Nossos planos (II)

- Às vezes fico me perguntando o que me fez parar neste parque naquela noite, do nada. Então penso que pode ter sido o destino... As linhas das nossas mãos traçadas, como dona Dóris mencionou.

- Entrou na tenda... Do nada. Foi meu primeiro cliente... – comecei a rir – E último também.

- Eu já disse que você era uma péssima leitora de mãos?

- Não... – Comecei a rir – Você tentou me beijar.

- Na verdade, eu quis pagar você.

- Engraçadinho...

Descemos do carro e enlaçamos nossas mãos com força. Era aquilo que eu queria... Para sempre.

Fiz Chain provar maçã do amor e depois fomos para a fila da roda gigante, ansiosos, feito duas crianças. Assim que chegou nossa vez, entramos na cabine já tão conhecida. Nossa “gaiola”, desde sempre, onde nos trancamos desde a primeira vez... E a partir de então, nunca mais fomos livres, pois nossos corações se prenderam.

Sentamos lado a lado e escorei a cabeça em seu peito:

- Ainda lembro de quando descobrimos sobre o nosso parentesco e viemos para cá, ten
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