Prólogo
Hotel Califórnia A camareira do CEO — Não, não pode ser!! Eu estou muito ferrada! — gritei do banheiro da minha amiga segurando em minhas mãos um teste de gravidez, que mostrava 2 pontos vermelhos muito visíveis, confirmando que eu estava GRÁVIDA, isso mesmo, grávida de um caso que rolou apenas uma noite. — Beea? E aí? Você está bem? — minha amiga bateu na porta preocupada com o meu silêncio. Abri a porta com força: — Veja você mesma! — esbravejei. dei o teste de gravidez a ela, e sair do banheiro ligeiramente me jogando na cama enfiando em meu rosto no travesseiro, soltando um grito abafado. — Quer dizer que eu vou ser titia? — Clara falou, segurando o teste e sentando na cama. Ela não tem noção do tamanho da minha encrenca, como eu pude fazer isso? Eu só tenho 18 anos, minha mãe vai me matar. — Não amiga, você não pode ficar feliz por mim. Eu estou muito encrencada e você não tem noção. Tudo começou quando estávamos na balada minha melhor amiga Clara, e eu. Estávamos dançando e tinha um carinha me olhando, super gato, moreno de olhos verdes. Ele me encarava enquanto eu dançava envolvida pela música pulsante da balada e as luzes ofuscantes, piscavam incessantemente e meu corpo mexia junto com o toque da música envolvente. Ele se aproximou e mexia seu corpo junto com o meu. Paramos de dançar e fomos em direção ao bar. — Vê pra mim um cosmopolitan por favor. — pedi ao barman, aquele seria meu quinto copo de drink. Eu já estava sentindo o efeito do álcool em meu corpo. — Esse é por minha conta, ele falou, sentando-se ao meu lado. — A Deusa da balada tem nome? — perguntou ele próximo ao meu ouvido. A música estava alta e precisávamos dessa proximidade para ouvirmos uns aos outros. — Me chamo Beatrice Navarro. Eu estava encantada por aqueles olhos verdes que me olhavam fixamente, e a sua boca muito bem desenhada, era um convite para um beijo ardente. — Muito prazer, Endreric Clarck, ao seu dispor. — ele se apresentou com dois beijinho no meu rosto. E que nome era aquele? Até mesmo seu nome era lindo. Conversamos bastante entre copos de drink, nos conectarmos de uma forma quimicamente poderosa. Quando dei por mim, já estávamos nos beijando, sua língua dançava junto a minha numa dança interna envolvente e excitante. Clara estava com outro crush também, mais quando olhei de novo ela havia sumido. — Você quer sair daqui? — ele perguntou, seus olhos estavam sedento de desejos e êxtase sexual. — Sim — respondi. — Eu já sabia o que iria rolar, e mesmo sendo virgem, eu estava preparada. Era pra ser só uma noite baladeira em um fim de semana, eu não tinha intenção de ficar com ninguém, mais naquela noite quando vi aquele homem me olhando, eu não resisti. Saímos da boate e Endreric me levou para o apartamento dele, começamos no elevador, ele puxava meus cabelos pra trás e depositava beijos sensuais eu meu pescoço, voltava e beijava minha boca com sofreguidão e desejo. A porta do elevador se abriu e ele me puxou em direção a porta de seu apartamento, abriu a porta com um cartão magnético e entramos. Ele tirou a camisa e perguntou: — Quer tomar um banho comigo? Eu não estava pensando em mais nada, apenas aceitei e o segui até o banheiro. Tirei minha roupa ficando totalmente nua, ele tirou a calça e cueca. Meu Deus que homem! — Você é muito linda! — ele falou me puxando para dentro do box do banheiro, entramos embaixo do chuveiro e nos beijávamos incansavelmente. — Espera... — falei enquanto ele tentava "se encaixar em mim" eu queria muito, mais eu precisava falar que era virgem! — Não está gostando disso? — ele perguntava sem parar de me beijar, a mão dele escorregava pelo meu corpo até chegar em minha intimidade, me fazendo gemer. Eu já estava cheia de tesão por ele, desejava ele dentro de mim, mais ele precisava saber. — Eu sou virgem!! —Falei entre gemidos. Ele parou e me olhou, naquele momento eu não vi raiva nem arrependimento em seus olhos. — Você tem certeza que quer fazer isso agora? — ele perguntou. Quando na verdade eu esperava ele me expulsar de seu apartamento. — Quero dizer... — ele deu uma pausa e sussurrou em meu ouvido — Se você estiver pronta, eu prometo ser carinhoso. Aquelas palavras pra mim foram o ápice. Ele foi um homem carinhoso e Gentil, fizemos amor duas vezes aquela noite, nos despedimos e ele chamou um Uber pra mim voltar para casa. Dois meses se passaram e eu estou aqui na casa de Clara fazendo um teste de gravidez, por que alguns dias atrás eu estava sentindo muito enjoos matinais, tonturas e minha menstruação havia atrasado. Eu me negava a acreditar. Como eu iria contar pra minha mãe, que ela ia ser vovó? E como eu poderia aceitar que eu seria mamãe ainda mais aos 18 anos com planos pra faculdade de enfermagem? — Não adianta se desesperar amiga, agora você vai levantar e ligar pra esse tal Cedric ... Endrick... Sei lá o nome dele. Pegou o número dele não é? — Clara perguntou me encarando. — Eu olhei pra ela um instante e me pus a chorar de novo. — Como você não pegou o número dele?? Você tá louca? Sabe ao menos onde ele mora? — Ela já estava brava e entrando em desespero comigo. — Ele chamou o Uber do celular dele pra mim! — falei entre soluços. — Isso só pode ser brincadeira, Como você é idiota Beatrice Navarro!! Como você é burra. Transar em uma noite, perder a virgindade com um desconhecido ainda mais sem proteção?? — Não grita comigo! Não piora mais as coisas Clara!! Você precisa me ajudar a contar pra mamãe. Por favor! — Implorei. Meu coração acelerava toda vez que eu lembrava da minha mãe. Ela ia ficar uma fera. — Escuta Beatrice, agora não adianta mudar o passado, você vai precisar ser forte e enfrentar sua mãe, eu vou com você. Levanta dessa cama, engole o choro e vamos enfrentar, está bem? Aconteça o que acontecer eu vou estar do seu lado. Aceitei a ajuda de Clara, levantei da cama e fomos pra minha casa, eu precisava enfrentar a minha mãe agora. Cheguei em casa, mamãe estava no quarto arrumando a cama. Assim que entrei fui direto ao encontro dela. — Mamãe, posso conversar com a senhora? — Entrei no quarto receosa e sentei na cama. Clara estava ao meu lado. — Oi filha, nem ouvi você chegar. — Oi tia Neide! — Clara falou tentando aliviar a tensão. Não funcionou por que a tensão se instalou naquele quarto assim que entrei. — Mãe, senta aqui por favor. — Falei séria, meus olhos já se marejando de lágrimas que estavam prestes a cair. Minha mãe sempre foi uma mulher correta, trabalhadora, que nós criou sozinha, eu sou a filha caçula da família, meu irmão estava morando no Brasil, viajou a trabalho e desde então não quis mais voltar, então sobrou só eu. Minha mãe por ser uma mulher correta, sempre quis que eu casasse, e me entregasse só depois do casamento para depois pensar em filhos. Eu sou uma menina obediente, mais mamãe era bem liberal por que ela confiava que eu fosse uma moça ajuizada. Mais não sei o que deu em mim que me entreguei aquele homem desconhecido e não peguei nem sequer o número dele. — O que aconteceu com você meu bem? — minha mãe perguntou preocupada. Foi com essas palavras carinhosa dela que eu solucei e as lágrimas desceram descompensadas. — Mamãe, eu te amo por favor me perdoa? — pedi entre soluços antes de falar a noticia. — Mais por que neném? O que aconteceu? Clara... O que você fez com minha menina? — Não fiz nada tia Neide! Só escute. — Mãe, eu não fiz por mal, eu estava a fim e simplesmente aconteceu. Dói depois da balada e ... — Beatrice Gusmão de Almeida, o que foi que você aprontou? — mamãe levantou exasperada se colocando na minha frente. Ela já estava com raiva, naquele momento o medo me consumiu, mais agora já era tarde, eu precisava enfrentar. Nada ia mudar aquele momento nem o que eu fiz. — Eu estou grávida!! — Gritei.Capítulo 01 Hotel Califórnia A camareira do CEO Ao contar para minha mãe, sobre a gravidez, nada poderia ficar pior. Eu gritei que estava grávida, mamãe sentou-se na cama com a mão em seu peito, incrédula e abismada, ficou muda por algum tempo.— Mamãe, fala comigo! — falei entrando em desespero. — Não me toque! — Vociferou. — Como você pôde? Eu te criei para ter um futuro, casar com alguém que você ame, casar pra depois pensar em filhos, como você... Quem é o pai? — perguntou, lágrimas brotavam dos seus olhos decepcionados enquanto me encarava com raiva. — Eu não sei mãe! Por favor... Me perdoa, eu vou precisar de seu apoio. — falei com a cabeça baixa envergonhada e sem poder encarar minha própria mãe. — Como assim você não sabe! Clara, quem é o pai? — ela direcionou o seu olhar para minha amiga que estava parada a porta inerte. — Eu não faço ideia Tia Neide, mais eu vou me disponibilizar para correr atrás do homem. A gente estava na balada e... Perdi os dois de vista. — Clar
Puxei o celular do bolso da jaqueta já se passavam das 23horas. A noite estava linda, um céu estrelado deslumbrava um brilho naquela noite de verão, eu estava perdida mentalmente, precisava arrumar um abrigo pra passar a noite, meu celular começou a vibrar, era Clara ligando, deixei no silencioso para não atender chamadas de ninguém, não agora. O celular não parava de vibrar. Um certo momento parou de tocar, e começou a chegar mensagens de notificação, tirei novamente o celular e olhei o visor. "Beatrice, onde você está? Me fala que vou até você. Eu não ligo para o que minha mãe diz, me deixe ajudar você." Clara mandou essa mensagem seguida por vários pontos de interrogação . Eu não vou falar onde estou, não quero ser a causa de afastar minha amiga de sua casa nem de sua mãe. Clara é uma garota de 21 anos, que gosta de viver livre, ela é intensa e um pouco rebelde, mais não é de dar trabalho para seus pais. Nos conhecemos no primeiro ano do ensino médio, depois daquele dia nunca
Capítulo 03 Hotel California A Camareira do Ceo Sai da praia em busca de um motel, eu sabia de uma rua que havia Vários motéis aqui perto. Nunca tinha estado lá, mais sabia por que Clara já havia me falado e ela já esteve lá uma vez com um namorado. A rua estava deserta. Não havia ninguém, apenas as luzes amarelas de alguns postes clarearam o lugar, deixando um ar de medo e inquietação. Bati na primeira porta de um motel, uma mulher carrancuda com cabelos despenteados abriu uma pequena portinha.— O que quer garota? — Ela perguntou grosseira.— Poderia me arranjar um quarto apenas por essa noite? Eu estou grávida não tenho pra onde ir. — Tem alguém com você menina? — ela perguntou áspera, novamente.— Não senhora, sou apenas eu. — eu já estava ficando assustada. — Desculpe menina, aqui só entra casais. — Obrigada senhora e me perdoe pelo incômodo. Resolvi sair dali rápido, por que eu já estava ficando assustada. Eu não quis perder meu tempo mais naquela rua, seria um caso pe
Capítulo 04 Hotel California A Camareira do CEO Por fora se via um hotel bastante luxuoso, contava com uma estrutura feita em vidro e mármore de cima a baixo, vários andares. Subi os primeiros degraus, em direção a duas entradas com portas de vidro automáticas, que se abriam apenas com a aproximação da pessoa. Coisa de primeiro mundo. Na entrada havia uma linda mulher que segurava em sua mão alguns guias e informações sobre o hotel. — Bem vinda ao Hotel Califórnia. Espero que aproveite nosso guia onde oferecemos conforto aos nossos hóspedes e suítes de alta qualidade. — A moça falou sorridente e esbanjando simpatia. Achei ela um amor de pessoa. Ela usava um uniforme azul marinho com detalhes finos vermelhos, uniforme que compunha um blazer com botões dourados e uma calça comprida justa muito bem alinhada, em seu cabelo prendia um coque com uma rede vermelha detalhada e uma mecha de cabelos penteados na lateral que prendia atrás da orelha, usava uma maquiagem altamente magní
Eu permaneci no hotel até o anoitecer, vi pessoas chegando e se instalando, solicitando suítes de alto nível, vi os convidados indo embora sorrindo e falando bem do lugar recém inaugurado. Eu estava sentada em uma poltrona do Hall folheando uma revista, eu não estava pronta para ir embora, aquele lugar era bastante acolhedor, eu estava tendo algumas ideias absurdas, só estava tentando planejar com calma. Eu precisava muito um banho, e uma cama macia para passar a noite. Eu tive interesse de subir, mais como que eu iria entrar em algum quarto? E o mais importante, como eu iria passar pelos brutamontes que estava de guarda em cada porta de elevador e no pé da escada? — Olá, vi que a senhorita já está aqui a um tempo. Posso juda-la em algo? — Uma voz simpática me tirou os devaneios. — Oh, Não, perdoe-me, eu estou esperando meus pais, estão chegando para fazer chekin e solicitar uma suíte. Estamos de férias. — Falei, tentando agir naturalmente. — Mas já notei sua presença aqui desde o
Hotel California A Camareira do CEO Capítulo 06Meu nome é Eros Clarck, tenho 30 anos, sou o dono de uma rede de hotéis de luxo espalhados pelo mundo, recentemente inauguramos o Hotel Califórnia. Meu falecido pai deixou este projeto desenhado e ele me falava deste hotel, quando eu ainda era pequeno. Depois que meu pai faleceu por conta de um câncer de pulmão, o projeto foi pra gaveta, ao completar a maior idade assumi a empresa de papai, a mais famosa de Nova York a Services Clark Company, resolvi tira da gaveta o projeto e colocar em prática, cada detalhe daquele desenho sem tirar nem pôr. Foram 2 anos de trabalho, dia após dia a todo vapor, para entregar o mais luxuoso e aconchegante possivel. Na nossa família éramos meu irmão eu mamãe e papai. Eu estava cursando a faculdade quando meu pai faleceu por conta de um câncer de pulmão causado pelo cigarro, fiquei devastado, prometi a ele em sem velório que iria dar continuidade ao trabalho dele em geral, meu irmão por ser o caçula não
Capítulo 07Hotel California A Camareira do CeoJá se aproximava das 24 horas da estadia da suíte, ninguém da recepção me ligou para saber sobre os meus pais que supostamente estariam vindo, devem estar ocupados demais para reparar. Mais eu precisava de mais uma boa desculpa para tentar ficar mais tempo. Eu usufruir o máximo que eu pude do lugar, tomei um banho demorado de banheira, pedi serviço de quarto completo da melhor refeição durante o dia e dormi o máximo que eu pude. Acordei por volta das dezoito horas, já se aproxima o horário que entrei aqui ontem, e não sabia mais o que fazer. Eu estava a ponto de entrar em Pânico, iríamos ser jogados na rua eu e meu bebê que estava em meu ventre e eu já o amava infinitamente. — Fique tranquilo neném, mamãe vai fazer alguma coisa pra ajudar a gente. — Falei acariciando minha barriga, uma lágrima de tristeza escorreram pelas minhas faces. Quando derepente bateram a porta do meu quarto, com certeza era alguem da recepção, tarde demais,
Hotel California A Camareira do CEO Capítulo 8 Ainda no elevador, Geraldo apertou o botão que levava para a cobertura. "Apenas pessoas autorizadas" Dizia uma placa de acrílico com letras pretas cravejadas. Seguido por: "Eros Clarck" George deu duas batidas suaves na porta, fazendo com que o barulho na madeira maciça ecoasse por aquele espaço amplo. Aquele andar havia apenas 5 portas, imaginei que seria área VIP, pois as portas eram pretas com detalhes dourados. Ouvia-se uma voz grave por trás da porta que George havia batido que indicou para entrarmos, como num piscar de olhos eu estava indo direto ao chão duro de mármore, Geraldo em um solavanco me jogou de vez dentro da sala daquele homem com toda voracidade e ignorância. Elza correu até mim e me ajudou a levantar, seu olhar feroz para Geraldo em seguida foi de desprezo. — Seu arrogante, como pode tratar uma garota assim? — Elza exclamou. George continuou de pé na entrada da porta rindo vitorioso com a cen