Os dois se sentaram, Gael pediu que trouxesse bolinhos de bacalhau de entrada e um vinho especial.
_Sabes que ela voltou? perguntou Gael _Sim soube agora a pouco o tio me contou, está preocupado com ela. _ Escute Alessandro desista, deixe que o tio cuide disso de outra maneira, poderá se ferir e também feri- la. _A única que sairá ferida dessa vez será ela , isso eu garanto. Alessandro retrucou com o Ton amargo _ Alessandro nunca quis saber quem a atacou? não creio que ela o acusaria apenas para prejudica-lo. disse Gael _ Escute não estou aqui para discutir o caráter de sua amiga, tudo que sei é que nunca passou de uma menina mimada que sempre teve tudo a seus pés. _ Apenas acho que ela não inventaria. _ Então acha que eu a ataquei e que com toda certeza mereço o que me foi feito, se não fosse pelo Bryan estaria morto agora_ apenas porque a princesa teve uma crise de ciúmes do pai. Gael queria retrucar, mas se lembrava das condições do amigo e entendia seu rancor. _ Escute não falaremos mais sobre isso ok. disse Gael encerrando aquele assunto. Os dois falavam sobre coisas variadas, inclusive as paixões de Gael, que era um solteiro cobiçado e sempre apaixonado por alguém diferente a cada mês por assim dizer. Derrepente os olhos de Alessandro se fixam na sala ao lado, fazendo Gael se virar, surpreso com o que via. _Gael não disse que deveria me apaixonar? Alessandro fala sem desgrudar os olhos da sala ao lado. _ Pois bem acabo de encontrá-la. Gael estava atônito olhando para as moças ao lado e para ter certeza do que acabara de acontecer perguntou. _De qual exatamente estas falando? _Falo da que se parece mais com uma guerreira de contos de fantasia, nunca me dei bem com princesas. Na sala ao lado estava Rebecca, com seus 1,80 era imponente, seu cabelo longo e negro preso numa trança espinha de peixe, deixando as costas nuas mostrando uma tatuagem de rosas vermelhas que vinham do seu ombro e desciam pela lateral esquerda de suas costas se destacando em sua pele bronzeada. Ela usava um vestido leve floral em azul bebê de alças, um pouco acima dos joelhos deixando a mostra parte de suas longas pernas bem definidas, aquele vestido era mesmo ideal para uma noite de verão, seus olhos verdes ficavam ainda mais evidentes entre suas grossas e delineados sobrancelhas negras e seus lábios vermelhos como um morango. Alessandro a olhava pensando no quanto ela parecia selvagem e angelical, apesar de não poder ouvir o que era dito naquela sala Alessandro imaginava ser algo extremamente agradável já que ela gargalhava tornando a ainda mais linda se é que isso fosse possível. Alessandro! ALESSANDRO! Gael balançava as mãos em frente ao rosto de Alessandro tentando tira- lo daquele transe, indeciso se falava ao amigo que se apaixonara duas vezes pela mesma pessoa ou não. rindo intimamente disse pra si mesmo _ não acho que não, vendo ali a chance de salvar os dois amigos de uma única vez, levantou sem dizer nada e se dirigiu a cozinha do restaurante em poucos minutos Alessandro entendeu o que o amigo havia feito. Um garson surgiu na sala ao lado tirando uma das moças de cena. Alessandro levantou de um pulo e correu para aproveitar aquela oportunidade única. Ficou parado na porta da sala olhando a pelas costas, sem entender o que seria aquele misto de sentimentos que o invadira tão de repente. _Rebecca estava congelada vendo o reflexo daquele homem parado na porta, tentando conter o pavor que sentia tentou parecer o mais natural possível, embora em sua mente passasse milhares de possibilidades, como ele entrando e fechando a porta onde nada poderia ser ouvido la fora e outras coisas pavorosas, tentando manter a calma perguntou. _Está perdido senhor? disse levantando para olha- lo de frente afinal agora ela sabia se defender caso ele a atacasse. _Dizem que não existe perfeição, confesso que discordo totalmente. ele diz sem entender porque está sendo tão estupido. Rebecca analisa cada traço daquele homem, imagina que deve ter 1,90 ou mais, uma vez que parece bem mais alto que ela, seus olhos azuis turquesa embelezam ainda mais aquele rosto másculo, sua boca bem desenhada se curva em um sorriso deixando-o ainda mais perfeito. Depois de cair em si e perceber que eles são os únicos na parte de cima daquele restaurante, desesperada ela diz. _Estou de saída, por favor saia da porta. _Está dizendo que estou gordo e por isso não caberia nos dois nesta porta? Rebecca gelou ainda mais achando que ele queria mesmo agarra- la. _Foi exatamente o que eu disse. retrucou _Posso garantir que não tenho um só grama de gordura em parte alguma do meu corpo e estou vendo que você também não tem._disse sorrindo. Essas últimas palavras deixaram- na em choque, seus olhos mostrando verdadeiro terror, sem nenhuma palavra avançou contra o homem atlético a sua frente empurrando-o e saiu correndo. Alessandro não tentou segura-la o terror nos olhos dela o impediu ele jamais esqueceria aquele olhar. Após ser levada para baixo com um pretexto pelo garson Drika Medeiros encontrou Gael que lhe explicara toda situação, empolgada para ver o desenrolar dessa situação, ambos olhavam pelo vidro fumê esperando um sinal. Descobriram que havia algo errado assim que Rebecca desceu com verdadeiro pavor nos olhos e saiu sem ao menos procura- la. Drika saiu atrás de Rebecca tentando inutilmente alcança-la pois Becca era mais alta, mais ágil que Drika. Gael por sua vez sobe as escadas correndo sem conseguir concluir nenhum pensamento, sua vontade era de socar Alessandro, mas para ao vê-lo paralisado ali na porta daquela sala, com uma frieza mortal em seus olhos. _ Alessandro estás bem? perdeste a habilidade com as moças meu rapaz? Gael tenta tira-lo daquele transe. _ Porque você não me disse que era ela. Desde aquela noite em que Rebecca o acusara de tentativa de estupro, Alessandro nunca mais viu o rosto dela, não sabia como ela era até aquele momento, era Lucas seu assistente que separava as notícias para ele para evitar vê -la por acidente, ele a odiava e não planejava vê - lá até que tivesse um plano de vingança em mente, quando finalmente ele enfrentaria todos os seus fantasmas. _Como descobriu? ela te reconheceu? sabia quem você era? o que você fez com ela? Gael precisava saber o que aconteceu ali para lidar com aquela situação, se amaldiçoou vendo seu plano ir por água a baixo, mas o que mais o incomodava era o olhar frio e sombrio do seu amigo, parecia estar pronto para matar alguém. Alessandro lança um olhar assassino em direção a Gael e grita socando a divisória de vidro de se parte em mil pedaços. _ Perguntei porque não me disse que a mulher ao lado era Rebecca Bianchi. _ Acaso perguntaste, quisestes saber quem ela era? Gael respondeu no mesmo ton. _Não se faça de bobo, você tirou a amiga da sala sabendo que eu iria até ela. _E porque diabos eu agiria de forma diferente, sempre achei que havia algo errado nessa história e acho que é insensatez não investigar. Gael também estava furioso. _ E afinal como descobriu? Alessandro baixou o semblante assumindo uma expressão indecifrável confessou. _ Jamais esquecerei o terror em seus olhos. Alessandro passou por Gael em direção a saída, parecendo estar mortalmente ferido, disse _ Você tinha razão_ ele fez uma pausa _naquela noite alguém a estuprou. Seus olhos possuíam um brilho assassino, muitas vezes Bryan havia dito que ela teria sido atacada e que ele deveria ter algo familiar com o agressor por isso em um momento de surto ela o acusara, muitas vezes o próprio Gael disse não acreditar que ela o pudesse fazer apenas por ciúmes do pai, mas... ele se recusara acreditar, a odiara todos os segundos desses malditos 12 anos, planejando sua vingança dia após dia, ele mesmo dera a ideia ao tio de casa-los para que ela recebesse todas as ações do grupo, assim poderia conquista-la e feri-la sem se quer toca-la. E agora ele estava preso naquele mesmo olhar de repulsa, medo e ódio de doze anos atrás.O telefone de Gael toca. _Alô Drika o que estás acontecendo? Alessandro já estava nos degraus da escada em direção a saída quando o ouve e volta parando sombrio na frente do amigo. _Onde estás? estou indo. Gael pergunta Ao desligar o telefone diz já de costas. _ Ela não voltou para casa. Fala olhando nos olhos de Alessandro com furia. Vendo que Alessandro o seguiria olha- o repreende o amigo. _Onde pensas que vais? Diabos Alessandro não estás satisfeito? O tempo fecha anunciando as fortes chuvas, com raios e trovões tão comuns nas noites de verão. Os dois homens entram cada um em seu carro enquanto de longe Gael grita furioso. _ Deixe a em paz. "Meia hora antes." Rebecca sai desesperada daquele lugar, aqueles olhos... aquele sorriso... era ele... Alessandro... Sabia que seria difícil encontrá-lo novamente, ao longo daqueles doze anos jamais o vira novamente, manteve aquém das notícias para evita-lo propositalmente, mas agora ele estava ali sem nenhuma distância dela
Na manhã seguinte Drika acordou presa entre os braços de Gael, confusa se perguntava como fôra parar naquela situação, empurrou o com força para acorda-lo. Ele abriu os olhos com uma expressão de que aquela era uma cena natural em sua vida, sorriu e disse. _ Bom dia. _O que pensa que está fazendo? _ Te cumprimentando não está vendo, e o que as pessoas fazem quando acordam não é? ele estava se divertindo com a expressão assustada dela. _Espere um pouco o que aconteceu aqui? ela estava muito preocupada se sentia culpada por ter concordado com aquele plano idiota e acabará bebendo demais, oh céus o que teria feito, sentiu as bochechas queimarem. _Você não se lembra? estou ofendido nunca uma mulher me esqueceu tão rápido assim, depois de eu entregar a ela o melhor de mim. com aquelas palavras Drika nem se quer olhou para trás saiu sem dar tempo a Gael de explicar que era uma brincadeira. _ Espere me deixe ao menos preparar um café para você. ele gritou enquanto ela
Ainda na sala de reunião todos estavam em choque, ninguém alí esperava aquela reação vinda de Rebecca e Marciano temia que sua sanidade mental não estivesse boa. Rebecca mantinha a cabeça apoiada no peito de Alessandro quando seu telefone tocou, por estar tão próxima ele viu o nome Colyn piscar na tela, sem se afastar dele Rebecca atende na frente de todos. _Oi sou eu Becca, ele chegou está aqui em minha casa. Alessandro pôde ouvir a voz do outro lado. Rebecca se afastou um pouco antes de dizer. _Irei agora buscá-lo, estou morrendo de saudade e sei que ele também está, não viveria sem meu amor. Aquelas palavras fizeram o coração de Alessandro gelar, então tudo aquilo não havia passado de um jogo de sedução, fôra uma armadilha preparada por ela para ficar com todas as ações da Exxon e ele acabara de cair. _ Senhores se me dão licença tenho um compromisso urgente, a felicidade estava estampada em seus olhos. Com a saída de Rebecca todos os olhares se voltaram para Alessa
No caminho de volta Rebecca continuava intrigada com o fato de Colyn ter corrido em direção a Alessandro e não para ela, mas sabia que ele não falaria então teria que descobrir sozinha. Alessandro interrompeu seus pensamentos. _ Você o deixará com Marly. perguntou ele _ Temporariamente até eu preparar um lugar para ele em minha casa. _Quer deixá-lo comigo? Rebecca ficou surpresa e animada, não suportava ficar longe de Colyn e teria uma desculpa para ver Alessandro todos os dias, Queria que todos pensassem que tudo aquilo era um jogo para recuperar as ações do grupo Exxon O'Neal, precisava descobrir porque seu tio dedicara tanto tempo tentando fazê-la odiar o próprio pai, de repente sentia que o tio tentava manipula-la o todo tempo. _Você cuidaria dele para mim? _Sim eu também gostei dele e você poderá ir visitá-lo quando quiser. Alessandro não percebeu que o caminho de volta fora mais rápido que esperava até ela estacionar em frente sua casa e dizer. _ chegamos _J
No carro Rebecca tem a sensação de estar sendo seguida olha mais uma vez o relógio e já está atrasada trinta minutos, pega o telefone e liga._ Marly desculpe, mas posso passar a noite aí com Colyn, estou preocupada com ele._ Claro Becca será bom assim matamos a saudade todos juntos.Ela sente as pernas tremendo precisa despistar quem a está seguindo.Alessandro está ficando impaciente já são 20:45 e Rebecca nem se quer atende o telefone.Rebecca entra abraça Marly ela está trêmula, de pois de contar que está sendo seguida Marly reclama._ Sempre achei que seu tio a controlava demais._ Marly acha que aquele homem.... ela não conseguiu terminar Marly a abraçou era como uma mãe para ela desde os treze anos sempre estiveram juntas._Fique calma pegue meu carro e saia pelos fundos. ela disse.21:00 Alessandro já voltou para o quarto e assim que tira a camisa ouve o motor do carro olha pela sacada e vê um carro estranho estaciona enfia a camisa novamente resmungou consigo mesmo.Pega o
Alessandro a tomou em seus braços e a levou para o quarto depositando-a sobre a cama, ele a olhava com os olhos cheios de paixão. Tomou lhe os lábios e sussurrou em seu ouvido. _Eu não disse que preferia outro tipo de roupa. Ela abriu o zíper daquela fantasia, mostrando seu corpo completamente nu. _Você não me disse que tipo gosta então não soube o que vestir para agrada-lo, veja se gosta. Alessandro estava embriagado pela visão do corpo perfeito a sua frente, entre gemidos disse. _ Se continuar assim irá matar-me. Ele beijou o pescoço, os seios descendo até seu ventre. Ela soltava gemidos e chamava com a voz rouca _ Lissan meu amor me faça sua. Alessandro beijou- lhe a virilha e cheirava a sua intimidade sentindo o quanto estava quente e molhada, penetrou lhe com a língua fazendo a se agarrar aos lençóis e gemer alto, depois de dar- lhe prazer com a boca, subiu os beijos até sua boca, roçando levemente seu membro na intimidade dela, sem conseguir mais se conter ele se a
Alessandro estava aterrorizado pelo medo de perde-la por tudo que acabara de confessar então simplesmente disse. _Eu me arrependo. Rebecca saiu de seus braços bruscamente deixando-o frio como gelo. Disse enquanto vestia a fantasia de gata. _ Irei embora, não haverá mais casamento explicarei a meu pai. Com essas palavras se virou batendo forte a porta. Alessandro enrolou- se em uma toalha e correu atrás dela alcançando-a antes de chegar a porta principal. Ele a tomou nos braços beijando-lhe o pescoço enquanto sussurrava em seu ouvido. _Não a deixarei sair... não posso... Ela batia contra seu peito furiosamente causando-lhe dor, Rebecca era uma atleta, ela sabia onde e como bater. Apesar de sentir o peito vibrar a cada golpe desferido por ela ele não a soltou, apenas deu espaço para que ela pudesse soca-lo ainda mais. ela precisava jogar para fora todo ódio que sentia naquele momento e ele suportaria até que se acalmasse. aquela cena era presenciado por Dianna e
No dia seguinte. Rebecca acordou presa a Alessandro, ele a segurava em um abraço com as pernas e os braços ao mesmo tempo. Ela se virou cuidadosamente para olha-lo de frente, sorriu ao se lembrar de quando pulava em cima dele prendendo as pernas em volta de sua cintura para morde-lo. Aproximou-se lentamente para morder e chupar o lábio inferior como fazia no passado. _Ainda me mordendo princesa... ele abriu os olhos _Não resisti... ela confessou _Espero que continue não resistindo... ele riu e ela se aninhou nos braços dele. Alessandro sabia que precisavam ter uma conversa sobre os últimos acontecimentos, da noite em que se encontraram no" Lá pasta Felice" até o momento em que chegara em crise em sua casa e achava esse o melhor momento. _Becca o que a fez mudar? ele deu início a conversa. Lá no " La pasta Felice" você parecia sentir pavor com a minha presença, mas no dia seguinte depois de roubar meu carro você apareceu na reunião, beijando-me e fazendo promessas, nem mesmo