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Era impagável ver a felicidade das crianças, e eu amei ainda mais Jenn por ter tido a ideia de irmos lá, embora eu sentisse uma tristeza enorme ao olhar para as crianças.

As crianças riram timidamente.

– Tem Rapunzel aí? – perguntou uma garotinha de enormes olhos escuros.

– Sim, Rapunzel, Cinderela, Alice no país das maravilhas – respondeu Jenn, apontando para os livros ditos.

– Maneiro! – respondeu ela. – Já pode começar a ler?

– É claro. Mané, a câmera – provocou Jenn, pegando o livro da Rapunzel.

Revirei os olhos. Jenn era o tipo de pessoa que nunca perdoava e que nunca perdia o deboche.

Ajustei a filmadora da Canon, focando no rosto de Jenn, distraída procurando o livro. Seus cabelos ruivos pareciam em destaque na lente.

– Aqui, achei – sussurrou baixinho, para si mesmo.

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