Alessandro e Alice saíram do bar e caminhavam por um parque, onde pessoas se exercitavam... crianças corriam...e casais namoravam...eles iam em silêncio. _Sabe...tivemos um filho...ela confessou... Alessandro sabia, mas queria ouvir a história dos lábios dela. Eles se sentaram na grama de frente para um lago, a tranquilidade de suas águas contrastava com os sentimentos de ambos. _Quantos anos ele tem agora? ele fingiu não saber. _Ele está com quatro...meu pequeno...ele é minha vida...se não fosse por você...as lágrimas correrem pelas bochechas coradas dela... Alessandro a envolveu em um abraço... sentia-se culpado por tê-la salvo apenas para usá-la em seu plano de vingança. _Desculpe...ele murmurou, fazendo-a se afastar de deu peito para encara-lo. _Porque está me pedindo desculpa...salvou minha vida...agora posso ficar com meu filho... não me pediu nada em troca disso. _Mas eu apenas fiz com a idéia de usá-la em um plano de vingança...e isso é cruel não é? _Mas então
Alice estava na entrada da aldeia...pela primeira vez depois que deixara Michael, sentia que sua vida realmente tinha algum sentido... talvez o fato de Alessandro ser tão parecido com Michael em alguns pontos a fizesse se sentir mais feliz...a verdade que apesar de sentir-se magoada, jamais pôde se relacionar com outros homens...e também tinha Noah...ela não queria que ele se apegasse a alguém que depois poderia simplesmente desaparecer. _Prometa que independente do que acontecer entre você e o Michael nunca o deixará... ele...ele... _Não se preocupe, jamais o magoarei...ele a puxou para um abraço. _É simplesmente incrível, como eu me sinto segura e feliz com você. _Seria porque eu sou um homem forte, lindo e charmoso, sem nem nenhum traço de psicopatia? Ela gargalhou, enquanto o puxava para o centro da aldeia. _Então foi aqui que se escondeu do Michael? _Fui criada por meu pai, mas minha mãe é índia então pude me afastar de tudo. _Mamãe... você voltou...um lindo garoto de cab
Tudo está preparado para a festa, as casas por serem todas na cor champanhe ficaram incrivelmente charmosas com os telhados cobertos por luzes amarelas... Michael observava cada detalhe agora a luz do dia... queria que como sempre tudo fosse perfeito... pois aquele dia marcava a data da primeira colheita daquele povo que um dia foram escravos do homem fora da lei que fôra seu pai de criação...ele se sentia orgulhoso por ter libertado aquele povo que agora os chamavam de seu. Andie e Patrick se aproximam dele...suas expressões não são das melhores... _Mick precisamos conversar... Patrick é o primeiro a falar. _O que há de errado? Mick pergunta enquanto se aproxima. _Vamos pra casa lá poderá ver com seus próprios olhos...os três entraram no jipe se Patrick e em 20 minutos estavam no escritório da casa que parecia um pequeno castelo. _Então fala de uma vez... Michael fala já impaciente. Andie passa por ele apontando a poltrona na frente da tela do televisor preso a parede e o liga
Depois de dez anos morando fora do seu país Rebecca Bianchi se tornara uma grande atleta em lutas marciais, praticando todas elas e competindo em grandes torneios.Desde os acontecimentos daquela noite que ainda hoje a assombram em pesadelos recorrentes. Rebecca resolveu que precisava saber se defender.Herdeira da grupo empresarial "Exxon O'Neal" considerado maior grupo no país e fora dele, Apesar do título de princesa sua imagem estava longe de aparentar isso.Depois de 20 minutos ali no aeroporto, parada olhando para o horizonte relembrando o passado conclui que se seu pai não houvesse exigido sua presença naquele lugar ela jamais voltaria.Por fim chama um táxi e diz._ Para Lagoa das garças por favor. Derrepente o motorista olha para trás com olhos arregalados e quase lacrimejando exclama!_Rebecca, Becca Bianchi ? meu Deus !!! e mesmo você._ O homem trazia um brilho nos olhos e um largo sorriso no rosto. _ Pode dar- me um autógrafo? Apesar de morar fora do país Rebecca o rep
Os dois se sentaram, Gael pediu que trouxesse bolinhos de bacalhau de entrada e um vinho especial. _Sabes que ela voltou? perguntou Gael _Sim soube agora a pouco o tio me contou, está preocupado com ela. _ Escute Alessandro desista, deixe que o tio cuide disso de outra maneira, poderá se ferir e também feri- la. _A única que sairá ferida dessa vez será ela , isso eu garanto. Alessandro retrucou com o Ton amargo _ Alessandro nunca quis saber quem a atacou? não creio que ela o acusaria apenas para prejudica-lo. disse Gael _ Escute não estou aqui para discutir o caráter de sua amiga, tudo que sei é que nunca passou de uma menina mimada que sempre teve tudo a seus pés. _ Apenas acho que ela não inventaria. _ Então acha que eu a ataquei e que com toda certeza mereço o que me foi feito, se não fosse pelo Bryan estaria morto agora_ apenas porque a princesa teve uma crise de ciúmes do pai. Gael queria retrucar, mas se lembrava das condições do amigo e entendia seu rancor.
O telefone de Gael toca. _Alô Drika o que estás acontecendo? Alessandro já estava nos degraus da escada em direção a saída quando o ouve e volta parando sombrio na frente do amigo. _Onde estás? estou indo. Gael pergunta Ao desligar o telefone diz já de costas. _ Ela não voltou para casa. Fala olhando nos olhos de Alessandro com furia. Vendo que Alessandro o seguiria olha- o repreende o amigo. _Onde pensas que vais? Diabos Alessandro não estás satisfeito? O tempo fecha anunciando as fortes chuvas, com raios e trovões tão comuns nas noites de verão. Os dois homens entram cada um em seu carro enquanto de longe Gael grita furioso. _ Deixe a em paz. "Meia hora antes." Rebecca sai desesperada daquele lugar, aqueles olhos... aquele sorriso... era ele... Alessandro... Sabia que seria difícil encontrá-lo novamente, ao longo daqueles doze anos jamais o vira novamente, manteve aquém das notícias para evita-lo propositalmente, mas agora ele estava ali sem nenhuma distância dela
Na manhã seguinte Drika acordou presa entre os braços de Gael, confusa se perguntava como fôra parar naquela situação, empurrou o com força para acorda-lo. Ele abriu os olhos com uma expressão de que aquela era uma cena natural em sua vida, sorriu e disse. _ Bom dia. _O que pensa que está fazendo? _ Te cumprimentando não está vendo, e o que as pessoas fazem quando acordam não é? ele estava se divertindo com a expressão assustada dela. _Espere um pouco o que aconteceu aqui? ela estava muito preocupada se sentia culpada por ter concordado com aquele plano idiota e acabará bebendo demais, oh céus o que teria feito, sentiu as bochechas queimarem. _Você não se lembra? estou ofendido nunca uma mulher me esqueceu tão rápido assim, depois de eu entregar a ela o melhor de mim. com aquelas palavras Drika nem se quer olhou para trás saiu sem dar tempo a Gael de explicar que era uma brincadeira. _ Espere me deixe ao menos preparar um café para você. ele gritou enquanto ela
Ainda na sala de reunião todos estavam em choque, ninguém alí esperava aquela reação vinda de Rebecca e Marciano temia que sua sanidade mental não estivesse boa. Rebecca mantinha a cabeça apoiada no peito de Alessandro quando seu telefone tocou, por estar tão próxima ele viu o nome Colyn piscar na tela, sem se afastar dele Rebecca atende na frente de todos. _Oi sou eu Becca, ele chegou está aqui em minha casa. Alessandro pôde ouvir a voz do outro lado. Rebecca se afastou um pouco antes de dizer. _Irei agora buscá-lo, estou morrendo de saudade e sei que ele também está, não viveria sem meu amor. Aquelas palavras fizeram o coração de Alessandro gelar, então tudo aquilo não havia passado de um jogo de sedução, fôra uma armadilha preparada por ela para ficar com todas as ações da Exxon e ele acabara de cair. _ Senhores se me dão licença tenho um compromisso urgente, a felicidade estava estampada em seus olhos. Com a saída de Rebecca todos os olhares se voltaram para Alessa