Olivia estava cada vez mais radiante, era visível a felicidade em seu olhar.
Se alguns anos atrás alguém falasse para ela que ela se casaria e se apaixonaria por seu melhor amigo ela jamais acreditaria. Sabia que tudo acontecerá tão depressa mas sabia que o que estava fazendo era o certo.Já até havia esquecido como se metera em um relacionamento “forçado” por seu pai por causa das dívidas de jogo. Talvez até tivesse o perdoado lá no fundo. Alguns dias haviam se passado e estranhamente rápido, chegou a data da cirurgia de Arthur. Terrence e Sarah ficaram com ele enquanto estava sendo preparado para a cirurgia. Olivia estava acompanha Terrence também. — Como está se sentindo, pai? — perguntou Sarah. Apesar de terem suas desavenças, Sarah o amava muito. — Cansado. Mas agora, com sono. — ele sorriu fraco. — Eu tenho certeza que dará tudo certo. Sr. Sallow é um homem forte! Disse Olívia ao sorrir pCada passo, cada respiração, era parte de um plano meticuloso para alcançar seu objetivo final: vingar-se daqueles que haviam destruído sua família e seu passado. Nathan estava determinado, implacável e completamente focado em sua busca por justiça. A sua justiça.Atrás do hospital, em uma parte onde haviam vários containers para despejo de lixo hospitalar, Nathan encontrou-se com John. — Aí cara, cê sabe que o chefe ficou mais desconfiado de mim, né? — disse John ao passar uma sacola com roupas de enfermeiro para ele.— Imagino. Mas fique tranquilo, logo esse imbecil não será mais seu chefe! — disse Nathan ao conferir o conteúdo da sacola.— Trouxe o que eu pedi? — perguntou Nathan.— Claro, tá aqui. — John entregou para Nathan um frasco com um líquido transparente dentro e uma seringa e agulha.O olhar de Nathan era de euforia por estar tão próximo de seu objetivo.Após entregar a ampola e a seringa, John saiu cuidadosamente do local, observando ao redor para evitar ser visto.
Olivia ficou boquiaberta ao ver a cena em sua frente. — Aí meu Deus! — exclamou. — Droga! — disse Sarah. — Peraí, eu posso explicar... — disse ela sem graça. Olivia pegou Sarah e Mark aos beijos, na verdade aos amassos muito picantes na cozinha. — Srta. White... Os dois se distanciaram um do outro quase que instantaneamente. — Ok, espere aí, vocês... Vocês não são primos? — disse Olívia confusa. — É, a gente... É sim — respondeu Sarah um pouco nervosa. — Tá, olha. Quer saber. Isso é constrangedor, muito constrangedor. Mas não é problema meu... Acho que é melhor eu... Vou voltar pro quarto. — Não... Não precisa. Mark já estava de saída. — disse Sarah. — É, eu tava de saída. — ela falou ao dar um selinho em Sarah — Tchau. Ele se despediu sem jeito, Olívia acenou ainda envergonhada com a cena que vira. Então ela foi até a geladeira e pegou um pouco de água para beber. — Olha, eu juro que... — Não foi a primeira vez né? — Liv a interrompeu, um sorriso malic
Terrence fica surpreso ao ouvir Sarah abordar o assunto tão diretamente. Sua expressão se torna mais séria, as rugas em sua testa mostrando a tensão interna. — Desde quando você sabe? — sua voz soa calma, mas há uma nota de urgência e curiosidade em suas palavras.— Desde quando segui você e o papai quando você fez quinze anos, eu ouvi a conversa que ele teve com você, e também eu segui vocês até aquele... Aquele lugar fora da cidade. — Sarah explica, sua voz baixa e confessional, mostrando sua preocupação crescente. — Eu me escondi na parte de trás do carro. Lembra que a mamãe costumava deixar sacolas de roupas das compras dela no carro? Bem, foi assim. Ela parecia mais preocupada a cada frase, suas mãos se movendo involuntariamente como se estivesse buscando conforto.— Eu sei que é algo que está enraizado em nossa família, eu descobri isso mexendo nas coisas do papai quando ele não estava... Mas estou preocupada. Estou preocupada com você, com Olívia, com o futuro de todos nós.
— O senhor não sabe quanto tempo eu esperei por isso! — Nathan parecia feliz e calmo, mas o prazer da vingança era visível em seus olhos.— Talvez o senhor não se lembre realmente de mim. Deve pensar que sou apenas o ex-namorado maluco da Olívia. — Ele fechou as cortinas das janelas e as persianas para garantir a privacidade. Por fim, sentou-se na poltrona ao lado da cama de Arthur. Ele percebeu que o mesmo olhava para a porta a procura dos seguranças. — Os seus seguranças? Eles estão ocupados verificando as bombas que coloquei nas rodas do carro estacionado e uma irá explodir em cinco minutos, que me é tempo o suficiente com o senhor! Ele olhava para Arthur de uma forma calma, mas que não deixava de ser sinistra. Um jeito sádico! — Vincent Milenković. Esse nome significa alguma coisa para o senhor? — perguntou com seriedade. Arthur, ainda com a máscara de oxigênio, fez uma feição confusa. — Deixe-me refrescar sua
Após resolverem o problema do carro e mandarem um guincho os seguranças foram de volta a seus postos, mas quando chegaram havia uma equipe tentando fazer ressuscitação em Arthur, porem vão. Eles ficaram apavorados, saíram por apenas cinco minutos! — Chega, Smtih. Ele se foi. — disse o médico para a enfermeira que fazia as massagens e ela parou. O apito das máquinas apitando que o coração de Arthur já não batia mais. — Horário do óbito: 15h45min.Estavam nervosos! Como responderiam para Terrence sobre o ocorrido? Nesse mesmo momento Sarah, Olívia e Mark param em frente a sala. — O que é isso? O que está acontecendo? — perguntou ela ao se aproximar. A equipe terminava de desligar os equipamentos. — Senhora. — disse o médico que estava ali, sua voz média um tom compreensível e sensível — Ele teve um ataque cardíaco e infelizmente... Não resistiu. Sarah imediatamente começou a chorar e foi p
Como o médico estava ocupado Terrence exigiu olhar nas câmaras de segurança, para entender melhor o que aconteceu. Olívia já estava achando exagero da parte dele, mas ainda assim não falou nada e ficou do lado dele o tempo todo. — Senhor, a gravação de hoje de manhã. — disse o segurança do hospital mostrando em uma das telas de monitoramento. A gravação mostrou exatamente quando Sarah, Olívia e Mark saíram — tarde— para almoçar e então passou quinze minutos da saída deles e os seguranças receberam a chamada de Phil. Assim que eles saíram, é visto um enfermeiro, que olha bem para os lados antes de entrar na sala. — Pause! — disse Terrence — Dê zoom no nele. — pediu, e assim foi feito. Olivia congelou no mesmo instante. Paralisou de medo ao reconhecer a tatuagem pequena que havia no antebraço do enfermeiro enquanto ele colocava as luvas antes de entrar no quarto: um “A” de espadas. Uma tatuagem pequena, que apenas Olívia conseguiu
Estava tudo muito calmo e silencioso apenas alguns barulhos distantes vindos dos corredores do hospital. Olívia abriu os olhos, e calmamente tentou se sentar. Terrence ao ver que ela havia acordado, se levantou da poltrona e foi até ela. — Vai com calma, Liv. — ele disse ao ver que ela pareceu ter dificuldade em se sentar. — Tá tudo bem? Está sentindo alguma coisa? — Só um pouco de tontura. Por quanto tempo eu fiquei desmaiada? — Quarenta minutos. — ele respondeu ao segurar carinhosamente sua mão. — Então aquilo aconteceu mesmo. Foi ele? — seus olhos marejaram. — Sim. — respondeu ele. — É tudo culpa minha, Terry! — ela disse ao começar a chorar. — Não, não é. Fica calma, amor! — disse ao abraça-la. — Se tem alguém a se culpar esse alguém não é você! Ele secou as lágrimas dela com os polegares, procurando seu olhar. — Agora, fique tranquila. Não que
O funeral de Arthur Sallow foi um evento marcante que atraiu a atenção de muitos, tanto da alta sociedade britânica quanto dos círculos mais obscuros da máfia que ele secretamente liderava. A cerimônia foi realizada em uma antiga e imponente igreja, com uma atmosfera carregada de emoções conflitantes. Terrence estava de pé ao lado do caixão, seu rosto marcado pela dor da perda e pelo peso da responsabilidade que agora recaía sobre seus ombros. Ele olhava para o corpo do pai com uma mistura de respeito e conflito interno, lembrando-se dos ensinamentos que recebera e das circunstâncias obscuras que envolviam o legado de Arthur. Olívia estava ao lado dele, segurando firmemente sua mão enquanto compartilhavam o luto pela perda de Arthur. Sarah, mantinha-se composta, mas seus olhos revelavam a tristeza profunda que sentia pela partida do pai. Ela admirava Arthur e sua capacidade de manter a família unida e protegida, mesmo nas situações mais perigosas e desafiadoras. Agora, sem ele, ela