Vida pacata
— E então?

— É gostoso — Respondi, ela parecia satisfeita com a minha resposta.

Às coisas eram agitadas na fazenda dos Bragança, o dia mal havia começado e já estávamos saindo pelas portas a fim de explorar a fazenda, o lugar pacato só tinha os animais como companhia o que para mim estava ótimo, sem câmeras, sem pessoas ricas esnobes, sem fofocas de ex colegas de trabalho, calcei as botas que eu havia trazido perfeitas para o passeio e prestei atenção enquanto Francisco me contava da fazenda.

— Daqui não precisamos de muito, tiramos quase todo o nosso alimento dos animais e da horta atrás da casa. Tem galinhas, bois e vacas, dois cavalos no celeiro, um burro. Plantamos tomate, cenoura, batata, chuchu, inhame, beterraba e até alface por que Carla gosta muito. — Sorri a menção da esposa dele e Francisco continuou — Nós temos mudas de açafrão, cheiro verde, pimenta, louro. Chá de boldo, transagem, pé de ariola, acerola bem ali.

Ele apontou para uma árvore infestada de acerola
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