— Você sabia que ele me mandava fotos das mulheres com as quais ele saía? — Tessália me olhou.
Não, claro que eu não sabia. Levantei e peguei minha camiseta, cobrindo meu corpo enquanto parava na frente dela, sem saber ao certo como agir.
— Isso já faz muito tempo... — Chain alegou, me encarando, tentando justificar-se.
— Sabe por que ele fazia isso? Porque sempre me amou... E me disse inúmeras vezes que jamais seria capaz de gostar de outra mulher da forma como gostava de mim. Nossa história não começou há dias atrás. Chain não me procurou para pôr as mãos em um dinheiro. Nós nos apaixonamos de verdade... E vivemos juntos por anos. Ele jamais aceitou ser trocado pelo pai. E tudo que faz é para vingar-se de mim.
Senti uma dor no peito ao ouvir aquelas palavras. Não queria ficar de vítima ou coitad
Então... Para quem não ia transar com ele, levei mais ou menos dois minutos para mudar de ideia. Sob o lençol branco, o olhar de Chain atravessou o meu e a boca curvou-se levemente num sorriso antes de descer os lábios no mamilo rijo, que lambeu levemente antes de sugar, fazendo com que eu me arqueasse de tesão.Senti seu pau endurecido entre minhas pernas enquanto ele abocanhou meu outro seio, explorando-o completamente. Empurrei meu corpo para baixo, tentando fazer com que ele entrasse imediatamente em mim... Mas não o fez. Puniu-me, indo sem pressa ao outro seio, alternando-os, enquanto movia-se, fazendo eu senti-lo passar pela minha boceta.— Esquece a parte dos dois seios juntos — pedi, manhosa.— Tarde demais, meu amor... — falou enquanto as mãos uniam os dois seios e se deliciava, intercalando entre lambê-los e mordê-los levemente.— Isso... É bom! &md
— Desculpe o horário, senhora Chalamet, mas é importante.— Que horas são? — Olhei pela janela, não percebendo claridade ainda do lado de fora.— São... Cinco e meia da manhã.— É sobre Diogo? Me diga que sim, por favor.— Sim, é sobre o menino.— Ele vai para casa com a mãe?— Não... Acabo de descobrir que Diogo está na mansão Chalamet.Retirei o lençol totalmente de cima de nós, levantando completamente nua, sem me dar conta das câmeras:- Como assim?Chain levantou-se imediatamente, cobrindo-me com o lençol.- A assistente social o encaminhou para uma família com intenção de conhecê-lo para futuramente adotar o menino. E o endereço é a sua casa.- Não... Não pode... – fiquei completamente
Peguei Diogo dos braços de Chain e abracei-o com carinho:- Se acalme, meu amor! Liah está aqui com você... Está seguro.- Quero a mamãe...Embora fosse um bebê ainda, Diogo pronunciava as palavras muito bem. Era um menino esperto e foi criado rodeado de carinho e atenção.- Liah vai trazer a mamãe...- Você não se atreva! – ela gritou, levantando da cama, vestindo um conjunto de lingerie com uma minúscula camisola rendada transparente por cima.Olhei para Chain, que ficou confuso, na dúvida entre olhar na direção dela ou não. Retirei o lençol que me cobria. Se era para competir, que cada uma usasse as armas que tinha.Vi Diogo olhando para Tessália e depois para mim, soltando uma gargalhada divertida. Parecia entender o que se passava ali: competição de egos. Me senti envergonhada por minha atitude infantil.Antes que voltasse atrás, Chain já estava me cobrindo novamente com o lençol:- Eu já lhe disse das câmeras, porra! Acha que quero que a vejam nua em qualquer lugar que seja?- S
- Com tantas crianças para adotar, você pegou uma que é filha de uma prostituta. – Encarei-a com raiva.- Acha que o garoto pode ter alguma doença... Tipo... AIDS?Peguei-a pelos cabelos com a minha mão que estava livre, sendo necessário a intervenção de Chain para me fazer soltar os fios escuros, que enrolaram nos meus dedos.Ela arrumou os fios novamente e disse:- Não sou do seu nível, mocinha. Se tocar em mim novamente... Mando tirá-la daqui e abro um processo contra você por agressão.- Não é do meu nível... É pior. Se vendeu para o pai de Chain... De onde eu venho chamamos mulheres do seu tipo de “vagabundas”.- Achei que quem trabalhava num Bordel era vagabunda. Se chamam entre si de que? Santas? – Debochou.- Prostituta e vagabunda tem uma grande diferença.- Jura? Não sou nenhuma das duas. No seu caso... Bem... Serve para prostituta e vagabunda.- Chega! – Chain gritou, fazendo Diogo dar um sobressalto, assustado.- Quero o menino. – Tessália disse.- Não. Ele é meu. – O segu
- Oi, vó...- Liah, meu bem! Como foi a lua de mel? Gozou de verdade? Fingiu que gozou? Se bem que um homem com braços e pernas tão bem trabalhados quanto Chain, certamente sabe fazer uma mulher gozar... Ele não é tão raquítico como Cris... Aposto que gostou e não vai mais deixá-lo.- Deus, vó... Deixa-me falar. Você mesma pergunta, supõe e já responde por mim – comecei a rir, baixando o tom quando Diogo remexeu-se na cama.- Conta tudo... Ou vou ter um infarto.- Vó... Eu estou completamente apaixonada pelo meu marido.- Bem, isso eu já sabia. E a novidade?- Que tenho medo de isso acabar um dia.- O amor é uma loteria, bebê.- Quero sentir o que sinto neste momento para sempre. Nunca mais quero ser vazia, vó.- Ah, como eu entendo você.- Mas... Se não amou meu avô.
- Então... Vai sair do Hotel Califórnia sem precisar acorrentar-se nua a uma janela?- Vou. Não quero mais ser prostituta. Vou me aposentar.- Por Deus... E quem vai sustentar este putedo?- Vou fazer filmes pornôs.Ela não podia estar bem. Era tão cedo para ter bebido. Além do mais Rosela sabia que não podia usar bebida alcóolica e medicamentos junto.- Isto já está decidido? E as meninas já sabem? E Rambo?- Estou tentando convencer ele... Usando minha boceta. As meninas... Bem, podem trabalhar como maquiadoras, filmarem... Até participarem junto.- Vó... Isso é... Nojento.- Nojento? Ouvi isso mesmo?- Eu... Gostaria de saber como está Davina. – Perguntei sem querer saber o restante do plano dela para ganhar dinheiro.- Eu pouco vejo Davina. Ela tem passado boa parte do tempo no quarto...
Não sei quando eu conseguiria me adaptar ao horário normal das pessoas: dormir à noite, ficar acordada durante o dia. Pobre Chain, foi dormir às 3 horas da madrugada, sendo que precisava trabalhar cedo no dia seguinte.Jantamos juntos, fomos ao salão de jogos, conversamos abraçadinhos na poltrona dupla que ficava no cômodo de vidro do terceiro andar... E por fim o obriguei a ir para cama comigo, mesmo eu não estando com sono.Assim que deitamos, perguntei:- Você está indo diariamente à empresa porque Milano está viajando?- Também. Como ele não está presente, preciso tomar conta de tudo. Mas mesmo quando meu irmão retornar, preciso ajudá-lo. Não é responsabilidade só dele fazer a empresa crescer os 30%. Se isso não acontecer, nós dois perdemos.- É correto você fazer isso
Sabia que era tudo uma mentira armada por uma, outra, ou as duas juntas. Adotar uma criança era exigência do testamento e eu precisava contar a todos a verdade. Mas a primeira opção ainda era ela perder tudo por se envolver com Chain. Era nítido que não aceitava perdê-lo. Vendeu-se ao pai do seu namorado. Tessália não merecia um pingo de consideração.Enfim, agora eu precisava contar a verdade para Davina. Não havia mais como poupá-la. Ainda assim, acho que poderia ser pior a situação, caso eu não estivesse ali. Enquanto morasse naquela casa, cuidaria de Diogo como se fosse meu filho.Encomendei os tecidos que precisava para fazer meu vestido de noiva. Enquanto tirava as medidas e cortava os moldes, Diogo brincava próximo de mim, no quarto. Comíamos no quarto e dormíamos longos sonos depois de almoço.Naquela tarde, Chain cheg