Hotel De La Clarck Meu Futuro com o CEO Quero minha FilhaO coração batia descompassado enquanto me aproximava da enorme porta do galpão. O ar ali parecia mais denso, como se o próprio ambiente soubesse do perigo que eu enfrentava. Tudo que eu queria era ver Aurora e ter a certeza de que ela estava bem. Cada passo me fazia estremecer, mas a determinação em meu peito era maior que o medo.A porta rangeu ao ser aberta, revelando a figura de um homem. Ele era careca, com um bigode fino e tatuagens que cobriam os braços. Tinha jeito de malandro, e seu olhar frio me analisou rapidamente. Ele devia ter uns 29 anos, mas sua postura era intimidadora, como alguém que sabia o poder que exercia sobre os outros.De dentro do galpão, ouvi a voz de Suellen, clara e cortante:— Que bom que você chegou, Beatrice. Estava começando a pensar que havia desistido.Seu tom era carregado de sarcasmo, e aquilo me fez engolir em seco. Respirei fundo e perguntei, sem rodeios:— Onde está minha filha? Quero v
Hotel De La Clarck Meu Futuro com o Sirenes...Suellen me segurou com tanta força que seus dedos cravaram nos meus braços. Eu mal conseguia respirar, sentindo o pânico tomar conta enquanto ela me arrastava até o centro daquele galpão escuro. A única iluminação vinha de uma lâmpada pendurada acima de mim, que balançava levemente, criando sombras inquietantes nas paredes.Ela me empurrou para uma cadeira de metal. O impacto me fez quase perder o equilíbrio, mas me forcei a manter a postura. Minha mente estava em alerta máximo. Aurora estava lá fora, salva. Era tudo que importava.Ou era o que eu tentava acreditar, até ver Suellen puxar uma arma.Meu coração quase parou. O som metálico do gatilho sendo destravado reverberou no ar, e eu congelei. Ela apontava diretamente para minha testa, os olhos brilhando de ódio puro.Suellen, você não precisa fazer isso! minha voz salu fraca, mas firme o suficiente para tentar apelar à razão dela.Ela riu, uma risada fria e amarga que ecoou pelo gal
Hotel De La Clarck Meu Futuro com o CEO 5 meses Depois Cinco meses haviam se passado desde aquele dia no galpão. O pesadelo finalmente tinha ficado para trás, mas as cicatrizes emocionais ainda eram difíceis de esquecer. Contudo, naquele momento, tudo parecia valer a pena.Eu estava no quarto da maternidade, sentada na cama com meu pequeno Ebryan Clark nos braços. Ele dormia tranquilo, com as mãozinhas fechadas e o rostinho corado. Não conseguia parar de admirar cada detalhe dele: o narizinho pequeno, os cílios longos, os lábios rosados.Ao meu redor, a energia era de pura alegria. Clara estava sentada em uma poltrona próxima, com os olhos brilhando de emoção. Suzene e Elza, minhas amigas e apoiadoras de tantas batalhas, conversavam baixinho em um canto da sala, respeitando o momento. Mesmo assim, seus sorrisos mostravam que estavam felizes por mim.— Ele é tão lindo, Bea, — Clara disse suavemente.Sorri, as lágrimas já marejando meus olhos novamente.— Parece um anjinho, não é?Cl
Hotel De La Clarck Meu Futuro com o CEO Epílogo Dois anos se passaram desde aquele dia no hospital, e minha vida nunca mais foi a mesma.Aurora e Ebryan transformaram nossas vidas em uma aventura diária. Aurora, com seus 8 anos, é minha ajudante pessoal, enquanto Ebryan, agora aprendendo a falar, com 2 anos conquista todos com seus balbucios e sorrisos.Mas além da felicidade que construímos, algumas histórias tiveram desfechos inesperados.Suellen foi julgada por seus crimes, incluindo sequestro e tentativa de homicídio. O veredicto foi implacável: prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional. Mesmo assim, em meu coração, escolhi não guardar mágoas. Carrego comigo a certeza de que ela enfrentará as consequências de suas escolhas, e isso basta.Clara e Bernardo agora vivem uma nova fase. Eles se casaram e estão esperando seu primeiro bebê. Clara brilha de felicidade com a maternidade, enquanto Bernardo, sempre protetor, cuida de cada detalhe com zelo. Não poderia es
Capítulo Extra - Sobre a AutoraOlá, queridos leitores,Meu nome é Wilma, e nesse último capítulo dessa história incrível, eu gostaria de compartilhar um pouco sobre mim e como resolvi criar Hotel Califórnia - A Camareira do CEO.Sou apaixonada por histórias desde que me entendo por gente. A escrita sempre foi minha forma de expressão, um refúgio onde eu podia dar vida a personagens, criar mundos e explorar sentimentos. Quando escrevo, é como se eu estivesse conversando com cada um de vocês, compartilhando pedaços da minha imaginação e do meu coração.Essa história em particular nasceu de um momento de inspiração que me pegou de surpresa. Sempre fui fascinada por histórias de superação, amor e transformação, e foi assim que Beatrice e Eros ganharam vida na minha mente. Queria criar uma trama que unisse romance, suspense e emoção, mas que, acima de tudo, mostrasse a força de uma mulher determinada a lutar pelo que acredita, enfrentando seus medos e desafios.A ideia de ambientar a hist
Prólogo Hotel Califórnia A camareira do CEO — Não, não pode ser!! Eu estou muito ferrada! — gritei do banheiro da minha amiga segurando em minhas mãos um teste de gravidez, que mostrava 2 pontos vermelhos muito visíveis, confirmando que eu estava GRÁVIDA, isso mesmo, grávida de um caso que rolou apenas uma noite. — Beea? E aí? Você está bem? — minha amiga bateu na porta preocupada com o meu silêncio. Abri a porta com força: — Veja você mesma! — esbravejei. dei o teste de gravidez a ela, e sair do banheiro ligeiramente me jogando na cama enfiando em meu rosto no travesseiro, soltando um grito abafado. — Quer dizer que eu vou ser titia? — Clara falou, segurando o teste e sentando na cama. Ela não tem noção do tamanho da minha encrenca, como eu pude fazer isso? Eu só tenho 18 anos, minha mãe vai me matar. — Não amiga, você não pode ficar feliz por mim. Eu estou muito encrencada e você não tem noção. Tudo começou quando estávamos na balada minha melhor amiga C
Capítulo 01 Hotel Califórnia A camareira do CEO Ao contar para minha mãe, sobre a gravidez, nada poderia ficar pior. Eu gritei que estava grávida, mamãe sentou-se na cama com a mão em seu peito, incrédula e abismada, ficou muda por algum tempo.— Mamãe, fala comigo! — falei entrando em desespero. — Não me toque! — Vociferou. — Como você pôde? Eu te criei para ter um futuro, casar com alguém que você ame, casar pra depois pensar em filhos, como você... Quem é o pai? — perguntou, lágrimas brotavam dos seus olhos decepcionados enquanto me encarava com raiva. — Eu não sei mãe! Por favor... Me perdoa, eu vou precisar de seu apoio. — falei com a cabeça baixa envergonhada e sem poder encarar minha própria mãe. — Como assim você não sabe! Clara, quem é o pai? — ela direcionou o seu olhar para minha amiga que estava parada a porta inerte. — Eu não faço ideia Tia Neide, mais eu vou me disponibilizar para correr atrás do homem. A gente estava na balada e... Perdi os dois de vista. — Clar
Puxei o celular do bolso da jaqueta já se passavam das 23horas. A noite estava linda, um céu estrelado deslumbrava um brilho naquela noite de verão, eu estava perdida mentalmente, precisava arrumar um abrigo pra passar a noite, meu celular começou a vibrar, era Clara ligando, deixei no silencioso para não atender chamadas de ninguém, não agora. O celular não parava de vibrar. Um certo momento parou de tocar, e começou a chegar mensagens de notificação, tirei novamente o celular e olhei o visor. "Beatrice, onde você está? Me fala que vou até você. Eu não ligo para o que minha mãe diz, me deixe ajudar você." Clara mandou essa mensagem seguida por vários pontos de interrogação . Eu não vou falar onde estou, não quero ser a causa de afastar minha amiga de sua casa nem de sua mãe. Clara é uma garota de 21 anos, que gosta de viver livre, ela é intensa e um pouco rebelde, mais não é de dar trabalho para seus pais. Nos conhecemos no primeiro ano do ensino médio, depois daquele dia nunca