Leia minha mão (II)

— Eles vão ficar ouvindo? Isso é de praxe? — ele olhou para Ketlin e o homem que entrara junto dele.

— Bem... Eu já encerrei a leitura da sua, senhorita — olhei para Ketlin. — Você pode ficar do lado de fora e aguardar, por favor? — agora pedi ao amigo dele ou seja lá quem fosse que entrou junto.

Os dois saíram e ficamos eu e o homem, olho no olho. Abaixei meu rosto e observei o relógio caríssimo que ele trazia no braço. O cheiro de perfume era bom e sobressaiu-se ao incenso.

— Você é muito criativo e concentrado — toquei numa linha qualquer da mão dele, sem imaginar qual fosse de verdade.

— Hum, me conhece de onde?

— Você deve saber que não nos conhecemos. Acabo de encontrá-lo. Ou seja, sou boa nisto — gabei-me.

— Você é relativamente jovem para ler mãos.

— Imaginou que encontraria uma velhinha na tenda?

— Confesso que sim.

Lembrei de Irma e imaginei que logo ela voltaria do banheiro. Tentei ser mais rápida:

— Sua linha do coração se une a da cabeça. Isso significa que você é muito i
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