Com urgência, Terrence se levantou da cama e começou a se vestir.— Onde você vai? — perguntou Olívia, preocupada.— Vou resolver isso. Mas você fica aqui! Vou reforçar a segurança na casa. Vou fazer algumas ligações. — respondeu ele, determinado.Olivia também começou a se vestir.— Não vou deixar você ir sozinho! E se ele fizer alguma coisa, estiver armado, sei lá? Não, eu vou junto! — insistiu Olívia, com um tom de preocupação em sua voz.— É exatamente por isso que não quero que vá. — ele a abraçou, sentindo sua aflição — Prometo que vou tomar cuidado. Mas você tem que me prometer que vai ficar aqui e me esperar? — ele segurou delicadamente o rosto dela, olhando profundamente em seus olhos.— Tudo bem, mas não demore. — concordou Olívia, cedendo à preocupação dele.Ele então foi ao armário do quarto, abriu um compartimento de fundo falso onde havia um cofre, digitou a senha e pegou uma arma, colocando-a disfarçadamente na cintura sob o paletó. Olivia ficou um pouco chocada, mas e
— Mas por que falar de um assunto tão tenso na hora do jantar, não é mesmo? — disse Arthur — Eu tenho novidades. Falei com o padre Pierre, ele me mandou as datas livres mais próximas que ele tem, então só basta vocês decidirem! — Ótimo — disse Olívia — E quando ele vai estar livre? — No dia 25 deste mês. — ele respondeu calmamente. Olívia quase se engasgou. — Você está bem? — disse Terry — Bebê um pouco de água. — ele deu um copo d’água para ela que ao beber logo parou de tossir. — Isso é semana que vem! — disse ela mais calma. — Pai, não é um pouco precipitado? — No próximo mês ele não terá nenhum dia livre, e bem, pensei que a prima vera é uma ótima estação para um casamento ao ar livre. Não era o que você e Olívia estavam querendo? — É, sim. Ao ar livre. Sarah ria baixinho ao ver o diálogo. Para ela era esquisito ver sua melhor amiga se casando com seu irmão. — Nesse caso devemos escolher nossos padrinhos. E logo! — disse Olívia sentindo um pouco de a
Foi uma noite difícil para Olívia, lutando para encontrar o sono em meio às preocupações e incertezas que a assombrava. Eventualmente, após algumas horas ela conseguiu mergulhar em um sono inquieto. Diferente dela, Terry mal conseguiu fechar os olhos. Sua mente estava tomada por pensamentos tumultuados, todos relacionados a capturar Nathan e proteger Olívia. No silêncio da noite, sua respiração estava irregular, seu coração batendo forte de preocupação. Questionamentos dolorosos ecoavam em sua mente: será que seu amor era forte o suficiente para aceitar uma criança que não fosse do seu sangue? E ainda mais, sendo filho de seu rival As horas arrastaram-se lentamente, cada momento trazendo à tona novas dúvidas e temores, transformando a noite em um teste angustiante para os sentimentos e lealdade de Terry.Enquanto isso, Mark e John — capangas da Máfia — tentavam descobrir os passos de Nathan.— Caralho! Quando o Terrence descobrir isso vai ficar puto com a gente. — falou Mark, sua
A tensão era palpável no ambiente enquanto os espectadores se aglomeravam em volta do ringue clandestino, suas vozes ecoando em um coro de expectativa e adrenalina. Dois homens fortes enfrentavam-se sem concessões, cientes de que apenas um deles sairia vivo daquele confronto mortal. Os lutadores, movidos pela pura necessidade de sobreviver, lançavam-se um contra o outro com fúria selvagem, seus corpos exibindo as marcas da luta, seus rostos inchados e ensanguentados. Cada movimento era calculado, cada esquiva uma tentativa desesperada de evitar o golpe fatal que poderia selar seu destino ali mesmo. Estavam exaustos mas se mantinham de pé, meio cambaleando. Enquanto a luta se desenrolava, era claro para todos os presentes que aqueles homens não estavam lutando por honra, glória ou mesmo pela própria vida, mas sim pela única coisa que os movia: dinheiro.Terrence observava a cena com frieza e desinteresse evidentes. Sua mente parecia distante, mesmo que tentasse se concentrar. A
Terrence estava exausto. O susto com a possibilidade de uma gravidez iminente o deixou chocado, especialmente porque Olívia saiu sozinha sem considerar as consequências. Ele decidiu dar espaço para que ela se acalmasse e foi tomar um banho, desejando renovar suas energias, mesmo com poucas horas de sono disponíveis antes de voltar para a empresa. Enquanto isso, Olívia permanecia sentada na cozinha, irritada com o desentendimento com Terrence. Ela começou a questionar se suas reações estavam corretas, ponderando se não teria sido um pouco exagerada, especialmente considerando o trauma que carregava das faltas de Nathan em seu relacionamento anterior. — Droga, o que eu estou fazendo? — pensou alto consigo mesma. Determinada a se desculpar, Olívia retornou ao quarto onde encontrou Terrence deitado e dormindo profundamente. Com cuidado, ela fechou a porta para não perturbá-lo e deitou ao seu lado, envolvendo-o em um abraço caloroso. Sentiu as mãos dele encontrand
— Pai. — Terrence começou calmamente ao se sentar na cama ao lado dele — Padre Pierre esteve aqui; marcamos a data para o dia 10 de maio. — Isso será duas semanas depois da minha cirurgia. Está bem. — disse o pai com voz cansada. — Decidimos que seria melhor; o senhor estará mais descansado, provavelmente já quase recuperado. Assim, poderá estar em um casamento perto de várias pessoas. — Tudo bem, por mim. Se vocês decidiram juntos, está tudo bem. — Quais os planos para hoje, pai? — perguntou Terrence. — Hoje você precisa fechar contrato com um senador americano chamado Bryan Williams; é importante que ele invista. Quanto ao outro trabalho, vou mantendo você informado durante o dia. — Não isso, pai. Perguntei sobre seus planos, o que você vai fazer? — Eu tenho mais uma sessão de radioterapia, para tentar fazer o tumor parar de crescer. E durante essa semana terei mais alguns exames.
— Da primeira vez eu tive paciência com você. Meu pai queria que eu te matasse, mas eu conversei com ele e tive misericórdia. Apenas te arranquei uma das mãos. — Terrence estava visivelmente zangado com ele — Mas quer saber, viciados no trabalho é isso. É claro que você sentiria vontade de usar mesmo a gente dando pra você essa coca como parte do pagamento. Você é um viciado de merda! O que eu poderia esperar. Ele disse com as mãos na cintura, pensando no que fazer. — Ele tem família próxima ou amigos? — perguntou para o capanga que estava perto dele com um pé de cabra. — Não senhor, todo mundo abandonou ele por causa do vício. — Está vendo o quê essa merda fez com você? — disse Terrence. — E é por isso que eu sempre incentivei meu pai a investir nas campanhas contra drogas, pra que não houvessem mais imbecis como você nessa merda de cidade. Vocês parecem zumbis! Fazem mal a pessoas boas que ainda
Já havia anoitecido quando Terrence chegou em casa, ele antes de entrar fez questão de ver se não havia ninguém em casa, pois estava com as roupas sujas. Então assim que teve certeza que não havia ninguém além dos empregados, entrou e foi direto para o quarto, pegou a primeira roupa que viu e foi para o banheiro tomar um banho, deixando as roupas sujas no chão. Ficou por um tempo esfregando as mãos para tirar o sangue seco. Deixou depois a água escorrer pelo corpo. Ele estava exausto! Não sabia como seu pai conseguiu manter tudo aquilo por tanto tempo. Então finalmente pegou a toalha para se enxaguar e saiu do box. — Terry? — ouviu a voz de Olívia e gelou. Ela entrou no banheiro e o abraçou— Você chegou cedo! E... — ela olhou para as roupas no chão Por um momento ele ficou em pânico, o que ele explicaria quando ela visse sangue nas roupas dele? Mas logo se acalmou, ele saberia o que dizer. — O que aconteceu? Você está machucado? — disse ao examinar cada parte que pode do corpo