— Quer uma prévia de como será nossa nova noite de núpcias?— Hum... Estou curiosa.Ele virou-me de costas, abrindo o zíper do vestido sem pressa. Quando chegou ao fim do fecho, a peça deslizou pelo meu corpo, caindo no chão.Chain pôs meus cabelos para o lado, fazendo-os caírem sobre meu seio esquerdo. A boca morna começou a passar pelas minhas costas, trilhando beijos carinhosos. Senti uma mão envolvendo minha cintura enquanto a outra entrou na calcinha, sentindo a umidade entre as pernas.Arqueei meu corpo para trás, sentindo seu pau ereto sob a calça. Provoquei-o, rebolando minha bunda nele, ouvindo o som do gemido dele, intenso, enquanto dois dedos se enfiaram na minha boceta, excitando-me ainda mais.Com força, ele me envolveu com um dos braços, fazendo nossos corpos grudarem-se num só, me fodendo, mesmo com a calça. Aquilo era bom e atiçava ainda mais meu desejo.Quando eu estava quase gozando com seus dedos no meu interior, ele virou-me de frente, pegando-me no colo e levando-
Acordei e a vi ao meu lado, deitada de bruços. Ficamos juntos até quase amanhecer o dia, abraçados, falando sobre coisas sem sentido e também nos conhecendo um pouco melhor.Ela realmente não tinha sono durante a noite. Tanto que só conseguiu adormecer quando o dia começava a raiar. Será que se habituaria à nova rotina?Por mais incrível que pareça, depois do 69 não transamos mais. Sabia que Liah estava um pouco machucada e não queria que nada fosse desconfortável para minha agora esposa. Tínhamos tempo... Muito tempo. Só eu que precisava ter coragem e enfrentar a verdade. Sabia que quanto mais o tempo corria, menos chance eu tinha de ser perdoado.Olhei no relógio e já eram 13 horas. Cedo para quem foi dormir às 6 horas da manhã. Mas tarde para quem ainda tinha alguns planos antes de deixar Alpemburg no dia seguinte.Alisei o rosto de Merliah, tentando entender porque eu tinha aquele sentimento tão forte por ela. Nunca senti tanta vontade de proteger uma mulher como acontecia quando
— Ele poderia simplesmente deixar tudo dividido, em partes desiguais, caso preferisse. Ainda assim, estipulou tarefas para cada um cumprir.— Se não cumprirem, perdem a herança?— Sim, se um não cumprir, sua parte é dividida entre os outros dois restantes. Se dois não cumprirem, um receberá tudo.— E se ninguém cumprir?— Ele menciona uma quarta pessoa, que será revelada somente após a finalização do prazo que temos.— Você... Mora com Tessália?— Sim. E você... Também vai morar.— Ela sabe... Sobre mim?— Não.— Por que não contou?— Porque eu mal falo com ela, Liah. Só moramos na mesma casa por causa da exigência. E ela é o tipo de pessoa que fará qualquer coisa para não perder sua parte... E é capaz de tentar atrapalhar tanto a mim quanto Milano.— Por que ela deve adotar uma criança?— Eu creio que meu pai certamente sabia sobre o egoísmo e falta de jeito dela com “pessoas” no geral. Então decidiu pôr uma criança na jogada. E pelo que lhe contei, esperava algo diferente dele? Semp
- E o que você tem que fazer, Chain... Além de casar com alguém que abra mão dos bens aos quais tem direito?Parei um pouco e a olhei firmemente. Talvez aquela fosse a hora. Pensei rapidamente nos prós: estávamos num parque, o que poderia tocar o coração dela... Canto dos pássaros, verde, crianças brincando. Eu estava contando a verdade, mesmo que tardia. Contras: ela ficar puta e fugir de mim, se perdendo em Alpemburg. Ela querer voltar para Noriah North e nunca mais olhar na minha cara novamente. Ela nunca me perdoar e eu passar a virar um morto-vivo, como meu irmão passou a ser após a separação da mãe dela.Sim, tinha mais a questão de Milano ter se envolvido com Candy no passado. Mas isso eu deixaria para ele explicar. Eu já tinha mentido demais e cada verdade contada era uma possibilidade gigantesca de perdê-la.- Preciso estar junto com Milano na questão do crescimento da empresa.- Sim... Que é uma imobiliária.- Mais ou menos... – enruguei a testa.- Mais ou menos?- Não é bem
Mas e se ele não amasse? Se ainda gostasse da ex? Se tivesse me proposto aquela porra de contrato só para pegar a herança e ponto final? Ainda assim eu teria aceito, porque queria o bem de todos. Mas e o meu bem-estar e amor próprio?Sim, meu marido tinha razão... “Marido”... Porque porra eu achava aquilo tão estranho e ao mesmo tempo tinha vontade de gritar ao mundo que era isso que Chain era meu?Quando percebi estávamos na fila da montanha russa.- Isso é um pouco injusto. Olha o tamanho desta porra! – olhei para cima, nem vendo o final.- É justo... Muito justo. Lembrando que na noite da montanha russa trocamos nosso primeiro beijo – me deu um beijo no rosto.- E eu lembro exatamente onde foi – fiz uma careta e depois tapei o rosto – Não sei como tive coragem.- Porque era aquilo que queria naquele momento. Sinceramente, eu gostei... Embora tenha achado estranho para caralho.- Perdemos dona Irma naquela noite. Eu gostava dela...- Eu também – ele riu – Embora ela tenha me levado
- Será que podemos não falar mais de Jadis?- Jadis é o nome verdadeiro dela?- Eu... Acho que não.- Então por que a chama assim?- Porque todos a chamam assim.- Candy é o nome real da sua mãe?- Eu descobri há pouco tempo atrás que não é.- Como assim?- Ela tem outro nome, mas este apelido é usado desde criança.- Mas... Ela é sua mãe? Como pode você não saber o verdadeiro nome dela?- Assim como não sei o de Jadis... Fico pensando se meu nome é mesmo Merliah – comecei a rir.- Você tem 21 anos. É uma mulher madura... Não há porque esconderem certas coisas de você. É o “nome verdadeiro” da sua mãe para ter sabido há pouco tempo.- Às vezes tenho a impressão que tentam me colocar num
Senti beijos ao longo do meu pescoço e abri os olhos, vendo meu marido através da claridade do sol maravilhoso que havia lá fora. Chain estava sem camisa, usando somente uma cueca boxer branca.Caralho, era a visão do inferno... Ou do céu. Dependia do ponto de vista. Tipo... o Diabo te fazer ir ao céu. Ou... O anjo te fazer queimar como no inferno.- Que horas são? – Espreguicei-me sem pressa.- Temos uma hora para sair sem nos atrasarmos para o voo.- Dá para perdermos o voo? – Encarei-o, sorrindo.- Tenho a impressão de que minha bela esposa quer morar em Alpemburg para sempre.- Eu acho que quero viver o que estamos vivendo aqui... Para sempre. – Confessei.Olhei para os pés da cama e avistei uma enorme bandeja com café, pães e frutas. Apoiei-me nos cotovelos e perguntei:- Este café é para mim?- Sim, m
Já estávamos no carro, a caminho da casa, que estava me matando de curiosidade, quando o celular de Chain tocou. Olhamos os dois ao mesmo tempo para o aparelho, acomodado entre os bancos dianteiros do carro.— Pode atender — ele disse, me olhando de relance.— Posso?— Claro que pode — confirmou.— Alô! — Fiquei tentada a rir, de quem estar ligando se deparar com a voz feminina, já pronta para responder que eu era a esposa de Chain.— Filha?— Mãe? — Tirei o aparelho da orelha e olhei-o, confusa.— Sua avó me deu o número de Chain... Que eu encontraria você. Estou... Confusa. E morrendo de saudade.— Sua mãe? — Chain arqueou a sobrancelha, igualmente confuso.Assenti, com a cabeça.— Também estou com saudade, mãe.— Eu... Vou voltar. N&at