Depois de uma perseguição intensa com James, Nathan conseguiu escapar, mas sua fuga deixou-o ferido e desesperado. O segundo tiro disparado por James quando ele estava fugindo, havia pegado de raspão em seu braço. Ele sabia que precisava de ajuda e pensou imediatamente em Kate, a prostituta que costumava contratar quando ainda namorava Olívia. A verdade é que o relacionamento que eles tinham era um pouco mais do que anfitrião e freguês! Eram de fato amantes. Kate sempre teve sentimentos de verdade por Nathan, que por outro lado sempre a enrolava mentindo que a tiraria dessa vida horrível de prostituição.
Nathan bateu à porta do modesto apartamento de Kate, com a respiração ofegante e a adrenalina ainda correndo em suas veias, olhava para todos os lados para saber se foi seguido ou não. Quando ela abriu a porta e viu seu rosto perturbado, soube imediatamente que algo estava errado. — Nathan! — exclamou ela um pouco surpresa. — Kate, preciso de um lugar para ficarArthur, mesmo enfrentando o tratamento do câncer, decidiu acompanhar Terrence na escolha do terno para o casamento. Sua aparência mais magra, com mais de dez quilos perdidos, e a pele pálida evidenciavam os efeitos da doença. Mesmo debilitado, Arthur mostrava determinação e amor ao estar presente nesse momento importante para seu filho. Seu olhar transmitia orgulho, apesar dos desafios físicos enfrentados. Essa presença na área nobre da cidade, em busca do terno perfeito, destacava a força e o apoio de um pai dedicado, mesmo em meio às dificuldades da saúde. — Então pai, o que acha desse aqui? — É uma bela escolha. — respondeu ele. — Ah, não. Não vai combinar com o vestido. — disse Sarah, que decidiu acompanhá-los justamente por esse motivo. Ajudar a escolher um terno que combinasse com a elegância e beleza do vestido da noiva. — E tem que combinar? — ele perguntou, Sarah recebeu a pergunta como de fosse a coisa mais
Olivia estava cada vez mais radiante, era visível a felicidade em seu olhar. Se alguns anos atrás alguém falasse para ela que ela se casaria e se apaixonaria por seu melhor amigo ela jamais acreditaria. Sabia que tudo acontecerá tão depressa mas sabia que o que estava fazendo era o certo. Já até havia esquecido como se metera em um relacionamento “forçado” por seu pai por causa das dívidas de jogo. Talvez até tivesse o perdoado lá no fundo. Alguns dias haviam se passado e estranhamente rápido, chegou a data da cirurgia de Arthur. Terrence e Sarah ficaram com ele enquanto estava sendo preparado para a cirurgia. Olivia estava acompanha Terrence também. — Como está se sentindo, pai? — perguntou Sarah. Apesar de terem suas desavenças, Sarah o amava muito. — Cansado. Mas agora, com sono. — ele sorriu fraco. — Eu tenho certeza que dará tudo certo. Sr. Sallow é um homem forte! Disse Olívia ao sorrir p
Cada passo, cada respiração, era parte de um plano meticuloso para alcançar seu objetivo final: vingar-se daqueles que haviam destruído sua família e seu passado. Nathan estava determinado, implacável e completamente focado em sua busca por justiça. A sua justiça.Atrás do hospital, em uma parte onde haviam vários containers para despejo de lixo hospitalar, Nathan encontrou-se com John. — Aí cara, cê sabe que o chefe ficou mais desconfiado de mim, né? — disse John ao passar uma sacola com roupas de enfermeiro para ele.— Imagino. Mas fique tranquilo, logo esse imbecil não será mais seu chefe! — disse Nathan ao conferir o conteúdo da sacola.— Trouxe o que eu pedi? — perguntou Nathan.— Claro, tá aqui. — John entregou para Nathan um frasco com um líquido transparente dentro e uma seringa e agulha.O olhar de Nathan era de euforia por estar tão próximo de seu objetivo.Após entregar a ampola e a seringa, John saiu cuidadosamente do local, observando ao redor para evitar ser visto.
Olivia ficou boquiaberta ao ver a cena em sua frente. — Aí meu Deus! — exclamou. — Droga! — disse Sarah. — Peraí, eu posso explicar... — disse ela sem graça. Olivia pegou Sarah e Mark aos beijos, na verdade aos amassos muito picantes na cozinha. — Srta. White... Os dois se distanciaram um do outro quase que instantaneamente. — Ok, espere aí, vocês... Vocês não são primos? — disse Olívia confusa. — É, a gente... É sim — respondeu Sarah um pouco nervosa. — Tá, olha. Quer saber. Isso é constrangedor, muito constrangedor. Mas não é problema meu... Acho que é melhor eu... Vou voltar pro quarto. — Não... Não precisa. Mark já estava de saída. — disse Sarah. — É, eu tava de saída. — ela falou ao dar um selinho em Sarah — Tchau. Ele se despediu sem jeito, Olívia acenou ainda envergonhada com a cena que vira. Então ela foi até a geladeira e pegou um pouco de água para beber. — Olha, eu juro que... — Não foi a primeira vez né? — Liv a interrompeu, um sorriso malic
Terrence fica surpreso ao ouvir Sarah abordar o assunto tão diretamente. Sua expressão se torna mais séria, as rugas em sua testa mostrando a tensão interna. — Desde quando você sabe? — sua voz soa calma, mas há uma nota de urgência e curiosidade em suas palavras.— Desde quando segui você e o papai quando você fez quinze anos, eu ouvi a conversa que ele teve com você, e também eu segui vocês até aquele... Aquele lugar fora da cidade. — Sarah explica, sua voz baixa e confessional, mostrando sua preocupação crescente. — Eu me escondi na parte de trás do carro. Lembra que a mamãe costumava deixar sacolas de roupas das compras dela no carro? Bem, foi assim. Ela parecia mais preocupada a cada frase, suas mãos se movendo involuntariamente como se estivesse buscando conforto.— Eu sei que é algo que está enraizado em nossa família, eu descobri isso mexendo nas coisas do papai quando ele não estava... Mas estou preocupada. Estou preocupada com você, com Olívia, com o futuro de todos nós.
— O senhor não sabe quanto tempo eu esperei por isso! — Nathan parecia feliz e calmo, mas o prazer da vingança era visível em seus olhos.— Talvez o senhor não se lembre realmente de mim. Deve pensar que sou apenas o ex-namorado maluco da Olívia. — Ele fechou as cortinas das janelas e as persianas para garantir a privacidade. Por fim, sentou-se na poltrona ao lado da cama de Arthur. Ele percebeu que o mesmo olhava para a porta a procura dos seguranças. — Os seus seguranças? Eles estão ocupados verificando as bombas que coloquei nas rodas do carro estacionado e uma irá explodir em cinco minutos, que me é tempo o suficiente com o senhor! Ele olhava para Arthur de uma forma calma, mas que não deixava de ser sinistra. Um jeito sádico! — Vincent Milenković. Esse nome significa alguma coisa para o senhor? — perguntou com seriedade. Arthur, ainda com a máscara de oxigênio, fez uma feição confusa. — Deixe-me refrescar sua
Após resolverem o problema do carro e mandarem um guincho os seguranças foram de volta a seus postos, mas quando chegaram havia uma equipe tentando fazer ressuscitação em Arthur, porem vão. Eles ficaram apavorados, saíram por apenas cinco minutos! — Chega, Smtih. Ele se foi. — disse o médico para a enfermeira que fazia as massagens e ela parou. O apito das máquinas apitando que o coração de Arthur já não batia mais. — Horário do óbito: 15h45min.Estavam nervosos! Como responderiam para Terrence sobre o ocorrido? Nesse mesmo momento Sarah, Olívia e Mark param em frente a sala. — O que é isso? O que está acontecendo? — perguntou ela ao se aproximar. A equipe terminava de desligar os equipamentos. — Senhora. — disse o médico que estava ali, sua voz média um tom compreensível e sensível — Ele teve um ataque cardíaco e infelizmente... Não resistiu. Sarah imediatamente começou a chorar e foi p
Como o médico estava ocupado Terrence exigiu olhar nas câmaras de segurança, para entender melhor o que aconteceu. Olívia já estava achando exagero da parte dele, mas ainda assim não falou nada e ficou do lado dele o tempo todo. — Senhor, a gravação de hoje de manhã. — disse o segurança do hospital mostrando em uma das telas de monitoramento. A gravação mostrou exatamente quando Sarah, Olívia e Mark saíram — tarde— para almoçar e então passou quinze minutos da saída deles e os seguranças receberam a chamada de Phil. Assim que eles saíram, é visto um enfermeiro, que olha bem para os lados antes de entrar na sala. — Pause! — disse Terrence — Dê zoom no nele. — pediu, e assim foi feito. Olivia congelou no mesmo instante. Paralisou de medo ao reconhecer a tatuagem pequena que havia no antebraço do enfermeiro enquanto ele colocava as luvas antes de entrar no quarto: um “A” de espadas. Uma tatuagem pequena, que apenas Olívia conseguiu