Já estávamos no carro, a caminho da casa, que estava me matando de curiosidade, quando o celular de Chain tocou. Olhamos os dois ao mesmo tempo para o aparelho, acomodado entre os bancos dianteiros do carro.
— Pode atender — ele disse, me olhando de relance.
— Posso?
— Claro que pode — confirmou.
— Alô! — Fiquei tentada a rir, de quem estar ligando se deparar com a voz feminina, já pronta para responder que eu era a esposa de Chain.
— Filha?
— Mãe? — Tirei o aparelho da orelha e olhei-o, confusa.
— Sua avó me deu o número de Chain... Que eu encontraria você. Estou... Confusa. E morrendo de saudade.
— Sua mãe? — Chain arqueou a sobrancelha, igualmente confuso.
Assenti, com a cabeça.
— Também estou com saudade, mãe.
— Eu... Vou voltar. N&at
— Não... Só tentei provocá-la. — Sorriu.— Eu achei que o convidaria por serem amigos... Só isso. Afinal, estavam sempre juntos.— Sim... Até eu perceber que ele estava interessadíssimo em arrematá-la no leilão.— Estava? — Enruguei a testa. — Ele... Tratou Ketlin muito mal. Eu entendo a frustração dele ao saber que ela era uma prostituta. Ainda assim não justifica o fato de tratá-la como tratou, entende?— Eu mesmo me senti constrangido pela forma como ele tratou Ketlin.— Ela... É uma pessoa, cheia de sentimentos, de sonhos, como outra qualquer. Aquilo ali é o trabalho dela. E assim como todas, ela quer um dia ter uma vida diferente.— Tiago nunca se preocupou com nada além de si mesmo. Mas ele sabia do meu interesse por você, desde sempre. Embora eu não tenha dito
POV CHAINMilano atendeu quase que imediatamente a chamada:— Chain?— Onde você está? Os empregados disseram que foi viajar. O que aconteceu?— Uma coisa chamada negócios, que você parece não querer partilhar comigo.— Eu... Vou começar a ir à empresa e ficar a par de tudo, Milano.— Jura? — ironizou. — Agora percebeu que precisa fazer parte disto ou o barco afunda conosco dentro?— Quando você volta?— O mais breve possível. Mas obtive a autorização do doutor Royalt para a viagem, visto que era a respeito da empresa.— Eu também obtive autorização para minha viagem... Pois tinha a ver com a minha parte das exigências.— Posso apostar que não foi para tratar assuntos referentes à empresa.— Sua ironia tem sido constante. C
Eu era um homem que sabia muito bem viver com as dores, fossem físicas ou psicológicas. Então não morreria, suportaria como sempre fiz. Ainda assim, não abriria mão de fazer dela uma mulher forte e que corresse atrás dos seus sonhos. Era o mínimo que eu poderia fazer pela mulher que amava, depois de ter mentido e a magoado como fiz.O telefone seguia tocando. Eu não atenderia. Estava farto das lições de moral de Milano.Deitei a cabeça na poltrona, sentindo minha empolgação esvair-se. Nem sabia ao certo por qual motivo propus casar com ela na igreja. Liah pouco se importava com estas coisas. Mas achei interessante o fato de ela ter que fazer um vestido de noiva. Talvez se achasse capaz e se empolgasse de seguir em frente.E sinceramente, tinha medo do retorno de Candy. Porque Merliah era totalmente influenciável pela mãe e avó. E se ambas ficass
— Você é... Uma petulante. Saia da minha casa, agora. — Apontou o dedo para a porta.Olhei na direção do dedo dela e dei de ombros:— A casa também é minha.— Acha mesmo que vai me atormentar dentro da minha própria casa, garota? Posso apostar que Chain pegou você numa esquina qualquer e está pagando para que me faça perder a sanidade. E se ele casou com você, o que duvido, é unicamente para receber a herança do pai. — Sorriu ironicamente. — Ou ele lhe contou isso também? Está sendo usada, menina! Chain nunca se envolveria com alguém como você.— Se envolveu com alguém como você, bem mais velha do que ele e que o deixou pelo pai, por que não poderia se envolver comigo? — questionei. — Sim, receberemos a herança dentro de dois anos. E caso não saiba, assine
— Você sabia que ele me mandava fotos das mulheres com as quais ele saía? — Tessália me olhou.Não, claro que eu não sabia. Levantei e peguei minha camiseta, cobrindo meu corpo enquanto parava na frente dela, sem saber ao certo como agir.— Isso já faz muito tempo... — Chain alegou, me encarando, tentando justificar-se.— Sabe por que ele fazia isso? Porque sempre me amou... E me disse inúmeras vezes que jamais seria capaz de gostar de outra mulher da forma como gostava de mim. Nossa história não começou há dias atrás. Chain não me procurou para pôr as mãos em um dinheiro. Nós nos apaixonamos de verdade... E vivemos juntos por anos. Ele jamais aceitou ser trocado pelo pai. E tudo que faz é para vingar-se de mim.Senti uma dor no peito ao ouvir aquelas palavras. Não queria ficar de vítima ou coitad
Então... Para quem não ia transar com ele, levei mais ou menos dois minutos para mudar de ideia. Sob o lençol branco, o olhar de Chain atravessou o meu e a boca curvou-se levemente num sorriso antes de descer os lábios no mamilo rijo, que lambeu levemente antes de sugar, fazendo com que eu me arqueasse de tesão.Senti seu pau endurecido entre minhas pernas enquanto ele abocanhou meu outro seio, explorando-o completamente. Empurrei meu corpo para baixo, tentando fazer com que ele entrasse imediatamente em mim... Mas não o fez. Puniu-me, indo sem pressa ao outro seio, alternando-os, enquanto movia-se, fazendo eu senti-lo passar pela minha boceta.— Esquece a parte dos dois seios juntos — pedi, manhosa.— Tarde demais, meu amor... — falou enquanto as mãos uniam os dois seios e se deliciava, intercalando entre lambê-los e mordê-los levemente.— Isso... É bom! &md
— Desculpe o horário, senhora Chalamet, mas é importante.— Que horas são? — Olhei pela janela, não percebendo claridade ainda do lado de fora.— São... Cinco e meia da manhã.— É sobre Diogo? Me diga que sim, por favor.— Sim, é sobre o menino.— Ele vai para casa com a mãe?— Não... Acabo de descobrir que Diogo está na mansão Chalamet.Retirei o lençol totalmente de cima de nós, levantando completamente nua, sem me dar conta das câmeras:- Como assim?Chain levantou-se imediatamente, cobrindo-me com o lençol.- A assistente social o encaminhou para uma família com intenção de conhecê-lo para futuramente adotar o menino. E o endereço é a sua casa.- Não... Não pode... – fiquei completamente
Peguei Diogo dos braços de Chain e abracei-o com carinho:- Se acalme, meu amor! Liah está aqui com você... Está seguro.- Quero a mamãe...Embora fosse um bebê ainda, Diogo pronunciava as palavras muito bem. Era um menino esperto e foi criado rodeado de carinho e atenção.- Liah vai trazer a mamãe...- Você não se atreva! – ela gritou, levantando da cama, vestindo um conjunto de lingerie com uma minúscula camisola rendada transparente por cima.Olhei para Chain, que ficou confuso, na dúvida entre olhar na direção dela ou não. Retirei o lençol que me cobria. Se era para competir, que cada uma usasse as armas que tinha.Vi Diogo olhando para Tessália e depois para mim, soltando uma gargalhada divertida. Parecia entender o que se passava ali: competição de egos. Me senti envergonhada por minha atitude infantil.Antes que voltasse atrás, Chain já estava me cobrindo novamente com o lençol:- Eu já lhe disse das câmeras, porra! Acha que quero que a vejam nua em qualquer lugar que seja?- S