O PRÍNCIPE

No carro Rebecca tem a sensação de estar sendo seguida olha mais uma vez o relógio e já está atrasada trinta minutos, pega o telefone e liga.

_ Marly desculpe, mas posso passar a noite aí com Colyn, estou preocupada com ele.

_ Claro Becca será bom assim matamos a saudade todos juntos.

Ela sente as pernas tremendo precisa despistar quem a está seguindo.

Alessandro está ficando impaciente já são 20:45 e Rebecca nem se quer atende o telefone.

Rebecca entra abraça Marly ela está trêmula, de pois de contar que está sendo seguida Marly reclama.

_ Sempre achei que seu tio a controlava demais.

_ Marly acha que aquele homem.... ela não conseguiu terminar

Marly a abraçou era como uma mãe para ela desde os treze anos sempre estiveram juntas.

_Fique calma pegue meu carro e saia pelos fundos. ela disse.

21:00 Alessandro já voltou para o quarto e assim que tira a camisa ouve o motor do carro olha pela sacada e vê um carro estranho estaciona enfia a camisa novamente resmungou consigo mesmo.

Pega o telefone e fala.

_ Lucas quem está aí? não atenderei ninguém.

ele está de mal humor.

Rebecca vai em direção a porta.

_Boa noite Srta Lucas a cumprimenta.

_ Boa noite quero ver o Alessandro pode chama-lo

_ Me perdoe mas ele já foi dormir senhora.

_Você não pode acorda- lo me custou muito chegar aqui preciso mesmo vê-lo.

Alessandro está do outro lado ouvindo a conversa dos dois, quem ela pensa que é, acha que pode fazer as coisas quando quer, porque ela não liga se quer tanto entrar

_Desculpe senhora ele não irá atender mais ninguém hoje.

Rebecca está visivelmente abalada senta na calçada e começa a chorar.

Lucas fica tenso com aquela situação.

_ Tudo bem senhora irei ver o que consigo fazer.

quando ele se vira, ela o abraça apertando contra si mesma.

_Não me deixe aqui tenho medo.

Antes que Lucas possa fazer qualquer coisa Alessandro abre a porta.

_O que está acontecendo aqui? pergunta furioso.

_ Senhor ela... Lucas não sabe o que dizer.

Ao ouvir a voz de Alessandro, Rebecca solta Lucas e o abraça ele a leva para dentro de casa.

Ele simplesmente não diz nada apenas a toma no colo e senta com ela em um sofá ninando-a como um bebê.

Alessandro já fez isso muitas vezes, sabe como acalma-la então ele sussurra em seu ouvido.

_ Eu estou aqui não deixarei que nada te aconteça.

Aos poucos Rebecca se acalma, ela beija Alessandro com paixão e em soluços diz.

_ Prometa que não me deixará... prometa que não morrera.

_Prometo, mas me diga o que a deixou assim

Ele ainda estava tentando tira-la completamente daquele ataque de Pânico ela ainda tremia muito e falava coisas desconectas.

Lucas chamou Dianna para esquentar o jantar novamente.

Dianna apareceu na porta da sala principal para anunciar o jantar e ficou profundamente triste ao ver Rebecca naquele estado de choque carinhosamente abaixou-se em sua frente olhando docemente em seus olhos disse.

_Ei eu lhe preparei uma deliciosa torta de limão, assim poderá comer olhando seu príncipe.

Mas o que ela pensa que está fazendo, eu disse que não queria que ela se lembrasse daquele moleque que gostou na infância, aos poucos Rebecca voltou a se acalmar enquanto Dianna falava mais sobre aquele amor de infância e Alessandro lhe dedicava olhares assassinos.

Finalmente ela estava totalmente fora daquele transe e foram para sala de jantar , Alessandro se aproximou de Dianna resmungando.

_ Pensei que tínhamos uma aliança? ele disse irritado

_Pensei que nossa aliança fosse para que ela se sentisse bem e não o senhor. Dianna cochichou.

Rebecca estava parada na porta da cozinha e perguntou.

_ Porque estão falando tão baixo?

_ O senhor Alessandro está me ameaçando por eu ter mencionado um certo príncipe que a fazia comer tortas de limão. ela disse sorrindo.

_Você... Você... É uma traidora e atrevida eu a mandarei embora.

Apesar das ameaças sua voz não tinha raiva.

Rebecca acabara de prestar atenção em como Alessandro estava lindo, com uma calça de tecido leve casual, na cor bege que marcava um pouco suas partes íntimas e uma linda camisa de gola V e mangas longas embora estivessem dobradas, vestido assim ele parecia estar escondido por uma cortina levemente transparente, atraente e sedutor.

_Alessandro você está lindo, ela disse de repente com um brilho no olhar.

_ Como vê não será bom para o senhor mandar-me embora eu a conheço muito bem. disse Dianna enquanto passava por eles e todos riram.

_ Então vou deixá-los a sós.

Quando já estava na porta gritou.

_Rebecca não esqueça a torta de limão e o príncipe.

Alessandro com uma expressão sombria disse vamos jantar você deve estar faminta.

Rebecca assentiu com a cabeça e começou a comer de tudo um pouco rapidamente.

_ Porque está comendo tão rápido assim? ele perguntou

_ Há doze anos não como torta de limão estou ansiosa.

_ E do que gosta mais da torta ou das lembranças? ele temia a resposta.

Ela o ignorou e foi para geladeira voltando com aquela m*****a torta nas mãos e um brilho no rosto que a deixava ainda mais linda.

_O que foi? ela perguntou vendo a frieza que emanava dele.

_ Nada.

Ela então sentou novamente a sua frente tirou uma fatia enorme da torta , fechou os olhos quando levou o primeiro pedaço a boca.

Ele sentia um frio percorrer sua alma e ao mesmo tempo queima-la de tanto ciúmes.

Não suportando a expressão de felicidade em seu rosto perguntou.

_ As lembranças do seu príncipe são tão boas a ponto de você ignorar que estou aqui, sem nem ao menos disfarçar a felicidade. ele estava furioso

_ Sim as lembranças são boas, mas revive-las e ainda melhor, tenho certeza de que meu príncipe está ainda mais belo.

Se ela não tivesse acabado de sair de uma crise ele a mandaria embora da sua casa e da sua vida.

Como era capaz ainda a pouco pediu para que ele não a deixasse, o que ela queria, tortura-lo?

Antes de se deixar levar pelo ódio ele precisava descobrir o que acontecera nas últimas 24:00 horas e para isso teria que suportar essa situação ridícula, ela bem em sua frente se derretendo toda por um príncipe idiota.

Ela se levantou com um pedaço de torta na colher indo na direção dele, vendo o que ela planejava disse.

_Eu não vou comer isso. falou em tom seco.

Ela sentou no colo dele sem uma única palavra, beijou lhe os lábios suavemente e disse soltando as palavras que mais pareciam gemidos.

_Faça isso por mim, meu maior desejo sempre fora experimenta-la em seus lábios e hoje você está ainda mais belo que todas as outras vezes meu príncipe.

Alessandro não acreditava no que acabara de ouvir, ela estava declarando que era para ele que olhava, que ele fôra seu amor desde a adolescência e continuava a ser agora, sentiu- se invadido por um fogo intenso que o queimara por inteiro.

_

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