Ricardo

Amanda ficou por um tempo calada, pensativa enquanto se dirigia à última cama.

— Esse é o meu canto. Como pode ver, nada muito luxuoso, senhor empresário. Sente-se.

Eu me sentei. A cama não era dura, mas também não era das mais confortáveis. O quarto era grande, tinha amplas janelas, mas precisava de uma reforma. Uma que eu sinceramente não estava a fim de custear de forma alguma. E foi essa percepção que fez com que eu começasse a falar novamente.

— Pode mudar essa condição aceitando minha oferta.

— Gosto de como você é direto. — Ela jogou o paletó para mim, foi até a cômoda e pegou um novo sutiã e uma blusa em uma de suas gavetas. — Como pode ver, não há muita privacidade aqui, então não fique retraído, nem se gabe.

E virando de costas, retirou o sutiã, colocou o outro e vestiu a blusa. É claro que não passou nenhuma maldade em minha cabeça, mas ela poderia ao menos ter avisado antes, para não me deixar tão desconcertado.

— Você já viu uma mulher nua antes, não é? Está vermelho com
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