Um revólver

Depois do jantar, voltamos para casa. Diogo já estava dormindo e provavelmente Milano também. Quanto à Tessália, não sabíamos se estava em casa ou tinha saído. E sequer perguntamos, porque não nos interessava.

Assim que deitamos na cama, perguntei à Merliah:

— Você acha que Davina seria mesmo capaz de matar Tessália?

— Não... Foi da boca para fora. Claro que ela não mataria. Matar é uma palavra muito forte, não acha?

— Eu cheguei a querer matar meu pai, com minhas próprias mãos — confessei.

— Mas nunca teve coragem, não é mesmo? Até porque, se fizesse isto, estaria atrás das grades até hoje.

— E não teria conhecido você. — A puxei para perto de mim, aconchegando-a em meus braços.

— Eu acredito que na hora da raiva, as

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