QUEM SOU EU?

Arqueei a sobrancelha, confuso. Não era a prostituta do meu amigo? Olhei para Tiago, que não pareceu confortável com a situação.

— Três é bom. Quatro é demais — Tiago disse.

— Quem disse que são quatro? — Ela riu. — Falei eu, minha amiga e o seu amigo ali. — Apontou na minha direção.

— Uau, está me deixando constrangido. — Tiago afastou-se um pouco.

— Aqui estamos todos em busca de uma coisa, querido: prazer!

— Quero a noite toda com você — Tiago afirmou, sem pensar duas vezes, parecendo amedrontado por perder a prostituta preferida. — Só você.

— Isso é caro, gostosão.

— Posso pagar o preço que for.

— Estou com medo de falir você.

— Tenho dinheiro demais para falir. — Ele gabou-se.

— Hoje não! — Cristal mordeu o lábio superior dele e levantou. — Vou acompanhar o político ali.

— Estou pagando. Cubro o preço dele.

Uau! Aquilo estava ficando divertido. Quase um leilão!

— Nem tudo é dinheiro... Como é mesmo o seu nome? — perguntou-lhe, fingindo não saber como se chamava o homem com o qual
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