo pegando o bloco de fichas de pedidos e a caneta.A boate, por incrível que pareça já está super lotada..." Nunca tinha visto tantos homens em um só lugar. - olho impressionada para o salão — A não ser em jogos de futebol, golf, despedidas de
— Calma senhor Price, eu sei dirigir, e tenho carta também. - tento deixa- ló um pouco mais relaxado — Aprendi a dirigir um desses na minha época de faculdade. - explico — Um ex-namorado meu tinha um e me ensinou.— Você namorou bastante na faculdade, Grace? - olha-me curioso.— Bem, contando com o meu marido, três.— Ahm.. sim.Vejo que consegui o que queria, então, coloco o cinto e ligo o carro.Vrum.. Vrum.. Vrum..— Você vai pegar leve, não vai? - indaga receoso.— Talvez!. - sorriu perversamente.Saiu numa velocidade razoável do estacionamento, e até uns quatro quarteirões mais ou menos, vou numa velocidade abaixo de 100 por hora, mas quando finalmente chego em uma via, eu acelero, fazendo- o segurar no banco.— Desse jeito você vai me matar do coração. — Ah, que isso, senhor Price. - riu divertidamente — Você é novo e bastante saudável para morrer do coração.Acelero mais um pouco.— A idade não voga nada, Grace. — Eh, não,.. mas a saúde sim. - olho rapidamente para ele — E is
Na verdade Anthony, se fiz tudo o que fiz aqui em casa, é porque tem um motivo sim.Ele se vira na cadeira para me olhar atentamente.— É, e qual é o motivo?— Eu terei que viajar com o meu chefe amanhã cedo, mas é apenas uma viagem de negócios. — Como é que é? - se levanta rapidamente jogando a cadeira no chão.— Meu chefe precisa fazer uma viagem para o Quênia, para algumas reuniões e conferências de negócios, e ele me pediu para acompanhá-lo, como sua assistente pessoal, e eu acabei aceitando.Ele me olha furiosamente.— Como você vai aceitando algo assim, sem antes falar comigo, Grace.— Eu sei.. eu sei que eu deveria ter falado com você primeiro, mas você nem estava aqui. - tento rebater — E ele precisava de uma resposta imediata.— É, mas por que você? - indaga desconfiado — Você foi contratada para trabalhar na casa dele e não na empresa dele. Então o certo é ele levar alguém de lá com ele e não você.— Eu eu sei disso, tanto que eu falei isso para ele. — Eh, e o que ele te r