A senha

Olhei no relógio. Era sete horas da noite. Dentro de uma hora seria servido o jantar.

— Está tudo bem com você, Liah? — Corinne questionou, percebendo minha ansiedade.

— Sim... Tudo... — olhei o anel no meu dedo e a pedra estava amarela. E eu não tinha a mínima ideia do que significava aquela cor.

Assim que minha mãe chegou, levantei do sofá:

— Mãe, eu... Preciso ir ao Parque. Por no máximo trinta minutos. Antes do jantar estou de volta.

— Liah... Você já foi ao Parque ontem. O que vai fazer lá novamente?

— Preciso muito fazer uma coisa.

— No parque? O que sua avó está inventando?

— Não tem nada a ver com vovó... Tem a ver comigo. Por que acha que tudo é culpa dela?

— Eu... Não disse isso — ela me encarou, confusa.

Sai, sem olhar para trás. Não, eu não sabia o que estava acontecendo comigo. Só tinha certeza que precisava ir ao parque... Tentar devolver o anel que não me pertencia.

Corri praticamente todo o percurso. Sim, corri usando botas de salto. Porque eu fui uma idiota de maquiar
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